sábado, 29 de abril de 2017

Pelo Estadual, Sub-17 goleia o Elosport em Cotia


O sábado foi de Tricolor em campo no Centro de Formação de Atletas Presidente Laudo Natel, em Cotia, e as equipes Sub-15 e Sub-17 somaram mais vitórias para a base #MadeInCotia. As duas equipes atuaram em jogos pelo Campeonato Paulista contra o Elosport e conseguiram dois triunfos.

Às 9h, o time mais jovem, comandado por Rafael Paiva, venceu o rival por 2 a 1 – Gabriel fez o primeiro gol são-paulino, e o segundo foi contra. Em seguida, o Sub-17 goleou o rival por 6 a 0 com três gols de Brenner - Hiagão, Helinho e Marcos completaram o placar.

Os são-paulinos voltam a jogar no próximo sábado (06). Os tricolores vão até Barueri, no CT Vila Porto, encarar o Oeste. Os jogos começam às 9h, com o Sub-15 em campo, e às 11h é a vez da equipe juvenil. As partidas têm entrada livre para a torcida.

Rogério calibra o ataque


O técnico Rogério Ceni calibrou a pontaria do ataque tricolor na manhã deste sábado (29), no Centro de Treinamento da Barra Funda, e encerrou a primeira etapa da intertemporada de 2017. O treinador comandou uma série de atividades ofensivas que ajustaram o setor e afiaram as finalizações dos centroavantes.

Após o aquecimento, o comandante são-paulino dividiu o elenco em dois grupos e reuniu os homens de frente no campo principal do CT – enquanto isso, os outros atletas trabalharam sob os cuidados do auxiliar Michael Beale, que ditou o ritmo de um exercício técnico em campo reduzido.

Na primeira parte, Rogério começava as jogadas pelo meio e acionava os volantes, que acionavam os armadores pelas pontas. Então, os meias-atacantes tinham que efetuar os cruzamentos para os atacantes, que deram trabalho aos goleiros - nesta atividade, o treinador montou duas equipes, que alternavam as investidas contra os arqueiros.

Depois, já com todo o grupo e uma série de alterações durante o coletivo, o treinador comandou um trabalho tático e orientou os defensores. Por fim, uma nova atividade de finalizações e exercícios de alongamento encerraram os ajustes deste final de semana.

O lateral-direito Buffarini, que se recupera de um estiramento no músculo adutor da perna esquerda, iniciou a transição do Reffis para o gramado e correu em volta do campo supervisionado pelos fisioterapeutas. Lesionado, o argentino não atua desde o duelo de ida da quarta fase da Copa do Brasil, diante do Cruzeiro, no Morumbi, no dia 13 de abril. De lá para cá, o camisa 18 desfalcou o time nos últimos três jogos.

Seguindo a programação da comissão técnica, o elenco foi liberado após o treino desta manhã e poderá descansar neste domingo (30). A reapresentação está marcada para a próxima segunda-feira (1º de maio), às 14h30, no CT da Barra Funda.

O time são-paulino se prepara para encarar o Defensa y Justicia-ARG no dia 11 de maio, no Morumbi, pelo duelo de volta da primeira fase da Sul-Americana, além de ter a estreia do Campeonato Brasileiro pela frente – no dia 14, em Belo Horizonte, o São Paulo enfrentará o Cruzeiro na rodada de abertura da competição nacional.

Infância no interior e obsessão pela vitória, Renan Ribeiro conta sua história


18176244_1299698510138146_1674628995_o.jpg
Com a ‘pausa’ no calendário da equipe durante a intertemporada, o site oficial do clube aproveita para contar a história de alguns personagens no elenco de Rogério Ceni. E o goleiro Renan Ribeiro, que vive a sua melhor fase no Tricolor, abre a série de perfis. Filho de mãe fotógrafa e pai caminhoneiro, o camisa 30 recordou a sua infância em Ribeirão Preto e revelou a sua obsessão pela vitória que o fez abrir mão de outras modalidades pelo futebol.

“Sou um cara tranquilo, família e que gosta de aproveitar o tempo com a minha esposa e a minha filha. Sou caseiro, mas já gostei muito de ficar na rua quando era garoto (risos). Tomei muito puxão de orelha por isso, mas tive uma infância feliz e só posso agradecer aos meus pais. Eu tinha muita energia e gostava de bicicleta, pipa, bolinha de gude...Chegava da escola e já corria para a rua. E, claro, desde criança jogava futebol”, relembra o arqueiro, que tomou gosto pelo esporte ainda no interior paulista.

“Amo esporte e sempre gostei de competir. Fiz natação, judô, e jiu-jitsu. Participava de campeonatos, mas me encantei mais pelo futebol. Como não aceito perder e não disputo por brincadeira, decidi me dedicar mais ao futebol e então deixei as outras modalidades”, revela Renan, que aos dez anos de idade já estava embaixo das traves.

“Comecei em uma escolinha do meu bairro e jogava na linha. E durante uma final faltou o goleiro: como eu era grande, fui para o gol e estou até hoje (risos). Me apaixonei pela posição e não quis mais sair do gol”, conta o goleiro, que aos 13 anos deixou a família para trás, em Ribeirão Preto, e se mudou para Belo Horizonte em busca do sonho de seguir carreira.

“Foi neste momento, quando fui para o Atlético-MG, que a ficha caiu e percebi que poderia me tornar um atleta profissional. Não foi fácil. Treinava de dia e chorava de noite porque sentia saudade dos meus familiares. Mas encarei tudo de frente e com ambição cheguei até aqui”, afirma o arqueiro, fã de Rogério Ceni e Taffarel. “Foram grandes profissionais, que conquistaram muita coisa e serviram de exemplo para muitos”.

O futebol deu amigos ao goleiro - como Diego Tardelli que defendeu o Tricolor e foi seu companheiro no Atlético-MG - e proporcionou momentos inesquecíveis: disputar os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, trabalhar ao lado do ídolo Rogério Ceni e vestir pela primeira vez o manto são-paulino. “Profissionalmente, estrear pelo São Paulo foi o momento mais marcante na minha carreira”, diz o camisa 30, que chegou ao clube em 2013 e debutou dois anos depois, na vitória sobre a Portuguesa por 3 a 0, pelo Campeonato Paulista de 2015.

“Quanto mais eu observo o futebol, mais eu aprendo e tenho vontade de vencer. Sou um cara feliz por ter chegado até aqui, mas quero mais. Trabalho todos os dias para aproveitar esta chance e tenho o sonho de conquistar títulos pelo São Paulo. O dia em que eu perder estes objetivos, não fará sentido estar aqui. E por isso tento corresponder da melhor maneira possível para ter uma trajetória vitoriosa pelo clube. Que seja assim nesta temporada”, finaliza.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Elenco finaliza testes e avaliações


O elenco finalizou na manhã desta quinta-feira (27) a primeira etapa da intertemporada, que neste início reservou uma série de testes e avaliações para os jogadores. Os atletas alternaram as atividades realizadas na reapresentação da última quarta (26) e encerraram os trabalhos físicos estipulados pela comissão técnica.

Logo cedo, na fisiologia, os jogadores realizaram um teste de impulsão vertical que serviu para medir a altura que os atletas alcançam, a forma como 'aterrissam' após os saltos, a força explosiva e a potência dos membros inferiores. Os fisiologistas Rogério Neves e Marco Aurélio Melo também fizeram uma análise de composição corporal que mediu o percentual de gordura e massa muscular do elenco com o intuito de fazer os ajustes comparados ao início do ano.

Na sequência, no Reffis, os fisioterapeutas Ricardo Sasaki, Alessandro Pereira e Bruno Nestlehner comandaram o teste isocinético. A avaliação, utilizada para detectar equilíbrio muscular e nível de força, exigiu bastante dos são-paulinos. Depois, com o preparador Pedro Campos, os tricolores fizeram um circuito físico na academia do Reffis com uma série de exercícios aeróbios e de fortalecimento muscular.

Enquanto isso, no campo, a outra metade do grupo fez o Yo-Yo Test com o preparador Zé Mário Campeiz. O 'Yo-Yo Test' é uma importante ferramenta que determina o nível da capacidade individual e exige bastante esforço físico dos jogadores. Quanto mais alto é o nível da competição, melhores serão os resultados e o desempenho dos atletas na avaliação. Sinais sonoros determinavam o ritmo da atividade, enquanto o jogador tinha que alcançar a marca antes do 'apito'.

O teste durou até os comandados de Rogério Ceni sentirem-se incapacitados, cansados ou quando não atingiam as demarcações antes dos sinais sonoros. Dessa forma, o teste avaliou quantas vezes o atleta conseguiu o maior número possível de deslocamentos dentro do estímulo sonoro. Por fim, uma corrida no gramado finalizou os trabalhos desta manhã.

Seguindo a programação da comissão técnica, o elenco trabalhará novamente na tarde desta quinta-feira para dar sequência aos ajustes de olho na sequência da Sul-Americana e na estreia do Campeonato Brasileiro. O Tricolor se prepara para encarar o Defensa y Justicia-ARG no dia 11 de maio, no Morumbi, pelo duelo de volta da primeira fase da Sul-Americana.

Tricolores abrem trabalhos com bola na intertemporada


Após uma série de testes e avaliações na manhã desta quinta-feira (27), que complementaram os trabalhos realizados na reapresentação da última quarta (26), o elenco trabalhou pela primeira vez com bola na intertemporada 2017. Nesta tarde, no Centro de Treinamento da Barra Funda, o técnico Rogério Ceni comandou uma atividade técnica-tática que abriu a nova etapa no processo de preparação do Tricolor.

O time são-paulino se prepara para encarar o Defensa y Justicia-ARG no dia 11 de maio, no Morumbi, pelo duelo de volta da primeira fase da Sul-Americana, além de ter a estreia do Campeonato Brasileiro pela frente – no dia 14, em Belo Horizonte, o São Paulo enfrentará o Cruzeiro na rodada de abertura da competição nacional

Com as eliminações no Campeonato Paulista e na Copa do Brasil, a comissão técnica são-paulina armou uma programação de olho na sequência da temporada. Na reapresentação, o grupo passou por um verdadeiro ‘check-up’ antes de trabalhar com bola pela primeira vez com o treinador neste período de ajustes.

Os atletas fizeram análise de composição corporal, teste de impulsão vertical, 'Yo-Yo Test' - importante ferramenta que determina o nível da capacidade individual e exige bastante esforço físico dos jogadores - e teste isocinético - avaliação, utilizada para detectar equilíbrio muscular e nível de força.

Na manhã desta sexta-feira (28), novamente no Centro de Treinamento da Barra Funda, o elenco dará sequência aos trabalhos orientados por Rogério Ceni.

Pratto avalia pontos positivos e negativos da equipe pela reabilitação


DSC_0987.JPG
Um dos atletas mais experientes e decisivos do elenco, o atacante Lucas Pratto concedeu coletiva de imprensa nesta quinta-feira (27) e avaliou os pontos positivos e negativos do Tricolor nesta primeira etapa do ano. Após as participações na Copa do Brasil e no Campeonato Paulista, o camisa 14 quer aproveitar a intertemporada para fortalecer o Tricolor na sequência da Sul-Americana e na estreia do Campeonato Brasileiro.

“Sabemos porque perdemos e fomos eliminados. Pelos jogos que perdemos em casa, porque fomos bem como visitantes. Temos de melhorar detalhes, que estamos deixando passar, como bola parada, desatenções em contra-ataque e às vezes de posicionamento. Temos dez, 15 dias para trabalhar. Além disso, temos que manter o que estávamos fazendo bem, que era pressionar no ataque e recuperar a bola o mais longe possível. Temos que ter mais posse de bola, sem jogar devagar e ser mais agressivo como antes”, avaliou o centroavante, que acrescentou.

“É chato ter ficado fora das finais do Campeonato Paulista e também não poder lutar pelo título da Copa do Brasil. Mas depois, se temos tempo para treinar, com será agora para a disputa do Campeonato Brasileiro, é compreensível que isso seja possível agora. Mas, obviamente, ficamos tristes e um pouco decepcionados”, acrescentou Lucas Pratto.

De acordo com o goleador, a postura da equipe na vitória sobre o Cruzeiro (2 x 1) na última semana, no Mineirão, pelo torneio nacional, tem que ser mantida pela equipe na sequência da temporada. “Temos que fazer como em Belo Horizonte: tivemos um jogo ofensivo, como o treinador gosta, com posse de bola e um estilo de jogo mais vertical. Temos de fazer mais isso e treinar bem nesses 15 dias. Por mais que a gente não tenha jogado bem lá, controlamos o jogo. Temos de ser agressivos, e o treinador vai fazer isso nos próximos dias”, opinou o atacante, que emendou.

“Acho que dá para repetir aquele desempenho e corrigir algumas coisas para ter um time mais forte. Acho que aquele jogo foi um dos melhores do ano para o time e temos de ter como exemplo”, completou. Contratado no início da temporada, o camisa 14 vive grande fase no Tricolor: balançou as redes sete vezes, sendo seis de cabeça, em 12 jogos pelo clube.

“Foi a primeira vez que fiz tanto gol de cabeça. No Atlético-MG tive seis, sete em dois anos. Aqui fiz seis. São fases. Às vezes, quando você chuta não entra, e de cabeça entra. O mais importante é tentar finalizar bem as situações de gol que tenho. Cumprir minhas metas de gols. Se é de cabeça, de pé, todos valem. Quando gol de bicicleta começar a valer dois, três, aí vou tentar fazer (risos)”, finalizou.

São-paulinos aprimoram o contragolpe


A intertemporada tricolor contou com novos ajustes na manhã desta sexta-feira, no CT da Barra Funda, sob o comando do técnico Rogério Ceni. O treinador comandou uma atividade que aprimorou o contragolpe da equipe e exigiu bastante efetividade dos jogadores no setor ofensivo.

Após o aquecimento, o comandante reuniu os jogadores e passou as instruções para o treino, que foi intenso e contou com boa participação dos atletas. No treino de contra-ataque, os jogadores começavam as jogadas na defesa e partiam em velocidade, no três contra dois, com a missão de envolver a defesa e buscar a finalização.

Assim que finalizavam as investidas ou eram desarmados, os homens de frente tinham que impedir a resposta dos adversários, que desciam em velocidade em um novo contragolpe. Depois, para complementar os trabalhos desta manhã, um técnico-tático encerrou as atividades desta sexta-feira.

O time são-paulino se prepara para encarar o Defensa y Justicia-ARG no dia 11 de maio, no Morumbi, pelo duelo de volta da primeira fase da Sul-Americana, além de ter a estreia do Campeonato Brasileiro pela frente – no dia 14, em Belo Horizonte, o São Paulo enfrentará o Cruzeiro na rodada de abertura da competição nacional.

São-paulinos aprimoram o contragolpe


A intertemporada tricolor contou com novos ajustes na manhã desta sexta-feira, no CT da Barra Funda, sob o comando do técnico Rogério Ceni. O treinador comandou uma atividade que aprimorou o contragolpe da equipe e exigiu bastante efetividade dos jogadores no setor ofensivo.

Após o aquecimento, o comandante reuniu os jogadores e passou as instruções para o treino, que foi intenso e contou com boa participação dos atletas. No treino de contra-ataque, os jogadores começavam as jogadas na defesa e partiam em velocidade, no três contra dois, com a missão de envolver a defesa e buscar a finalização.

Assim que finalizavam as investidas ou eram desarmados, os homens de frente tinham que impedir a resposta dos adversários, que desciam em velocidade em um novo contragolpe. Depois, para complementar os trabalhos desta manhã, um técnico-tático encerrou as atividades desta sexta-feira.

O time são-paulino se prepara para encarar o Defensa y Justicia-ARG no dia 11 de maio, no Morumbi, pelo duelo de volta da primeira fase da Sul-Americana, além de ter a estreia do Campeonato Brasileiro pela frente – no dia 14, em Belo Horizonte, o São Paulo enfrentará o Cruzeiro na rodada de abertura da competição nacional.

Tricolores abrem trabalhos com bola na intertemporada


Após uma série de testes e avaliações na manhã desta quinta-feira (27), que complementaram os trabalhos realizados na reapresentação da última quarta (26), o elenco trabalhou pela primeira vez com bola na intertemporada 2017. Nesta tarde, no Centro de Treinamento da Barra Funda, o técnico Rogério Ceni comandou uma atividade técnica-tática que abriu a nova etapa no processo de preparação do Tricolor.

O time são-paulino se prepara para encarar o Defensa y Justicia-ARG no dia 11 de maio, no Morumbi, pelo duelo de volta da primeira fase da Sul-Americana, além de ter a estreia do Campeonato Brasileiro pela frente – no dia 14, em Belo Horizonte, o São Paulo enfrentará o Cruzeiro na rodada de abertura da competição nacional

Com as eliminações no Campeonato Paulista e na Copa do Brasil, a comissão técnica são-paulina armou uma programação de olho na sequência da temporada. Na reapresentação, o grupo passou por um verdadeiro ‘check-up’ antes de trabalhar com bola pela primeira vez com o treinador neste período de ajustes.

Os atletas fizeram análise de composição corporal, teste de impulsão vertical, 'Yo-Yo Test' - importante ferramenta que determina o nível da capacidade individual e exige bastante esforço físico dos jogadores - e teste isocinético - avaliação, utilizada para detectar equilíbrio muscular e nível de força.

Na manhã desta sexta-feira (28), novamente no Centro de Treinamento da Barra Funda, o elenco dará sequência aos trabalhos orientados por Rogério Ceni.

Pratto avalia pontos positivos e negativos da equipe pela reabilitação


DSC_0987.JPG
Um dos atletas mais experientes e decisivos do elenco, o atacante Lucas Pratto concedeu coletiva de imprensa nesta quinta-feira (27) e avaliou os pontos positivos e negativos do Tricolor nesta primeira etapa do ano. Após as participações na Copa do Brasil e no Campeonato Paulista, o camisa 14 quer aproveitar a intertemporada para fortalecer o Tricolor na sequência da Sul-Americana e na estreia do Campeonato Brasileiro.

“Sabemos porque perdemos e fomos eliminados. Pelos jogos que perdemos em casa, porque fomos bem como visitantes. Temos de melhorar detalhes, que estamos deixando passar, como bola parada, desatenções em contra-ataque e às vezes de posicionamento. Temos dez, 15 dias para trabalhar. Além disso, temos que manter o que estávamos fazendo bem, que era pressionar no ataque e recuperar a bola o mais longe possível. Temos que ter mais posse de bola, sem jogar devagar e ser mais agressivo como antes”, avaliou o centroavante, que acrescentou.

“É chato ter ficado fora das finais do Campeonato Paulista e também não poder lutar pelo título da Copa do Brasil. Mas depois, se temos tempo para treinar, com será agora para a disputa do Campeonato Brasileiro, é compreensível que isso seja possível agora. Mas, obviamente, ficamos tristes e um pouco decepcionados”, acrescentou Lucas Pratto.

De acordo com o goleador, a postura da equipe na vitória sobre o Cruzeiro (2 x 1) na última semana, no Mineirão, pelo torneio nacional, tem que ser mantida pela equipe na sequência da temporada. “Temos que fazer como em Belo Horizonte: tivemos um jogo ofensivo, como o treinador gosta, com posse de bola e um estilo de jogo mais vertical. Temos de fazer mais isso e treinar bem nesses 15 dias. Por mais que a gente não tenha jogado bem lá, controlamos o jogo. Temos de ser agressivos, e o treinador vai fazer isso nos próximos dias”, opinou o atacante, que emendou.

“Acho que dá para repetir aquele desempenho e corrigir algumas coisas para ter um time mais forte. Acho que aquele jogo foi um dos melhores do ano para o time e temos de ter como exemplo”, completou. Contratado no início da temporada, o camisa 14 vive grande fase no Tricolor: balançou as redes sete vezes, sendo seis de cabeça, em 12 jogos pelo clube.

“Foi a primeira vez que fiz tanto gol de cabeça. No Atlético-MG tive seis, sete em dois anos. Aqui fiz seis. São fases. Às vezes, quando você chuta não entra, e de cabeça entra. O mais importante é tentar finalizar bem as situações de gol que tenho. Cumprir minhas metas de gols. Se é de cabeça, de pé, todos valem. Quando gol de bicicleta começar a valer dois, três, aí vou tentar fazer (risos)”, finalizou.

Elenco finaliza testes e avaliações


O elenco finalizou na manhã desta quinta-feira (27) a primeira etapa da intertemporada, que neste início reservou uma série de testes e avaliações para os jogadores. Os atletas alternaram as atividades realizadas na reapresentação da última quarta (26) e encerraram os trabalhos físicos estipulados pela comissão técnica.

Logo cedo, na fisiologia, os jogadores realizaram um teste de impulsão vertical que serviu para medir a altura que os atletas alcançam, a forma como 'aterrissam' após os saltos, a força explosiva e a potência dos membros inferiores. Os fisiologistas Rogério Neves e Marco Aurélio Melo também fizeram uma análise de composição corporal que mediu o percentual de gordura e massa muscular do elenco com o intuito de fazer os ajustes comparados ao início do ano.

Na sequência, no Reffis, os fisioterapeutas Ricardo Sasaki, Alessandro Pereira e Bruno Nestlehner comandaram o teste isocinético. A avaliação, utilizada para detectar equilíbrio muscular e nível de força, exigiu bastante dos são-paulinos. Depois, com o preparador Pedro Campos, os tricolores fizeram um circuito físico na academia do Reffis com uma série de exercícios aeróbios e de fortalecimento muscular.

Enquanto isso, no campo, a outra metade do grupo fez o Yo-Yo Test com o preparador Zé Mário Campeiz. O 'Yo-Yo Test' é uma importante ferramenta que determina o nível da capacidade individual e exige bastante esforço físico dos jogadores. Quanto mais alto é o nível da competição, melhores serão os resultados e o desempenho dos atletas na avaliação. Sinais sonoros determinavam o ritmo da atividade, enquanto o jogador tinha que alcançar a marca antes do 'apito'.

O teste durou até os comandados de Rogério Ceni sentirem-se incapacitados, cansados ou quando não atingiam as demarcações antes dos sinais sonoros. Dessa forma, o teste avaliou quantas vezes o atleta conseguiu o maior número possível de deslocamentos dentro do estímulo sonoro. Por fim, uma corrida no gramado finalizou os trabalhos desta manhã.

Seguindo a programação da comissão técnica, o elenco trabalhará novamente na tarde desta quinta-feira para dar sequência aos ajustes de olho na sequência da Sul-Americana e na estreia do Campeonato Brasileiro. O Tricolor se prepara para encarar o Defensa y Justicia-ARG no dia 11 de maio, no Morumbi, pelo duelo de volta da primeira fase da Sul-Americana.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Elenco cita exemplos e aprendizado após participação no Paulista


1294.jpg
Na tarde deste domingo (23), fora de casa, o Tricolor se despediu do Campeonato Paulista de 2017 na semifinal ao ficar no empate com o Corinthians por 1 a 1, no duelo de volta, e ficar na desvantagem no placar agregado (3 x 1). Assim que a bola parou de rolar neste final de semana, os são-paulinos avaliaram o clássico e valorizaram a valentia da equipe, que acreditou até o final e batalhou para tentar avançar até a grande decisão do estadual.

“É um sentimento ruim ser eliminado, mas perdemos a classificação com a derrota no primeiro jogo, em casa, por 2 a 0. Não pode sair perdendo de 2 a 0 em um clássico, porque fica difícil reverter. E a arbitragem tem que ter cuidado também, porque dois dos três gols deles na semifinal foram impedidos. Não estou colocando a culpa no árbitro, mas aconteceu e isso faz diferença em uma semifinal”, avaliou o volante Jucilei, que completou.

“Agora temos que levantar a cabeça e descansar, porque temos a sequência da Sul-Americana e a estreia no Campeonato Brasileiro. Todos estão de parabéns pela entrega e determinação, e agora vamos iniciar uma nova etapa”, acrescentou o camisa 25, que teve a opinião compartilhada pelo zagueiro Rodrigo Caio.

Assim como o meio-campista, o defensor avaliou o Majestoso e também lamentou a eliminação na Copa do Brasil. “A gente deu nosso melhor nas duas competições, tivemos domínio aqui e no Mineirão. Infelizmente perdemos as duas competições no Morumbi, com as duas derrotas nas partidas de ida. E isso tem que servir de aprendizado, porque se a gente deseja algo maior tem que ter atenção nisso. A gente fica triste pela forma que sofremos os gols, porque dois dos três marcados pelo Corinthians na semifinal estavam impedidos”, opinou o marcador, que emendou.

“Temos que seguir trabalhando, mas demos o nosso melhor. Tivemos chances claras nas duas disputas, principalmente contra o Cruzeiro, mas infelizmente não conseguimos avançar. A gente sabia das dificuldades que teríamos pela frente após as derrotas em casa, mas lutamos até o fim. Por isso, temos que levar este aprendizado para evitar que aconteça novamente no futuro”, finalizou Rodrigo Caio.

Rogério Ceni faz balanço e avalia sequência do ano


0872.jpg
No placar agregado (3 x 1), após o empate com o Corinthians por 1 a 1 neste domingo (23), o Tricolor se despediu do Campeonato Paulista de 2017 na semifinal. Durante a coletiva de imprensa, o técnico Rogério Ceni avaliou o clássico, fez um balanço da equipe até aqui e projetou a sequência da temporada que contará com a estreia no Campeonato Brasileiro e a disputa da Sul-Americana.

“É de conhecimento público que o Corinthians se defende bem. Sofreu poucos gols no ano. Não marcou tantos, mas sofreu poucos. O gol que fizemos aqui saiu de uma jogada pelo meio. Você construir uma jogada trabalhando bola e chegar em uma boa opção de cruzamento também faz parte do jogo. Uma equipe que consegue chegar ao fundo para fazer o cruzamento e que joga com dois homens de área, com bons cabeceadores, acho que é um fato positivo e relevante”, avaliou o comandante.

No Majestoso deste final de semana, Jô, em posição irregular, anotou o gol do rival, enquanto Lucas Pratto balançou as redes para os visitantes. Em busca da classificação, o São Paulo lutou e acreditou até os instantes finais, mas não conseguiu balançar as redes novamente para diminuir a vantagem do adversário que venceu o confronto de ida por 2 a 0.

“É difícil fazer avaliação quando é eliminado. Nos últimos jogos, os números de posse, finalização... Por exemplo treze escanteios a favor e nenhum contra no clássico. É um número impressionante. Vencemos o Cruzeiro, que estava invicto. É uma evolução nesse sentido. Tomamos muitos gols de bola parada nesses quatro meses e meio. É um número bastante alto para uma equipe. Temos que trabalhar as bolas paradas para repensar o planejamento para o Brasileiro. Eu acho que nós ganhamos corpo e temos um time mais competitivo. Acho que fico feliz com os jogadores. Trabalharam bem, duro”, opinou o treinador, que acrescentou.

“Existe análise de performance e de resultado. Temos 60% a mais de gols feitos do que sofridos e agora temos algumas alternativas táticas. Chegar à semifinal do Paulistão é o mínimo que um grande clube pode fazer. Na Copa do Brasil, jogamos com um time grande e tivemos melhor performance nos dois jogos. Eu gosto muito do meu trabalho, gosto do trabalho que está sendo feito, da dedicação dos jogadores. Minha expectativa é fazer com que o time chegue à Libertadores em 2018”, disse.

Após a participação no estadual, o Tricolor terá tempo para trabalhar de olho no Brasileiro e na sequência da Sul-Americana. “Honestamente, nosso time vem sendo mais regular nas últimas partidas. Baixamos o número de gols marcados e sofridos. Para você defender mais, tem que abrir mão de algumas peças ofensivas. Quanto ao nosso time, quanto no nosso trabalho, é um time construído para agredir os adversários. Temos um sistema de jogo adaptado. Vejo evolução bastante grande com a oscilação que começou no inicio do campeonato. Aos números, tivemos um futebol melhor jogado no Paulista e na Copa do Brasil. Eu vejo como um time que evoluiu bastante e que tem potencial para evoluir”, finalizou.

Tricolor empata o Majestoso e se despede do Paulista



Em duelo tenso e marcado por reclamações dos tricolores com a arbitragem, o São Paulo se despediu do Campeonato Paulista de 2017. Neste domingo (23), fora de casa, o time são-paulino ficou no empate com o Corinthians por 1 a 1 e foi eliminado na semifinal pelo placar agregado (3 x 1). Jô, em posição irregular, anotou o gol do rival, enquanto Lucas Pratto balançou as redes para os visitantes. Após a participação no estadual, o Tricolor terá pela frente o Campeonato Brasileiro e a sequência da Sul-Americana.

Para o Majestoso, o São Paulo teve os retornos do meio-campista Thiago Mendes e do atacante Chavez. Suspenso, o volante não atuou diante do Cruzeiro (2 x 1) na última quarta-feira (19) pela Copa do Brasil, enquanto o argentino estava novamente à disposição após se recuperar de um edema no músculo posterior esquerdo que o tirou das últimas três partidas.

Apesar das novidades, o time teve desfalques: Buffarini e Araruna (ambos com estiramento no músculo adutor da perna esquerda) e Wellington Nem (lesão no menisco do joelho esquerdo). Além deles, Sidão (lombalgia), Bruno (entorse no tornozelo esquerdo) e Lucas Fernandes (estiramento no posterior esquerdo) foram substituídos da lista inicial do Paulistão. Em fase final da recuperação, os três aprimoram a forma física.

Dessa forma, o técnico Rogério Ceni escalou a equipe com Renan Ribeiro; Wesley, Maicon, Rodrigo Caio e Junior Tavares; Jucilei, Thiago Mendes e Cícero; Cueva, Gilberto e Lucas Pratto. Já o adversário começou o clássico com Cássio; Fagner, Balbuena, Pablo e Arana; Gabriel e Maycon; Jadson, Rodriguinho e Romero; Jô.

Quando a bola rolou, como esperado, o Tricolor partiu para o campo de ataque e logo criou a primeira boa oportunidade. Aos três minutos, Pratto recebeu na direita e bateu cruzado. Os são-paulinos pediram escanteio após desvio de Cássio, mas a arbitragem assinalou tiro de meta. Após o bom início de jogo, o São Paulo teve dificuldades para criar as jogadas e assim o embate ficou mais truncado no meio de campo.

O Corinthians apostava nos contra-ataques e também assustava, mas os visitantes tinham uma postura mais ofensiva. Aos 31 minutos, Cueva passou pela marcação e chutou rasteiro: Cássio espalmou.  E quando o Tricolor buscava o gol para diminuir a vantagem adversária, a arbitragem prejudicou o time já nos acréscimos da primeira etapa: primeiro ao não marcar uma falta no zagueiro Maicon, que na sequência foi assinalada para o rival. Na cobrança, Jô, impedido, fez 1 a 0.

Na volta para o segundo tempo, o Tricolor tratou de retomar o jogo ofensivo e buscou as jogadas na frente. Então, para dar mais opções no ataque, Rogério mexeu no time aos 11 minutos e promoveu as entradas de Chavez e Luiz Araújo, que ocuparam os lugares de Gilberto e Junior Tavares. Mais tarde, aos 24, Thomaz entrou na vaga de Cueva e deu fôlego novo ao São Paulo, que foi valente e acreditou até o fim.

Aos 38 minutos, Thiago Mendes deu ótimo lançamento para Lucas Pratto, que ganhou na corrida e tocou na saída de Cássio para empatar o Majestoso: 1 a 1 e ânimo extra para lutar pela classificação. No entanto, quando tentava a virada no placar, o time são-paulino sofreu uma baixa: Thiago Mendes foi expulso e o Tricolor ficou com apenas dez jogadores em campo. Em desvantagem numérica, o São Paulo não conseguiu balançar as redes novamente e se despediu do estadual na semifinal. 

Tricolor empata o Majestoso e se despede do Paulista


Em duelo tenso e marcado por reclamações dos tricolores com a arbitragem, o São Paulo se despediu do Campeonato Paulista de 2017. Neste domingo (23), fora de casa, o time são-paulino ficou no empate com o Corinthians por 1 a 1 e foi eliminado na semifinal pelo placar agregado (3 x 1). Jô, em posição irregular, anotou o gol do rival, enquanto Lucas Pratto balançou as redes para os visitantes. Após a participação no estadual, o Tricolor terá pela frente o Campeonato Brasileiro e a sequência da Sul-Americana.

Para o Majestoso, o São Paulo teve os retornos do meio-campista Thiago Mendes e do atacante Chavez. Suspenso, o volante não atuou diante do Cruzeiro (2 x 1) na última quarta-feira (19) pela Copa do Brasil, enquanto o argentino estava novamente à disposição após se recuperar de um edema no músculo posterior esquerdo que o tirou das últimas três partidas.

Apesar das novidades, o time teve desfalques: Buffarini e Araruna (ambos com estiramento no músculo adutor da perna esquerda) e Wellington Nem (lesão no menisco do joelho esquerdo). Além deles, Sidão (lombalgia), Bruno (entorse no tornozelo esquerdo) e Lucas Fernandes (estiramento no posterior esquerdo) foram substituídos da lista inicial do Paulistão. Em fase final da recuperação, os três aprimoram a forma física.

Dessa forma, o técnico Rogério Ceni escalou a equipe com Renan Ribeiro; Wesley, Maicon, Rodrigo Caio e Junior Tavares; Jucilei, Thiago Mendes e Cícero; Cueva, Gilberto e Lucas Pratto. Já o adversário começou o clássico com Cássio; Fagner, Balbuena, Pablo e Arana; Gabriel e Maycon; Jadson, Rodriguinho e Romero; Jô.

Quando a bola rolou, como esperado, o Tricolor partiu para o campo de ataque e logo criou a primeira boa oportunidade. Aos três minutos, Pratto recebeu na direita e bateu cruzado. Os são-paulinos pediram escanteio após desvio de Cássio, mas a arbitragem assinalou tiro de meta. Após o bom início de jogo, o São Paulo teve dificuldades para criar as jogadas e assim o embate ficou mais truncado no meio de campo.

O Corinthians apostava nos contra-ataques e também assustava, mas os visitantes tinham uma postura mais ofensiva. Aos 31 minutos, Cueva passou pela marcação e chutou rasteiro: Cássio espalmou.  E quando o Tricolor buscava o gol para diminuir a vantagem adversária, a arbitragem prejudicou o time já nos acréscimos da primeira etapa: primeiro ao não marcar uma falta no zagueiro Maicon, que na sequência foi assinalada para o rival. Na cobrança, Jô, impedido, fez 1 a 0.

Na volta para o segundo tempo, o Tricolor tratou de retomar o jogo ofensivo e buscou as jogadas na frente. Então, para dar mais opções no ataque, Rogério mexeu no time aos 11 minutos e promoveu as entradas de Chavez e Luiz Araújo, que ocuparam os lugares de Gilberto e Junior Tavares. Mais tarde, aos 24, Thomaz entrou na vaga de Cueva e deu fôlego novo ao São Paulo, que foi valente e acreditou até o fim.

Aos 38 minutos, Thiago Mendes deu ótimo lançamento para Lucas Pratto, que ganhou na corrida e tocou na saída de Cássio para empatar o Majestoso: 1 a 1 e ânimo extra para lutar pela classificação. No entanto, quando tentava a virada no placar, o time são-paulino sofreu uma baixa: Thiago Mendes foi expulso e o Tricolor ficou com apenas dez jogadores em campo. Em desvantagem numérica, o São Paulo não conseguiu balançar as redes novamente e se despediu do estadual na semifinal. 

Elenco cita exemplos e aprendizado após participação no Paulista


1294.jpg
Na tarde deste domingo (23), fora de casa, o Tricolor se despediu do Campeonato Paulista de 2017 na semifinal ao ficar no empate com o Corinthians por 1 a 1, no duelo de volta, e ficar na desvantagem no placar agregado (3 x 1). Assim que a bola parou de rolar neste final de semana, os são-paulinos avaliaram o clássico e valorizaram a valentia da equipe, que acreditou até o final e batalhou para tentar avançar até a grande decisão do estadual.

“É um sentimento ruim ser eliminado, mas perdemos a classificação com a derrota no primeiro jogo, em casa, por 2 a 0. Não pode sair perdendo de 2 a 0 em um clássico, porque fica difícil reverter. E a arbitragem tem que ter cuidado também, porque dois dos três gols deles na semifinal foram impedidos. Não estou colocando a culpa no árbitro, mas aconteceu e isso faz diferença em uma semifinal”, avaliou o volante Jucilei, que completou.

“Agora temos que levantar a cabeça e descansar, porque temos a sequência da Sul-Americana e a estreia no Campeonato Brasileiro. Todos estão de parabéns pela entrega e determinação, e agora vamos iniciar uma nova etapa”, acrescentou o camisa 25, que teve a opinião compartilhada pelo zagueiro Rodrigo Caio.

Assim como o meio-campista, o defensor avaliou o Majestoso e também lamentou a eliminação na Copa do Brasil. “A gente deu nosso melhor nas duas competições, tivemos domínio aqui e no Mineirão. Infelizmente perdemos as duas competições no Morumbi, com as duas derrotas nas partidas de ida. E isso tem que servir de aprendizado, porque se a gente deseja algo maior tem que ter atenção nisso. A gente fica triste pela forma que sofremos os gols, porque dois dos três marcados pelo Corinthians na semifinal estavam impedidos”, opinou o marcador, que emendou.

“Temos que seguir trabalhando, mas demos o nosso melhor. Tivemos chances claras nas duas disputas, principalmente contra o Cruzeiro, mas infelizmente não conseguimos avançar. A gente sabia das dificuldades que teríamos pela frente após as derrotas em casa, mas lutamos até o fim. Por isso, temos que levar este aprendizado para evitar que aconteça novamente no futuro”, finalizou Rodrigo Caio.

Rogério Ceni faz balanço e avalia sequência do ano


0872.jpg
No placar agregado (3 x 1), após o empate com o Corinthians por 1 a 1 neste domingo (23), o Tricolor se despediu do Campeonato Paulista de 2017 na semifinal. Durante a coletiva de imprensa, o técnico Rogério Ceni avaliou o clássico, fez um balanço da equipe até aqui e projetou a sequência da temporada que contará com a estreia no Campeonato Brasileiro e a disputa da Sul-Americana.

“É de conhecimento público que o Corinthians se defende bem. Sofreu poucos gols no ano. Não marcou tantos, mas sofreu poucos. O gol que fizemos aqui saiu de uma jogada pelo meio. Você construir uma jogada trabalhando bola e chegar em uma boa opção de cruzamento também faz parte do jogo. Uma equipe que consegue chegar ao fundo para fazer o cruzamento e que joga com dois homens de área, com bons cabeceadores, acho que é um fato positivo e relevante”, avaliou o comandante.

No Majestoso deste final de semana, Jô, em posição irregular, anotou o gol do rival, enquanto Lucas Pratto balançou as redes para os visitantes. Em busca da classificação, o São Paulo lutou e acreditou até os instantes finais, mas não conseguiu balançar as redes novamente para diminuir a vantagem do adversário que venceu o confronto de ida por 2 a 0.

“É difícil fazer avaliação quando é eliminado. Nos últimos jogos, os números de posse, finalização... Por exemplo treze escanteios a favor e nenhum contra no clássico. É um número impressionante. Vencemos o Cruzeiro, que estava invicto. É uma evolução nesse sentido. Tomamos muitos gols de bola parada nesses quatro meses e meio. É um número bastante alto para uma equipe. Temos que trabalhar as bolas paradas para repensar o planejamento para o Brasileiro. Eu acho que nós ganhamos corpo e temos um time mais competitivo. Acho que fico feliz com os jogadores. Trabalharam bem, duro”, opinou o treinador, que acrescentou.

“Existe análise de performance e de resultado. Temos 60% a mais de gols feitos do que sofridos e agora temos algumas alternativas táticas. Chegar à semifinal do Paulistão é o mínimo que um grande clube pode fazer. Na Copa do Brasil, jogamos com um time grande e tivemos melhor performance nos dois jogos. Eu gosto muito do meu trabalho, gosto do trabalho que está sendo feito, da dedicação dos jogadores. Minha expectativa é fazer com que o time chegue à Libertadores em 2018”, disse.

Após a participação no estadual, o Tricolor terá tempo para trabalhar de olho no Brasileiro e na sequência da Sul-Americana. “Honestamente, nosso time vem sendo mais regular nas últimas partidas. Baixamos o número de gols marcados e sofridos. Para você defender mais, tem que abrir mão de algumas peças ofensivas. Quanto ao nosso time, quanto no nosso trabalho, é um time construído para agredir os adversários. Temos um sistema de jogo adaptado. Vejo evolução bastante grande com a oscilação que começou no inicio do campeonato. Aos números, tivemos um futebol melhor jogado no Paulista e na Copa do Brasil. Eu vejo como um time que evoluiu bastante e que tem potencial para evoluir”, finalizou.

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Feriado de trabalho no CT da Barra Funda


O feriado nacional de Tiradentes, celebrado nesta sexta-feira (21) em todo o país, foi de trabalho para os são-paulinos no Centro de Treinamento da Barra Funda. Com o decisivo clássico com o Corinthians pela frente, válido pelo duelo de volta da semifinal do Campeonato Paulista, os tricolores treinaram normalmente e complementaram a preparação que ainda contará com mais um dia de ajustes – neste sábado (22).

Os jogadores se apresentaram pela manhã, tomaram café e seguiram para o REFFIS. Lá, os preparadores físicos Zé Mário Campeiz e Pedro Campos supervisionaram um trabalho de fortalecimento muscular. Na sequência, já no gramado, os atletas fizeram o aquecimento e uma atividade aeróbia.

Na segunda parte, os tricolores foram divididos em dois grupos: os jogadores que têm atuado com mais regularidade foram preservados pela comissão e realizaram um treino físico-técnico que minimizou o desgaste ocasionado pela intensa maratona de jogos enfrentada pelo clube na temporada.

Enquanto isso, no campo ao lado, Rogério Ceni comandou um trabalho técnico para o restante do elenco. Na atividade, os atletas tinham que começar as jogadas pelo meio, acionar os laterais e/ou pontas e depois fazer a bola chegar na área para os atacantes. O treinador, como de costume, cobrou efetividade e ditou o ritmo do exercício com bola.

Antes de ficar frente a frente com o arquirrival novamente, o elenco terá mais um de atividades e ajustes. Com o resultado no primeiro confronto entre os clubes, no Morumbi, o Tricolor precisa vencer o Majestoso por dois gols de diferença na próxima semana. O vencedor do clássico enfrentará Ponte Preta ou Palmeiras na decisão.

Mestre Telê: 11 anos de saudades!


No Morumbi, o São Paulo venceu o Caracas, da Venezuela, por 2 a 0, em jogo da Copa Libertadores da América. O clima de euforia com a conquista e a classificação em primeiro lugar no difícil grupo do Chivas Guadalajara, além do futuro Choque-Rei nas oitavas de final da competição, foi, contudo, dissipado e sublimado, no dia seguinte, para o de um profundo pesar pelo falecimento do eterno Telê Santana.

No final da manhã de 21 de abril de 2006, precisamente às 11h50, no hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte, Telê veio à óbito por falência múltipla de órgãos. O ex-técnico são-paulino havia permanecido internado por quase um mês, lutando contra uma infecção abdominal.

Hoje, onze anos depois, o “Fio de Esperança”, para muitos, mas “Mestre Telê” para todos os tricolores, ainda é homenageado e tem seu nome reverberado a plenos pulmões pela torcida no estádio. Justo. Ídolo por onde passou, consagrou o futebol arte e mostrou que ser campeão somente não bastava, era preciso tornar cada partida um momento inesquecível.

No São Paulo Futebol Clube, Telê fez história conquistando dez títulos oficiais e outros tantos torneios amistosos. As taças dos dois mundiais interclubes, as duas Libertadores da América e o Brasileiro de 1991, são, entretanto, as maiores conquistas dentre as suas menores vitórias: obstinado em recuperar a imagem que consagrou internacionalmente o futebol brasileiro, lutou até onde pôde para provar que um time técnico e bonito de se ver podia ser vencedor. E conseguiu.

Enfrentou a violência dentro dos campos, a má qualidade dos gramados, os erros de arbitragem, o descaso das federações e guerreou uma batalha particular para que a paixão nacional reencontrasse seu rumo dentro e fora das quatro linhas.

Em 1990, retornou ao Tricolor com olhares de desconfiança pesando em suas costas. Foi uma escolha arriscada: o mineiro de Itabirito havia sido, pouco antes, demitido do Palmeiras e ainda pairava sobre ele – quase como folclore – a alcunha de pé-frio por causa das eliminações em Copas do Mundos com a Seleção Brasileira nos anos de 1982 e 1986.

Por isso, dedicou-se ao Tricolor de corpo e alma. Até mesmo morou no CT do clube para acompanhar tudo de perto (e, como dizem os amigos mais próximos, também economizar uns trocados – Telê fez fama de, digamos, economizador), cobrando e exigindo o máximo de seus comandados. Um grande exemplo é o lateral-direito Cafu, recordista de jogos pela seleção verde-amarela e discípulo do Mestre: “Eu não gostava de ser lateral, mas ele exigiu que eu me aperfeiçoasse. Foi um grande homem e um grande pai” (Folha de S. Paulo, 22/04/2006).

Passo a passo, Brasil e o Mundo se renderam ao trabalho do treinador perfeccionista. Em pouco tempo o globo tinha três cores e era de Telê. Em Tóquio, superando o grande Barcelona (por 2 a 1) dez anos depois da fatídica queda da Seleção Canarinho, Telê se consagrou campeão mundial.

Mas não parou por aí. Em 1993, levou o São Paulo à soberania na América vencendo a tríplice coroa continental: a Taça Libertadores, a Supercopa e a Recopa. No Japão, ao fim do ano, após bater outra esquadra europeia (o Milan, por 3 a 2), Telê entregou ao mundo uma obra prima, uma obra de arte bicampeã mundial!

Onze anos de saudades. Dez anos de saudosa reverência e admiração. Para sempre, Mestre Telê Santana!



Telê Santana
Técnico
1973 e 1990 - 1996
Nascimento: 26/07/1931
Falecimento: 21/04/2006
Títulos oficiais conquistados no SPFC: Campeão Mundial Interclubes 1992 e 1993; da Taça Libertadores da América 1992 e 1993, da Supercopa Sul-Americana de 1993; da Recopa Sul-Americana de 1993 e 1994, do Campeonato Brasileiro de 1991 e do Campeonato Paulista de 1991 e 1992.



CARREIRA PROFISSIONAL

Como jogador:

Fluminense, 1951-1960
Guarani, 1960-1962
Madureira, 1962
Vasco da Gama, 1962-1963
Como treinador:

Fluminense, 1969-1970
Atlético Mineiro, 1970-1972
São Paulo, 1973-1973
Atlético Mineiro, 1973-1975
Botafogo, 1976-1976
Grêmio, 1976-1978
Palmeiras, 1979-1980
Seleção Brasileira, 1980-1982
Al-Ahli, 1983-1985
Seleção Brasileira, 1985-1986
Atlético Mineiro, 1987-1988
Flamengo, 1988-1989
Fluminense, 1989-1989
Palmeiras, 1990-1990
São Paulo, 1990-1996

TÍTULOS OFICIAIS

Como jogador:

Campeão Carioca Juvenil de 1950 (Fluminense)
Campeão Carioca de 1951 e 1959 (Fluminense)
Campeão da Copa Rio de 1952 (Fluminense)
Campeão do Torneio Rio-São Paulo de 1957 e 1960 (Fluminense)
Como treinador:

Campeão Carioca Juvenil de 1967 (Fluminense)
Campeão Carioca Júnior de 1968 (Fluminense)
Campeão da Taça Guanabara de 1969 (Fluminense)
Campeão Carioca de 1969 (Fluminense)
Campeão Mineiro de 1970 (Atlético-MG)
Campeão Brasileiro de 1971 (Atlético-MG)
Campeão Gaúcho de 1977 (Grêmio)
Campeão Árabe de 1983 (Al-Ahli)
Campeão da Copa do Rei de 1984 (Al-Ahli)
Campeão da Copa do Golfo de 1985 (Al-Ahli)
Campeão Mineiro de 1988 (Atlético-MG)
Campeão da Taça Guanabara de 1989 (Flamengo)
Campeão Brasileiro de 1991 (São Paulo)
Campeão Paulista de 1991 (São Paulo)
Campeão da Copa Libertadores de 1992 (São Paulo)
Campeão Mundial de 1992 (São Paulo)
Campeão Paulista de 1992 (São Paulo)
Campeão da Copa Libertadores de 1993 (São Paulo)
Campeão da Recopa de 1993 (São Paulo)
Campeão da Supercopa de 1993 (São Paulo)
Campeão Mundial de 1993 (São Paulo)
Campeão da Recopa de 1994 (São Paulo)

PRÊMIOS

Belfort Duarte - por passar dez anos sem ser expulso em no mínimo 200 jogos nacionais ou internacionais
Técnico da Seleção da América - Jornal El País: 1992
Título de Cidadão Paulistano: 2003

terça-feira, 18 de abril de 2017

Relacionados para Cruzeiro x São Paulo


DSC_0387.JPG
O técnico Rogério Ceni finalizou a preparação da equipe na tarde desta terça-feira (18), no CT da Barra Funda, e relacionou 23 jogadores para o decisivo duelo contra o Cruzeiro que será disputado nesta quarta (19), às 19h30 (de Brasília), no Mineirão, válido pela volta da quarta fase da Copa do Brasil de 2017. A lista do treinador tem novidades e estreantes.

Recuperado de um entorse no tornozelo direito sofrido no dia 22 de março, no confronto com o Botafogo-SP, o lateral-direito Bruno volta após sete jogos. O retorno do camisa 2 abre as boas notícias do comandante, que poderá promover as estreias dos recém-contratados Marcinho (ex-São Bernardo) e Morato (ex-Ituano). Regularizada, a dupla que foi destaque no Campeonato Paulista deste ano seguirá com a delegação para Belo Horizonte.

Além do trio, o time são-paulino contará com o jovem Éder Militão. Uma das principais revelações de Cotia nos últimos anos, o volante está relacionado pela primeira vez no time principal. Promovido por Rogério Ceni há pouco mais de uma semana, o jogador já havia integrado o elenco profissional entre janeiro e março de 2016, com Edgardo Bauza. Militão tem quatro títulos nas categorias de base do clube e outros dois pela Seleção Brasileira.

Apesar das novidades, o São Paulo terá uma série de desfalques em Minas Gerais: Sidão (aprimora a forma física após lombalgia), Buffarini (estiramento no adutor esquerdo), Araruna (estiramento no adutor esquerdo), Lucas Fernandes (aprimora forma física após estiramento no posterior esquerdo), Wellington Nem (lesão no menisco do joelho esquerdo) e Chavez (edema no posterior esquerdo), além de Thiago Mendes (suspenso).

Confira a lista com os atletas relacionados:

Goleiros: Denis e Renan Ribeiro
Laterais: Bruno, Edimar e Junior Tavares
Zagueiros: Rodrigo Caio, Lucão, Lugano e Maicon
Volantes: Jucilei, João Schmidt e Éder Militão
Meias: Cícero, Cueva, Wesley e Thomaz
Atacantes: Luiz Araújo, Gilberto, Marcinho, Morato, Léo Natel, Neilton e Lucas Pratto

Estreantes vão com tudo para o Mineirão

IMG_8682.JPG
A delegação tricolor seguiu reforçada para tentar manter o clube na Copa do Brasil de 2017. Relacionados pela primeira vez, os estreantes Éder Militão, Marcinho e Morato vivem a expectativa de estrear e defender o São Paulo no decisivo duelo com o Cruzeiro que será disputado na noite desta quarta-feira (19), às 19h30 (de Brasília), no Mineirão, válido pela volta da quarta fase da Copa do Brasil.

“Fiquei muito feliz quando vi o meu nome na lista de relacionados e estou bastante motivado, porque será um jogo importante e que vale a classificação. Quero ajudar os meus companheiros e agarrar esta chance”, afirmou o atacante Marcinho, que foi o destaque do São Bernardo durante a disputa do Campeonato Paulista deste ano. Antes de chegar ao Tricolor, o jogador defendeu ainda Vila Nova, Corinthians, Ponte Preta e Remo.

Assim como o camisa 39, Morato também está motivado para encarar os cruzeirenses. Revelado pelo São Paulo, mas profissionalizado no futebol coreano (Gyeongnam), o atacante de 24 anos retornou ao clube emprestado pelo Ituano até o final de 2017. “A expetativa de poder estrear é boa, e vamos em busca de um resultado que nos classifique. Será um jogo difícil, mas precisamos impor o nosso ritmo”, afirmou o atacante, que completou.

“Precisamos marcar os gols, mas é preciso ter atenção defensivamente também. Temos esta consciência. O importante é fazer um grande jogo para buscar a vaga e, assim, manter o clube na briga pelo título”, emendou Morato. Com o placar no primeiro confronto entre as equipes, o São Paulo precisa vencer os cruzeirenses por três gols de diferença. Em caso de triunfo por 2 a 0 (placar de ida), a decisão será nas penalidades máximas.

Por fim, o jovem Éder Militão, de 19 anos, fecha a lista de novidades para o confronto em Minas Gerais. Uma das principais revelações de Cotia nos últimos anos, o volante está relacionado pela primeira vez para o time principal. Promovido por Rogério Ceni há pouco mais de uma semana, o atleta já havia integrado o elenco profissional entre janeiro e março de 2016, com Edgardo Bauza. O defensor tem quatro títulos nas categorias de base do clube e outros dois pela Seleção Brasileira.

“Foi uma emoção muito grande ver o meu nome na lista, porque meu sonho é jogar profissionalmente pelo São Paulo. Sou atleta do clube desde os 13 anos de idade e passei por muitas coisas para chegar até aqui. Encaro com seriedade esta chance. Se o Rogério me relacionou é porque tenho trabalhado firme, então quero ajudar a equipe de alguma maneira. Estou muito contente e motivado para ajudar os meus companheiros”, finalizou.

Estreantes vão com tudo para o Mineirão


IMG_8682.JPG
A delegação tricolor seguiu reforçada para tentar manter o clube na Copa do Brasil de 2017. Relacionados pela primeira vez, os estreantes Éder Militão, Marcinho e Morato vivem a expectativa de estrear e defender o São Paulo no decisivo duelo com o Cruzeiro que será disputado na noite desta quarta-feira (19), às 19h30 (de Brasília), no Mineirão, válido pela volta da quarta fase da Copa do Brasil.

“Fiquei muito feliz quando vi o meu nome na lista de relacionados e estou bastante motivado, porque será um jogo importante e que vale a classificação. Quero ajudar os meus companheiros e agarrar esta chance”, afirmou o atacante Marcinho, que foi o destaque do São Bernardo durante a disputa do Campeonato Paulista deste ano. Antes de chegar ao Tricolor, o jogador defendeu ainda Vila Nova, Corinthians, Ponte Preta e Remo.

Assim como o camisa 39, Morato também está motivado para encarar os cruzeirenses. Revelado pelo São Paulo, mas profissionalizado no futebol coreano (Gyeongnam), o atacante de 24 anos retornou ao clube emprestado pelo Ituano até o final de 2017. “A expetativa de poder estrear é boa, e vamos em busca de um resultado que nos classifique. Será um jogo difícil, mas precisamos impor o nosso ritmo”, afirmou o atacante, que completou.

“Precisamos marcar os gols, mas é preciso ter atenção defensivamente também. Temos esta consciência. O importante é fazer um grande jogo para buscar a vaga e, assim, manter o clube na briga pelo título”, emendou Morato. Com o placar no primeiro confronto entre as equipes, o São Paulo precisa vencer os cruzeirenses por três gols de diferença. Em caso de triunfo por 2 a 0 (placar de ida), a decisão será nas penalidades máximas.

Por fim, o jovem Éder Militão, de 19 anos, fecha a lista de novidades para o confronto em Minas Gerais. Uma das principais revelações de Cotia nos últimos anos, o volante está relacionado pela primeira vez para o time principal. Promovido por Rogério Ceni há pouco mais de uma semana, o atleta já havia integrado o elenco profissional entre janeiro e março de 2016, com Edgardo Bauza. O defensor tem quatro títulos nas categorias de base do clube e outros dois pela Seleção Brasileira.

“Foi uma emoção muito grande ver o meu nome na lista, porque meu sonho é jogar profissionalmente pelo São Paulo. Sou atleta do clube desde os 13 anos de idade e passei por muitas coisas para chegar até aqui. Encaro com seriedade esta chance. Se o Rogério me relacionou é porque tenho trabalhado firme, então quero ajudar a equipe de alguma maneira. Estou muito contente e motivado para ajudar os meus companheiros”, finalizou.

Relacionados para Cruzeiro x São Paulo


DSC_0387.JPG
O técnico Rogério Ceni finalizou a preparação da equipe na tarde desta terça-feira (18), no CT da Barra Funda, e relacionou 23 jogadores para o decisivo duelo contra o Cruzeiro que será disputado nesta quarta (19), às 19h30 (de Brasília), no Mineirão, válido pela volta da quarta fase da Copa do Brasil de 2017. A lista do treinador tem novidades e estreantes.

Recuperado de um entorse no tornozelo direito sofrido no dia 22 de março, no confronto com o Botafogo-SP, o lateral-direito Bruno volta após sete jogos. O retorno do camisa 2 abre as boas notícias do comandante, que poderá promover as estreias dos recém-contratados Marcinho (ex-São Bernardo) e Morato (ex-Ituano). Regularizada, a dupla que foi destaque no Campeonato Paulista deste ano seguirá com a delegação para Belo Horizonte.

Além do trio, o time são-paulino contará com o jovem Éder Militão. Uma das principais revelações de Cotia nos últimos anos, o volante está relacionado pela primeira vez no time principal. Promovido por Rogério Ceni há pouco mais de uma semana, o jogador já havia integrado o elenco profissional entre janeiro e março de 2016, com Edgardo Bauza. Militão tem quatro títulos nas categorias de base do clube e outros dois pela Seleção Brasileira.

Apesar das novidades, o São Paulo terá uma série de desfalques em Minas Gerais: Sidão (aprimora a forma física após lombalgia), Buffarini (estiramento no adutor esquerdo), Araruna (estiramento no adutor esquerdo), Lucas Fernandes (aprimora forma física após estiramento no posterior esquerdo), Wellington Nem (lesão no menisco do joelho esquerdo) e Chavez (edema no posterior esquerdo), além de Thiago Mendes (suspenso).

Confira a lista com os atletas relacionados:

Goleiros: Denis e Renan Ribeiro
Laterais: Bruno, Edimar e Junior Tavares
Zagueiros: Rodrigo Caio, Lucão, Lugano e Maicon
Volantes: Jucilei, João Schmidt e Éder Militão
Meias: Cícero, Cueva, Wesley e Thomaz
Atacantes: Luiz Araújo, Gilberto, Marcinho, Morato, Léo Natel, Neilton e Lucas Pratto

São Paulo escolhe presidente nesta terça-feira; entenda como funciona a eleição


Carlos Augusto de Barros e Silva é o candidato à presidência do São Paulo pela situação (Foto: Divulgação)
São Paulo escolherá na noite desta terça-feira o seu próximo presidente e também a mesa diretora do Conselho Deliberativo e representantes do conselhos de administração e fiscal. Ou seja, mais do que eleger uma pessoa para se sentar na cadeira da presidência até dezembro de 2020, vai definir cargos essenciais de governabilidade dentro do novo estatuto a ser implementado.

CANDIDATOS
DIRETORIA EXECUTIVA
Situação: Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco (presidente) e Roberto Natel (vice-presidente)

Oposição: José Eduardo Mesquita Pimenta (presidente) e Sergio Barbour (vice-presidente)

CONSELHO DELIBERATIVO
Situação: Marcelo Abranches Pupo Barboza (presidente), José Alcantara Filho (vice), Antonio Peralta (1º secretário) e Homero Bellintani Filho (2º secretário)
Oposição: José Roberto Ópice Blum (presidente), Ricardo Haddad (vice), Leonardo Cuschnir (1º secretário) e Roberto Antonio Kirschner (2º secretário)
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Situação: Adilson Alves Martins, Júlio Casares e Silvio Médici
Oposição: Danilo Decoussau, Eduardo Alfano, Jaime Franco, Sidney Costa Gonçalves, Silvio Antonio Cassiano, Sylvio Alves de Barros Filho
CONSELHO FISCAL
Candidatos: Artur dos Santos Couto, Augusto Silva Viola Alves, Danilo Cerignoni Bonamim, Flavio Angerami Marques Junior, José Carlos da Costa Moretti, José Edgard Galvão Machado, José Ignácio, Balsas de Oliveira Barreto, Juvenal Rodrigues Amaral, Leandro Alvarenga Miranda, Manoel Teixeira, Milton José Neves Junior, Moacyr Scardigno Prado Bittencourt, Rodrigo Sérvulo da Cunha Vieira Rios, Vinicius de Medeiros Cardoso Leite e Wanderson Martins Rocha

QUEM VOTA?
O São Paulo tem 240 conselheiros, mas uma cadeira está vaga desde a morte de Brasil Vita, sócio número 1 do clube, no último mês de março. Todos os demais estão aptos a votar.
QUE HORAS COMEÇA?
A primeira convocação será às 19h, e a segunda, às 19h30.
ONDE SERÁ?
No salão nobre do estádio do Morumbi.
COMO FUNCIONA?
Cada um dos conselheiros é chamado nominalmente a votar. São quatro cédulas:
DIRETORIA EXECUTIVA: cada conselheiro vota numa chapa (presidente + vice)
CONSELHO DELIBERATIVO: cada conselheiro vota numa chapa (presidente + vice + 1º e 2º secretários)
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: cada conselheiro pode votar em até seis candidatos, independentemente de serem de situação ou oposição
CONSELHO FISCAL: cada conselheiro pode votar em apenas um candidato
O VOTO É SECRETO?
Não. As cédulas contêm os nomes dos conselheiros. É possível saber em quem cada um deles votará.
APURAÇÃO
Primeiro serão contados os votos para o Conselho Deliberativo. O presidente eleito conduzirá o resto do processo, e a contagem dos votos para presidente e membros dos conselhos fiscal e de administração.
QUANTOS SERÃO ELEITOS?
DIRETORIA EXECUTIVA: a chapa (presidente + vice) que tiver mais votos
CONSELHO DELIBERATIVO: a chapa (presidente + vice + 1º e 2º secretários) que tiver mais votos
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: os três candidatos mais bem votados
CONSELHO FISCAL: os 10 candidatos mais bem votados (cinco para o órgão e cinco suplentes)
O QUE É O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO?
É um órgão criado no novo estatuto, aprovado em novembro do ano passado, composto por nove pessoas: o presidente, o vice-presidente, três membros independentes (podem ser remunerados e não podem ter vínculos políticos, administrativos ou de parentesco no presente ou nos 3 anos anteriores com qualquer membro do Conselho Deliberativo, do Conselho Fiscal, do Conselho de Administração, da Diretoria Eleita, da Diretoria Social ou da Diretoria Executiva), um membro eleito e indicado pelo Conselho Consultivo, dentre seus membros, e três membros eleitos e indicados pelo Conselho Deliberativo, dentre seus membros.
QUAL A MISSÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO?
Essencialmente, auxiliar na definição das metas de gestão e fiscalizar a diretoria. Caberá ao órgão a aprovação de currículos e remunerações, aprovação de contratos e documentos, escolha de auditores independentes, aprovação e controle do orçamento, entre outras metas de gestão a serem definidas, como limites de investimentos. Mas ele não tem interferência, por exemplo, em escolhas de jogadores ou treinadores. Isso caberá à diretoria executiva da área, assim como planos mais específicos de marketing, administração, finanças, e assim por diante. O Conselho de Administração servirá para referendar e dar os caminhos de gestão.

Alerta no São Paulo: excesso de lesões musculares atrapalha trabalho de Ceni


Cueva ficou duas semanas em tratamento no Reffis por lesão na coxa (Foto: Erico Leonan/saopaulofc.net)
As lesões musculares vem causando muitos problemas no São Paulo na temporada 2017. Até agora, em pouco mais de dois meses de trabalho, oito jogadores do Tricolor ficaram fora de algum jogo da equipe em 2017 por problemas dessa natureza. O número provoca muitas críticas dos torcedores nas redes sociais e deixa o departamento de preparação física do clube em xeque.
Cueva ficou duas semanas em tratamento no Reffis por lesão na coxa .
Logo na pré-temporada, realizada nos Estados Unidos, o goleiro Renan Ribeiro sofreu uma contratura na coxa esquerda e voltou mais cedo para o Brasil. Na primeira rodada do Campeonato Paulista, quem se machucou foi Wellington Nem, que sofreu estiramento na coxa esquerda e ficou três semanas parado. Na lateral-esquerda, num treino, o recém-contratado Edimar sofreu um estiramento na coxa esquerda, que o deixou por duas semanas em tratamento no Reffis. Buffarini segue fazendo tratamento intensivo em dois períodos para se recuperar do estiramento que sofreu na coxa esquerda na partida da última quarta, contra o Cruzeiro.
Cueva se machucou jogando pela seleção do Peru – teve um estiramento na coxa esquerda. Mas o camisa 10 peruano vinha com um edema no local há bastante tempo, tanto que chegou a ser poupado do clássico contra o Palmeiras, pelo Campeonato Paulista. Chavez não atuou nas últimas três partidas por causa de um edema na coxa esquerda. O também meia Lucas Fernandes ficou três semanas fora por causa de um estiramento na coxa esquerda. Já o volante Araruna tem a mesma lesão e ficará de duas a três semanas fora de ação.
O excesso de lesões prejudica o trabalho do técnico Rogério Ceni, principalmente no Campeonato Paulista, já que o número de inscritos é reduzido: 30. O presidente Carlos Augusto de Barros e Silva já recebeu recados de alguns conselheiros de que seria melhor mexer na preparação física da equipe, que hoje é comandada por Zé Mário Campeiz e também conta com Pedro Campos. Mas, por enquanto, nenhuma decisão foi tomada.
O desgaste do elenco é acentuado. Depois de efetuar rodízio nos jogos da fase de classificação do Paulistão e nas etapas iniciais da Copa do Brasil, o treinador usou o que tem de melhor à disposição nos duelos contra Cruzeiro e Corinthians, na semana passada – foram duas derrotas no Morumbi por 2 a 0. E deve repetir a dose nos confrontos dessa semana, contra os mesmos adversários.
Caso o Tricolor seja eliminado das duas competições, terá 17 dias até voltar a campo novamente, contra o Defensa y Justicia, no dia 11 de maio, pela Copa Sul-Americana. Será tempo suficiente para recondicionar o elenco e evitar que novas lesões aconteçam.

Araruna e Wellington Nem sofrem lesões e vão desfalcar São Paulo nos próximos jogos


Wellington Nem se machucou pela segunda vez desde que foi contratado (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
Além da obrigação de ter que vencer por pelo menos dois gols de diferença, Rogério Ceni recebeu mais dois problemas para as partida desta quarta-feira, contra o Cruzeiro, no Mineirão, e domingo, diante do Corinthians, em Itaquera. Araruna e Wellington Nem sofreram lesões no último domingo, e serão desfalques por tempo indeterminado.
Wellington Nem se machucou pela segunda vez desde que foi contratado.
Araruna sofreu um estiramento no músculo adutor da coxa esquerda, enquanto Wellington Nem teve uma lesão no menisco do joelho esquerdo.
O jovem volante vinha atuando na lateral direita, já que Buffarini e Bruno também estavam machucados. O argentino ainda deve demorar semanas a retornar, mas Bruno participou do treino desta segunda-feira, junto aos que não iniciaram o clássico de domingo.
Se Bruno ainda não puder jogar, os volantes Wellington e Wesley disputam a vaga na posição, com mais chances para o segundo. Nem, por sua vez, é um dos jogadores preferidos de Rogério Ceni, apesar da impaciência da torcida com o fato de ele ainda não ter deslanchado.
Ceni pode repor sua ausência com Cícero no meio e Cueva adiantado, como disputou a maioria das partidas do Campeonato Paulista, ou usar jogadores do banco de reservas, como Thomaz e Neilton.

São Paulo escolhe presidente nesta terça-feira; entenda como funciona a eleição


Carlos Augusto de Barros e Silva é o candidato à presidência do São Paulo pela situação (Foto: Divulgação)
São Paulo escolherá na noite desta terça-feira o seu próximo presidente e também a mesa diretora do Conselho Deliberativo e representantes do conselhos de administração e fiscal. Ou seja, mais do que eleger uma pessoa para se sentar na cadeira da presidência até dezembro de 2020, vai definir cargos essenciais de governabilidade dentro do novo estatuto a ser implementado.

CANDIDATOS
DIRETORIA EXECUTIVA
Situação: Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco (presidente) e Roberto Natel (vice-presidente)

Oposição: José Eduardo Mesquita Pimenta (presidente) e Sergio Barbour (vice-presidente)

CONSELHO DELIBERATIVO
Situação: Marcelo Abranches Pupo Barboza (presidente), José Alcantara Filho (vice), Antonio Peralta (1º secretário) e Homero Bellintani Filho (2º secretário)
Oposição: José Roberto Ópice Blum (presidente), Ricardo Haddad (vice), Leonardo Cuschnir (1º secretário) e Roberto Antonio Kirschner (2º secretário)
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Situação: Adilson Alves Martins, Júlio Casares e Silvio Médici
Oposição: Danilo Decoussau, Eduardo Alfano, Jaime Franco, Sidney Costa Gonçalves, Silvio Antonio Cassiano, Sylvio Alves de Barros Filho
CONSELHO FISCAL
Candidatos: Artur dos Santos Couto, Augusto Silva Viola Alves, Danilo Cerignoni Bonamim, Flavio Angerami Marques Junior, José Carlos da Costa Moretti, José Edgard Galvão Machado, José Ignácio, Balsas de Oliveira Barreto, Juvenal Rodrigues Amaral, Leandro Alvarenga Miranda, Manoel Teixeira, Milton José Neves Junior, Moacyr Scardigno Prado Bittencourt, Rodrigo Sérvulo da Cunha Vieira Rios, Vinicius de Medeiros Cardoso Leite e Wanderson Martins Rocha

QUEM VOTA?
O São Paulo tem 240 conselheiros, mas uma cadeira está vaga desde a morte de Brasil Vita, sócio número 1 do clube, no último mês de março. Todos os demais estão aptos a votar.
QUE HORAS COMEÇA?
A primeira convocação será às 19h, e a segunda, às 19h30.
ONDE SERÁ?
No salão nobre do estádio do Morumbi.
COMO FUNCIONA?
Cada um dos conselheiros é chamado nominalmente a votar. São quatro cédulas:
DIRETORIA EXECUTIVA: cada conselheiro vota numa chapa (presidente + vice)
CONSELHO DELIBERATIVO: cada conselheiro vota numa chapa (presidente + vice + 1º e 2º secretários)
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: cada conselheiro pode votar em até seis candidatos, independentemente de serem de situação ou oposição
CONSELHO FISCAL: cada conselheiro pode votar em apenas um candidato
O VOTO É SECRETO?
Não. As cédulas contêm os nomes dos conselheiros. É possível saber em quem cada um deles votará.
APURAÇÃO
Primeiro serão contados os votos para o Conselho Deliberativo. O presidente eleito conduzirá o resto do processo, e a contagem dos votos para presidente e membros dos conselhos fiscal e de administração.
QUANTOS SERÃO ELEITOS?
DIRETORIA EXECUTIVA: a chapa (presidente + vice) que tiver mais votos
CONSELHO DELIBERATIVO: a chapa (presidente + vice + 1º e 2º secretários) que tiver mais votos
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: os três candidatos mais bem votados
CONSELHO FISCAL: os 10 candidatos mais bem votados (cinco para o órgão e cinco suplentes)
O QUE É O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO?
É um órgão criado no novo estatuto, aprovado em novembro do ano passado, composto por nove pessoas: o presidente, o vice-presidente, três membros independentes (podem ser remunerados e não podem ter vínculos políticos, administrativos ou de parentesco no presente ou nos 3 anos anteriores com qualquer membro do Conselho Deliberativo, do Conselho Fiscal, do Conselho de Administração, da Diretoria Eleita, da Diretoria Social ou da Diretoria Executiva), um membro eleito e indicado pelo Conselho Consultivo, dentre seus membros, e três membros eleitos e indicados pelo Conselho Deliberativo, dentre seus membros.
QUAL A MISSÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO?
Essencialmente, auxiliar na definição das metas de gestão e fiscalizar a diretoria. Caberá ao órgão a aprovação de currículos e remunerações, aprovação de contratos e documentos, escolha de auditores independentes, aprovação e controle do orçamento, entre outras metas de gestão a serem definidas, como limites de investimentos. Mas ele não tem interferência, por exemplo, em escolhas de jogadores ou treinadores. Isso caberá à diretoria executiva da área, assim como planos mais específicos de marketing, administração, finanças, e assim por diante. O Conselho de Administração servirá para referendar e dar os caminhos de gestão.