segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Ano novo chinês atrasa negociação do São Paulo para ter o volante Jucilei


Jucilei Shandong Luneng (Foto: AFP)
2017 já está a todo vapor, mas os chineses comemoram nesta semana o seu Ano Novo, o feriado mais importante do país. Por isso, a negociação entre São Paulo e Shandong Luneng por Jucilei está mais lenta nesses dias. A diretoria tricolor espera retomar e concluir na próxima semana.
Os chineses seguem o calendário lunar, por isso o primeiro dia do ano para eles não tem data fixa. E lá, cada período é marcado por um animal. 2017 é o ano do galo, irônica coincidência já que o Atlético-MG, cujo mascote é o Galo, surgiu como concorrente do São Paulo pelo volante.
O presidente Carlos Augusto de Barros e Silva está confiante no acerto que tem com o jogador, e também disse que, por meio do empresário Joseph Lee, está em tratativas diretas com o Shandong para garantir o empréstimo de um ano de Jucilei, que teria o pagamento de seu salário dividido pelos chineses e os brasileiros.
O Shandong topou liberar o volante por um ano depois que o regulamento local mudou. Agora, em vez de cinco estrangeiros, apenas três podem ser relacionados para uma partida. O clube tem os brasileiros Gil e Diego Tardelli, o italiano Pellé e o senegalês Cissé.
Enquanto tenta avançar nessa questão, o São Paulo também procura, sem tanta ação, um novo centroavante. Todos consideram que seria necessário mais um, além de Chavez e Gilberto, mas a diretoria acredita que em maio, no fim da temporada europeia, pode conseguir negócios melhores e jogadores de um nível mais elevado. Por enquanto, a tendência é que Rogério Ceni tenha que encarar o Campeonato Paulista com os atuais atacantes do elenco.

Entenda a dificuldade do São Paulo para contratar um camisa 9 para 2017


Michael Beale Charles Hembert Rogério Ceni São Paulo (Foto: Érico Leonan/saopaulofc.net)
A torcida e a diretoria do São Paulo esperavam ter um novo centroavante neste início de ano, mas o clube tem esbarrado em alguns obstáculos para contratar um reforço para o setor. As opções Chavez e Gilberto não são consideradas suficientes. 
As chances desperdiçadas nos jogos do Torneio da Flórida, principalmente na semifinal diante do River Plate, reforçam a avaliação da comissão técnica da necessidade de um novo camisa 9. Ainda assim, o clube cogita iniciar o Paulistão, no dia 5 de fevereiro, diante do Audax, sem uma nova referência. 

Entenda os motivos:

Novela Colmán sem sucesso
Na primeira quinzena de dezembro foi veiculada a notícia da negociação entre São Paulo e Nacional do Paraguai por Colmán. O atacante foi anunciado pelo Dallas nesta semana, no dia 26 de janeiro. Ou seja, houve uma novela que se arrastou por mês e meio, cansando perda de tempo e desgaste.
O clube chegou a Colmán por meio do trabalho do departamento de análise de desempenho. O nome foi  aprovado por Rogério Ceni. Ele se enquadrava na política financeira do clube. Entre idas e vindas, o Tricolor chegou a um entendimento financeiro com os paraguaios duas vezes, mas viu as exigências mudarem, principalmente pelo interesse de outros clubes, como Grêmio e Dallas, dos Estados Unidos. A postura irritou os dirigentes. 
A proposta final do São Paulo era de US$ 1,1 milhão (R$ 3,6 milhões), com US$ 700 mil (R$ 2,38 milhões) à vista e duas parcelas semestrais de US$ 200 mil (R$ 680 mil cada). O Dallas pagou US$ 1,6 milhão à vista pelo jogador.
– O único nome que escolhi e aprovei foi o do Colmán, mas que acabou acertando com o Dallas. Foi o nome que aprovamos dentro das possibilidades do clube. Olhamos alguns camisas 9, outras coisas não são possíveis fazer – afirma Ceni.

Grana curta

Das quatro contratações do São Paulo até agora, o clube só investiu em Sidão: R$ 300 mil. Wellington Nem (empréstimo gratuito, mediante uma cláusula de saída), Neilton (empréstimo na troca por Hudson com o Cruzeiro) e Cícero (clube divide salários com o Fluminense) foram acertados sem pagamento de multas rescisórias. 

O orçamento de 2017 do São Paulo prevê que se não houver venda de atletas o clube terá prejuízo de R$ 67 milhões. Do atual elenco, porém, Luiz Araújo, David Neres (dupla que Ceni não admite perder) e Rodrigo Caio são nomes valorizados.
Nomes como Borja, do Atlético Nacional, estão fora do radar, pois são considerados caríssimos. Ceni falou sobre Van Persie, oferecido há alguns meses no São Paulo por uma pessoa que sequer empresaria jogadores. Não há negociação com o holandês.
– O futebol brasileiro não é igual o da Europa, onde você escolhe o jogador e paga R$ 50 milhões. Aqui, dependemos de improvisações, com raríssimas exceções, como Palmeiras e Flamengo. O Corinthians trouxe dois, o Kazim e o Jô. Nós temos Chavez, Gilberto e outros jogadores que chegam de trás para fazer os gols, mas não tão concentrado como por exemplo o Santos, com os gols do Ricardo Oliveira, e o Flamengo, com o Guerrero. A ideia é ter reforços, não perder jogadores. Mas temos de conviver com a realidade – disse Ceni.
Falta de opções no mercado
Diante desse panorama, o Tricolor e outros clubes, segundo Ceni, têm dificuldades de achar um camisa 9. Faltam opções viáveis no mercado. O técnico do São Paulo, inclusive, tem sido procurado por clubes do exterior em busca de indicações. 
Calleri, artilheiro do elenco em 2016, com 16 gols, era um alvo, mas a saída do West Ham para o futebol brasileiro foi barrada pelo grupo de investidores que trabalha com o argentino. Assim, Ceni conta com Chavez e Gilberto. O argentino tem vínculo de empréstimo cedido pelo Boca Juniors até junho e é alvo do futebol chinês. Mas Ceni não teme perdê-lo.
– Tem contrato de empréstimo até o meio do ano, acredito que vai cumprir. Não vejo esse risco – disse o treinador.

Europa ataca base do São Paulo no final da janela: veja quem pode sair


Lyanco, David Neres e Luiz Araújo comemoram gol do São Paulo (Foto:  Rubens Chiri/saopaulofc.net)
O sucesso da equipe sub-20 do São Paulo, campeã de cinco torneios em 2016, transformou alguns de seus jovens em alvos de equipes europeias. A janela de contratações do Velho Continente se encerra à meia-noite da próxima terça-feira. Até lá, a diretoria tricolor avalia o que fazer com o assédio sobre o zagueiro Lyanco e os atacantes Luiz Araújo e David Neres.
Ainda que não tenha sido protagonistas dos títulos de base no ano passado, o trio acaba se beneficiando do prestigio das categorias de base. Lyanco está no grupo profissional desde 2015. Luiz Araújo subiu pouco depois de se destacar na conquista da Libertadores, no início de 2016, e David Neres durante o Campeonato Brasileiro, que terminou como titular e destaque do time.
Lyanco recebeu uma proposta de 5 milhões de euros (R$ 16,9 milhões) da Juventus (ITA). O São Paulo, dono de 80% dos direitos econômicos, tenta subir o valor para ficar integralmente com esse montante, sem contar os 20% que pertencem ao defensor e seu empresário.
Com sete jogadores da posição no grupo, a zaga preocupa mais pelo excesso do que por falta de opções. Lyanco, que fará 20 anos na quarta-feira, ainda não treinou com Rogério Ceni. Ele está com a seleção brasileira sub-20 no Sul-Americano da categoria, assim como David Neres.
O atacante de 19 anos, um dos xodós da torcida, é alvo do Ajax (HOL), mas dificilmente deixará o São Paulo agora. Entre todos, é quem tem menor possibilidade de sair.
Por outro lado, a diretoria considera bastante a proposta de R$ 22 milhões do Lille (FRA) por Luiz Araújo, de 20 anos. Rogério Ceni já deixou claro que não gostaria de perdê-lo, pois precisa de quatro atacantes no grupo com características de atuar pelos lados de campo. O técnico considera isso fundamental para que o São Paulo tenha êxito no primeiro semestre.
Em dificuldade financeira, com uma dívida total que gira em torno de R$ 140 milhões, o Tricolor sempre deixou claro que precisaria vender um jogador. É muito provável que pelo menos um deles saia até a próxima terça-feira.
Por outro lado, Rodrigo Caio, o mais conceituado do grupo, ainda não recebeu propostas.

Ano novo chinês atrasa negociação do São Paulo para ter o volante Jucilei


Jucilei Shandong Luneng (Foto: AFP)
2017 já está a todo vapor, mas os chineses comemoram nesta semana o seu Ano Novo, o feriado mais importante do país. Por isso, a negociação entre São Paulo e Shandong Luneng por Jucilei está mais lenta nesses dias. A diretoria tricolor espera retomar e concluir na próxima semana.
Os chineses seguem o calendário lunar, por isso o primeiro dia do ano para eles não tem data fixa. E lá, cada período é marcado por um animal. 2017 é o ano do galo, irônica coincidência já que o Atlético-MG, cujo mascote é o Galo, surgiu como concorrente do São Paulo pelo volante.
O presidente Carlos Augusto de Barros e Silva está confiante no acerto que tem com o jogador, e também disse que, por meio do empresário Joseph Lee, está em tratativas diretas com o Shandong para garantir o empréstimo de um ano de Jucilei, que teria o pagamento de seu salário dividido pelos chineses e os brasileiros.
O Shandong topou liberar o volante por um ano depois que o regulamento local mudou. Agora, em vez de cinco estrangeiros, apenas três podem ser relacionados para uma partida. O clube tem os brasileiros Gil e Diego Tardelli, o italiano Pellé e o senegalês Cissé.
Enquanto tenta avançar nessa questão, o São Paulo também procura, sem tanta ação, um novo centroavante. Todos consideram que seria necessário mais um, além de Chavez e Gilberto, mas a diretoria acredita que em maio, no fim da temporada europeia, pode conseguir negócios melhores e jogadores de um nível mais elevado. Por enquanto, a tendência é que Rogério Ceni tenha que encarar o Campeonato Paulista com os atuais atacantes do elenco.

Entenda a dificuldade do São Paulo para contratar um camisa 9 para 2017


Michael Beale Charles Hembert Rogério Ceni São Paulo (Foto: Érico Leonan/saopaulofc.net)
A torcida e a diretoria do São Paulo esperavam ter um novo centroavante neste início de ano, mas o clube tem esbarrado em alguns obstáculos para contratar um reforço para o setor. As opções Chavez e Gilberto não são consideradas suficientes. 
As chances desperdiçadas nos jogos do Torneio da Flórida, principalmente na semifinal diante do River Plate, reforçam a avaliação da comissão técnica da necessidade de um novo camisa 9. Ainda assim, o clube cogita iniciar o Paulistão, no dia 5 de fevereiro, diante do Audax, sem uma nova referência. 

Entenda os motivos:

Novela Colmán sem sucesso
Na primeira quinzena de dezembro foi veiculada a notícia da negociação entre São Paulo e Nacional do Paraguai por Colmán. O atacante foi anunciado pelo Dallas nesta semana, no dia 26 de janeiro. Ou seja, houve uma novela que se arrastou por mês e meio, cansando perda de tempo e desgaste.
O clube chegou a Colmán por meio do trabalho do departamento de análise de desempenho. O nome foi  aprovado por Rogério Ceni. Ele se enquadrava na política financeira do clube. Entre idas e vindas, o Tricolor chegou a um entendimento financeiro com os paraguaios duas vezes, mas viu as exigências mudarem, principalmente pelo interesse de outros clubes, como Grêmio e Dallas, dos Estados Unidos. A postura irritou os dirigentes. 
A proposta final do São Paulo era de US$ 1,1 milhão (R$ 3,6 milhões), com US$ 700 mil (R$ 2,38 milhões) à vista e duas parcelas semestrais de US$ 200 mil (R$ 680 mil cada). O Dallas pagou US$ 1,6 milhão à vista pelo jogador.
– O único nome que escolhi e aprovei foi o do Colmán, mas que acabou acertando com o Dallas. Foi o nome que aprovamos dentro das possibilidades do clube. Olhamos alguns camisas 9, outras coisas não são possíveis fazer – afirma Ceni.

Grana curta

Das quatro contratações do São Paulo até agora, o clube só investiu em Sidão: R$ 300 mil. Wellington Nem (empréstimo gratuito, mediante uma cláusula de saída), Neilton (empréstimo na troca por Hudson com o Cruzeiro) e Cícero (clube divide salários com o Fluminense) foram acertados sem pagamento de multas rescisórias. 

O orçamento de 2017 do São Paulo prevê que se não houver venda de atletas o clube terá prejuízo de R$ 67 milhões. Do atual elenco, porém, Luiz Araújo, David Neres (dupla que Ceni não admite perder) e Rodrigo Caio são nomes valorizados.
Nomes como Borja, do Atlético Nacional, estão fora do radar, pois são considerados caríssimos. Ceni falou sobre Van Persie, oferecido há alguns meses no São Paulo por uma pessoa que sequer empresaria jogadores. Não há negociação com o holandês.
– O futebol brasileiro não é igual o da Europa, onde você escolhe o jogador e paga R$ 50 milhões. Aqui, dependemos de improvisações, com raríssimas exceções, como Palmeiras e Flamengo. O Corinthians trouxe dois, o Kazim e o Jô. Nós temos Chavez, Gilberto e outros jogadores que chegam de trás para fazer os gols, mas não tão concentrado como por exemplo o Santos, com os gols do Ricardo Oliveira, e o Flamengo, com o Guerrero. A ideia é ter reforços, não perder jogadores. Mas temos de conviver com a realidade – disse Ceni.
Falta de opções no mercado
Diante desse panorama, o Tricolor e outros clubes, segundo Ceni, têm dificuldades de achar um camisa 9. Faltam opções viáveis no mercado. O técnico do São Paulo, inclusive, tem sido procurado por clubes do exterior em busca de indicações. 
Calleri, artilheiro do elenco em 2016, com 16 gols, era um alvo, mas a saída do West Ham para o futebol brasileiro foi barrada pelo grupo de investidores que trabalha com o argentino. Assim, Ceni conta com Chavez e Gilberto. O argentino tem vínculo de empréstimo cedido pelo Boca Juniors até junho e é alvo do futebol chinês. Mas Ceni não teme perdê-lo.
– Tem contrato de empréstimo até o meio do ano, acredito que vai cumprir. Não vejo esse risco – disse o treinador.

Europa ataca base do São Paulo no final da janela: veja quem pode sair


Lyanco, David Neres e Luiz Araújo comemoram gol do São Paulo (Foto:  Rubens Chiri/saopaulofc.net)
O sucesso da equipe sub-20 do São Paulo, campeã de cinco torneios em 2016, transformou alguns de seus jovens em alvos de equipes europeias. A janela de contratações do Velho Continente se encerra à meia-noite da próxima terça-feira. Até lá, a diretoria tricolor avalia o que fazer com o assédio sobre o zagueiro Lyanco e os atacantes Luiz Araújo e David Neres.
Ainda que não tenha sido protagonistas dos títulos de base no ano passado, o trio acaba se beneficiando do prestigio das categorias de base. Lyanco está no grupo profissional desde 2015. Luiz Araújo subiu pouco depois de se destacar na conquista da Libertadores, no início de 2016, e David Neres durante o Campeonato Brasileiro, que terminou como titular e destaque do time.
Lyanco recebeu uma proposta de 5 milhões de euros (R$ 16,9 milhões) da Juventus (ITA). O São Paulo, dono de 80% dos direitos econômicos, tenta subir o valor para ficar integralmente com esse montante, sem contar os 20% que pertencem ao defensor e seu empresário.
Com sete jogadores da posição no grupo, a zaga preocupa mais pelo excesso do que por falta de opções. Lyanco, que fará 20 anos na quarta-feira, ainda não treinou com Rogério Ceni. Ele está com a seleção brasileira sub-20 no Sul-Americano da categoria, assim como David Neres.
O atacante de 19 anos, um dos xodós da torcida, é alvo do Ajax (HOL), mas dificilmente deixará o São Paulo agora. Entre todos, é quem tem menor possibilidade de sair.
Por outro lado, a diretoria considera bastante a proposta de R$ 22 milhões do Lille (FRA) por Luiz Araújo, de 20 anos. Rogério Ceni já deixou claro que não gostaria de perdê-lo, pois precisa de quatro atacantes no grupo com características de atuar pelos lados de campo. O técnico considera isso fundamental para que o São Paulo tenha êxito no primeiro semestre.
Em dificuldade financeira, com uma dívida total que gira em torno de R$ 140 milhões, o Tricolor sempre deixou claro que precisaria vender um jogador. É muito provável que pelo menos um deles saia até a próxima terça-feira.
Por outro lado, Rodrigo Caio, o mais conceituado do grupo, ainda não recebeu propostas.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Ceni diz que pode usar Cícero em até quatro funções: veja como ele jogaria


Cícero veste a camisa do São Paulo (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
Quarto reforço do São Paulo para a temporada 2017, Cícero tem tudo para se tornar um dos jogadores mais importantes para Rogério Ceni. Experiente, terá papel importante num elenco jovem. Ao lado de atletas como Sidão, Denis, Maicon e Lugano, será exemplo para os garotos.
Dentro de campo, Cícero empolga o técnico pela versatilidade. Na entrevista exclusiva que concedeu ao GloboEsporte.com, Ceni disse que pode escalá-lo em quatro funções. 
– Pode ser como primeiro volante, segundo volante, homem de armação e um falso nove. Só não posso utilizá-lo aberto pelas pontas, não o vejo jogando assim. Mas ele pode atuar em pelo menos quatro funções – afirmou Ceni.
Cícero ainda não está 100% fisicamente, já que começou a treinar mais tarde do que os companheiros na pré-temporada realizada em Bradenton, nos Estados Unidos. Ele integrou a equipe que disputou o segundo tempo do jogo treino contra o Boca Ratón – vencido por 9 a 2, no domingo. 
Enquanto isso, veja como Cícero se encaixaria no Tricolor em cada uma das opções listadas pelo técnico Rogério Ceni:

Primeiro volante

Em nenhum momento dos treinos acompanhados pelos jornalistas, Rogério Ceni testou Cícero nessa posição.
O jogador só deverá ser utilizado dessa maneira em jogos com a necessidade de escalar uma equipe muito ofensiva, já que para atuar como primeiro homem do meio-campo, o atleta perde o que tem de melhor, que é a chegada como elemento surpresa no ataque.
Nesse caso, Cícero seria o homem mais próximo da linha defensiva, o responsável por iniciar a construção das jogadas.
Ele tem qualidade de passe para isso, e atuaria ao lado de atletas técnicos, como Thiago Mendes, por exemplo.
Como Rogério também gosta de um jogador alto nessa posição, para disputar as bolas aéreas em "chutões" do goleiro ou dos zagueiros, mais pontos para ele.

Segundo volante

Campinho Cícero no São Paulo
Foi desse jeito que o camisa 8 esteve presente no segundo tempo do jogo-treino contra o Boca Raton, no último domingo, na Flórida.
A equipe escalada por Rogério Ceni tinha João Schmidt como primeiro volante e dois homens à frente no meio-campo: Cícero à esquerda e Cueva mais à direita, com três atacantes à frente.
No treino tático comandado por Ceni no último sábado, Cícero chegou várias vezes ao ataque jogando nesse posicionamento. Marcou um gol e acertou um chute na trave.
A grande vantagem é que nessa função Cícero jogaria de frente para o campo de ataque, com facilidade para carregar a bola em direção ao gol adversário. É assim que ele gosta mais de jogar.
Por ter um bom chute de longa distância, a função permite a ele finalizar bastante ao gol adversário.
Meia de criação

Talvez essa seja a maior dificuldade para o atleta, que se destaca pela dinâmica em campo e não pela facilidade de dar passes agudos (enfiadas) ou deixar companheiros na cara do gol.
Para que Cícero seja utilizado assim, Rogério Ceni teria de escalar a equipe na linha de quatro no meio-campo. Atrás, poderiam ser três ou quatro defensores e à frente, dois ou três atacantes.

Um 4-2-3-1, por exemplo, complicaria demais a vida de Cícero, que teria de receber a bola na maioria das vezes de costas para a área adversária, e isso, como dito no item anterior, não o agrada.
Numa linha de quatro no meio-campo, entretanto, poderia funcionar melhor.

Falso 9

Campinho Cícero no São Paulo
Por ser alto, Cícero será muito importante no jogo aéreo defensivo e ofensivo. Esse foi uma das razões que levou o técnico Rogério Ceni a pedir sua contratação. Ele entende que o São Paulo tem muitos jogadores de baixa estatura.
Em sua última passagem pelo clube paulista, entre 2011 e 2012, em vários jogos o meio-campista foi escalado mais adiantado, como um falso nove. E marcou gols.
Em 92 partidas disputadas pela equipe, balançou as redes adversárias em 16 ocasiões.
Como falso 9, Cícero teria a obrigação de se movimentar intensamente e abrir espaço na área para a chegada dos atacantes de lado ou mesmo dos homens de meio-campo.

Atletas do São Paulo treinam no CT à espera de definição; saiba situações


Pedro São Paulo (Foto: Érico Leonan / saopaulofc.net)
Nem todo o elenco do São Paulo participa dos treinos comandados por Rogério Ceni em Bradenton, nos Estados Unidos, onde o time faz pré-temporada. Artur, Pedro, Lucas Kal, Carlinhos, Robson e Daniel não estão sendo usados. Isso porque o grupo é pensado para o Paulistão, no qual é possível inscrever 25 jogadores de linha e três goleiros. 
Há 24 atletas de linha na Flórida, além de David Neres e Lyanco, convocados para o Sul-Americano Sub-20 com a seleção brasileira. Ou seja, ainda será necessário fazer mais um corte para o torneio estadual. 
Entenda abaixo a situação dos atletas com futuro indefinido:
Carlinhos
O lateral-esquerdo tem contrato até dezembro de 2017 e negocia a saída definitiva para outro clube. A expectativa é de uma definição do futuro nos próximos dias. A relação custo e benefício do jogador de 29 anos é vista como ruim no São Paulo, por conta das lesões frequentes. 
Sem Carlinhos, Reinaldo (emprestado para a Chapecoense) e Matheus Reis (emprestado ao Bahia), Júnior Tavares e Buffarini são as opções de Ceni para a lateral esquerda. O atleta se apresentou no último dia 11 de janeiro no CT da Barra Funda, mas manteve a forma física durante as férias. Ele reconheceu ter feito dois anos ruins.
Robson
O atacante emprestado pelo Paraná até o fim de maio não foi convocado por Ceni para a pré-temporada. O atleta de 25 anos recebeu consultas de alguns clubes, entre eles o Bahia, mas seu futuro está indefinido. Assim como Carlinhos, ele treina no CT do Tricolor e não há interesse na permanência do jogador.
Daniel
Antes em negociação para jogar pela Chapecoense, o meia agora é alvo do Coritiba. Por conta do nascimento da primeira filha, ele foi liberado da reapresentação e ganhou mais dias de férias. O jogador de 22 anos tem contrato válido até dezembro, mas o vínculo pode ser prorrogado, se houver um empréstimo.
Artur, Pedro e Lucas Kal
Os três jogadores que saíram da base do São Paulo permanecem com futuro indefinido. A ideia do Tricolor é emprestar o volante Artur, o atacante Pedro, titular em alguns jogos de 2016, e o zagueiro Kal, elogiado por Ceni. Tudo para que os garotos possam jogar e ganhar experiência. Isso porque com o limite de 25 inscritos no Paulistão eles não teriam espaço. O objetivo é repetir processo realizado com Luiz Araújo, emprestado ao Novorizontino no ano passado e agora integrado. O Novorizontino, inclusive, será o clube do zagueiro Tormena.

Proibido de ver jogos do São Paulo, torcedor é impedido de viajar à Flórida


Réu por invadir o CT do São Paulo durante um protesto em agosto do ano passado e, por isso, proibido de ir a partidas da equipe, o ex-presidente da torcida organizada André Azevedo pediu autorização da Justiça para viajar à Flórida, nos Estados Unidos, entre os dias 14 e 23 de janeiro.

Ele justifica o pedido com uma carta de uma empresa sediada em Orlando que o convida para “reunião sobre uma possível parceria”. A solicitação foi rejeitada. Diz o juiz:

– Não obstante o réu venha cumprindo a cautelar, indefiro o pedido. [...] No mesmo período será realizada a Florida Cup 2017 com a participação do São Paulo Futebol Clube. Assim, é no mínimo curioso que o réu pretenda fazer "negócios" no mesmo período em que seu time disputará torneio dos EUA.

O São Paulo estreia no Torneio da Flórida na quinta-feira, contra o River Plate. No sábado, 21, enfrenta Corinthians ou Vasco, seja na final ou na disputa pelo terceiro lugar da competição.

Na última semana, o presidente da Independente, Henrique Gomes, réu no mesmo processo, foi preso por comparecer a um jogo do São Paulo na Copa São Paulo, em Capivari.

Proibido de ver jogos do São Paulo, torcedor é impedido de viajar à Flórida


Réu por invadir o CT do São Paulo durante um protesto em agosto do ano passado e, por isso, proibido de ir a partidas da equipe, o ex-presidente da torcida organizada André Azevedo pediu autorização da Justiça para viajar à Flórida, nos Estados Unidos, entre os dias 14 e 23 de janeiro.

Ele justifica o pedido com uma carta de uma empresa sediada em Orlando que o convida para “reunião sobre uma possível parceria”. A solicitação foi rejeitada. Diz o juiz:

– Não obstante o réu venha cumprindo a cautelar, indefiro o pedido. [...] No mesmo período será realizada a Florida Cup 2017 com a participação do São Paulo Futebol Clube. Assim, é no mínimo curioso que o réu pretenda fazer "negócios" no mesmo período em que seu time disputará torneio dos EUA.

O São Paulo estreia no Torneio da Flórida na quinta-feira, contra o River Plate. No sábado, 21, enfrenta Corinthians ou Vasco, seja na final ou na disputa pelo terceiro lugar da competição.

Na última semana, o presidente da Independente, Henrique Gomes, réu no mesmo processo, foi preso por comparecer a um jogo do São Paulo na Copa São Paulo, em Capivari.

Ceni diz que pode usar Cícero em até quatro funções: veja como ele jogaria


Cícero veste a camisa do São Paulo (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
Quarto reforço do São Paulo para a temporada 2017, Cícero tem tudo para se tornar um dos jogadores mais importantes para Rogério Ceni. Experiente, terá papel importante num elenco jovem. Ao lado de atletas como Sidão, Denis, Maicon e Lugano, será exemplo para os garotos.
Dentro de campo, Cícero empolga o técnico pela versatilidade. Na entrevista exclusiva que concedeu ao GloboEsporte.com, Ceni disse que pode escalá-lo em quatro funções. 
– Pode ser como primeiro volante, segundo volante, homem de armação e um falso nove. Só não posso utilizá-lo aberto pelas pontas, não o vejo jogando assim. Mas ele pode atuar em pelo menos quatro funções – afirmou Ceni.
Cícero ainda não está 100% fisicamente, já que começou a treinar mais tarde do que os companheiros na pré-temporada realizada em Bradenton, nos Estados Unidos. Ele integrou a equipe que disputou o segundo tempo do jogo treino contra o Boca Ratón – vencido por 9 a 2, no domingo. 
Enquanto isso, veja como Cícero se encaixaria no Tricolor em cada uma das opções listadas pelo técnico Rogério Ceni:

Primeiro volante

Em nenhum momento dos treinos acompanhados pelos jornalistas, Rogério Ceni testou Cícero nessa posição.
O jogador só deverá ser utilizado dessa maneira em jogos com a necessidade de escalar uma equipe muito ofensiva, já que para atuar como primeiro homem do meio-campo, o atleta perde o que tem de melhor, que é a chegada como elemento surpresa no ataque.
Nesse caso, Cícero seria o homem mais próximo da linha defensiva, o responsável por iniciar a construção das jogadas.
Ele tem qualidade de passe para isso, e atuaria ao lado de atletas técnicos, como Thiago Mendes, por exemplo.
Como Rogério também gosta de um jogador alto nessa posição, para disputar as bolas aéreas em "chutões" do goleiro ou dos zagueiros, mais pontos para ele.

Segundo volante

Campinho Cícero no São Paulo
Foi desse jeito que o camisa 8 esteve presente no segundo tempo do jogo-treino contra o Boca Raton, no último domingo, na Flórida.
A equipe escalada por Rogério Ceni tinha João Schmidt como primeiro volante e dois homens à frente no meio-campo: Cícero à esquerda e Cueva mais à direita, com três atacantes à frente.
No treino tático comandado por Ceni no último sábado, Cícero chegou várias vezes ao ataque jogando nesse posicionamento. Marcou um gol e acertou um chute na trave.
A grande vantagem é que nessa função Cícero jogaria de frente para o campo de ataque, com facilidade para carregar a bola em direção ao gol adversário. É assim que ele gosta mais de jogar.
Por ter um bom chute de longa distância, a função permite a ele finalizar bastante ao gol adversário.
Meia de criação

Talvez essa seja a maior dificuldade para o atleta, que se destaca pela dinâmica em campo e não pela facilidade de dar passes agudos (enfiadas) ou deixar companheiros na cara do gol.
Para que Cícero seja utilizado assim, Rogério Ceni teria de escalar a equipe na linha de quatro no meio-campo. Atrás, poderiam ser três ou quatro defensores e à frente, dois ou três atacantes.

Um 4-2-3-1, por exemplo, complicaria demais a vida de Cícero, que teria de receber a bola na maioria das vezes de costas para a área adversária, e isso, como dito no item anterior, não o agrada.
Numa linha de quatro no meio-campo, entretanto, poderia funcionar melhor.

Falso 9

Campinho Cícero no São Paulo
Por ser alto, Cícero será muito importante no jogo aéreo defensivo e ofensivo. Esse foi uma das razões que levou o técnico Rogério Ceni a pedir sua contratação. Ele entende que o São Paulo tem muitos jogadores de baixa estatura.
Em sua última passagem pelo clube paulista, entre 2011 e 2012, em vários jogos o meio-campista foi escalado mais adiantado, como um falso nove. E marcou gols.
Em 92 partidas disputadas pela equipe, balançou as redes adversárias em 16 ocasiões.
Como falso 9, Cícero teria a obrigação de se movimentar intensamente e abrir espaço na área para a chegada dos atacantes de lado ou mesmo dos homens de meio-campo.

Atletas do São Paulo treinam no CT à espera de definição; saiba situações


Pedro São Paulo (Foto: Érico Leonan / saopaulofc.net)
Nem todo o elenco do São Paulo participa dos treinos comandados por Rogério Ceni em Bradenton, nos Estados Unidos, onde o time faz pré-temporada. Artur, Pedro, Lucas Kal, Carlinhos, Robson e Daniel não estão sendo usados. Isso porque o grupo é pensado para o Paulistão, no qual é possível inscrever 25 jogadores de linha e três goleiros. 
Há 24 atletas de linha na Flórida, além de David Neres e Lyanco, convocados para o Sul-Americano Sub-20 com a seleção brasileira. Ou seja, ainda será necessário fazer mais um corte para o torneio estadual. 
Entenda abaixo a situação dos atletas com futuro indefinido:
Carlinhos
O lateral-esquerdo tem contrato até dezembro de 2017 e negocia a saída definitiva para outro clube. A expectativa é de uma definição do futuro nos próximos dias. A relação custo e benefício do jogador de 29 anos é vista como ruim no São Paulo, por conta das lesões frequentes. 
Sem Carlinhos, Reinaldo (emprestado para a Chapecoense) e Matheus Reis (emprestado ao Bahia), Júnior Tavares e Buffarini são as opções de Ceni para a lateral esquerda. O atleta se apresentou no último dia 11 de janeiro no CT da Barra Funda, mas manteve a forma física durante as férias. Ele reconheceu ter feito dois anos ruins.
Robson
O atacante emprestado pelo Paraná até o fim de maio não foi convocado por Ceni para a pré-temporada. O atleta de 25 anos recebeu consultas de alguns clubes, entre eles o Bahia, mas seu futuro está indefinido. Assim como Carlinhos, ele treina no CT do Tricolor e não há interesse na permanência do jogador.
Daniel
Antes em negociação para jogar pela Chapecoense, o meia agora é alvo do Coritiba. Por conta do nascimento da primeira filha, ele foi liberado da reapresentação e ganhou mais dias de férias. O jogador de 22 anos tem contrato válido até dezembro, mas o vínculo pode ser prorrogado, se houver um empréstimo.
Artur, Pedro e Lucas Kal
Os três jogadores que saíram da base do São Paulo permanecem com futuro indefinido. A ideia do Tricolor é emprestar o volante Artur, o atacante Pedro, titular em alguns jogos de 2016, e o zagueiro Kal, elogiado por Ceni. Tudo para que os garotos possam jogar e ganhar experiência. Isso porque com o limite de 25 inscritos no Paulistão eles não teriam espaço. O objetivo é repetir processo realizado com Luiz Araújo, emprestado ao Novorizontino no ano passado e agora integrado. O Novorizontino, inclusive, será o clube do zagueiro Tormena.

domingo, 8 de janeiro de 2017

Em primeiro treino nos EUA, postura de Ceni chama atenção no São Paulo


Rogério Ceni São Paulo Bradenton (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)
Com muita chuva e muita intensidade, o São Paulo fez seu primeiro treino em solo americano na cidade de Bradenton, palco da pré-temporada de 12 dias antes de a equipe estrear no Torneio da Flórida. Os jogadores não tiveram moleza e trabalharam em ritmo muito forte sob comando do técnico Rogério Ceni e dos seus auxiliares, Michael Beale e Charles Hembert.
A imprensa teve acesso ao treinamento por 40 minutos. E chamou a atenção a maneira como Rogério Ceni participa da atividade. Após o aquecimento, os jogadores foram trabalhar em campo reduzido onde duplas se enfrentavam e um goleiro ficava no gol pequeno. O técnico gritava a todo instante.
– Eu quero que vocês façam o gol o mais rápido possível. Vamos gente!
E os jogadores obedeceram. Além disso, muita disputa, carrinhos, gritos, espírito de competição. Na sequência, o elenco foi dividido em duas partes. Ceni trabalhou com um grupo, enquanto Beale e Hembert ficaram com outro.
O ex-goleiro participava ativamente. Muitas vezes, ele corria pela linha lateral para acompanhar os jogadores e seguia gritando. Em determinado momento, incomodado com o silêncio momentâneo, ele reclamou.
– Vocês são mudos? Por que não falam? Quero escutar a voz de vocês! – disse.
Por enquanto, nenhuma pista de time titular. O São Paulo fará um novo treino neste sábado, às 16h de Bradenton (19h de Brasília). O primeiro amistoso da semana será no dia 15, contra o Boca Ratón, no IMG Academy, onde a equipe treina. Quatro dias depois, a equipe estreia no Torneio da Flórida contra o vencedor do confronto entre River Plate (ARG) e Millonarios (COL).

Treino dividido mostra sintonia entre Rogério Ceni e auxiliares no São Paulo


São Paulo Bradenton (Foto: Marcelo Prado)
Se o treino da manhã de sábado foi marcado pela chuva, o trabalho do São Paulo à tarde em Bradenton, palco da pré-temporada tricolor, teve o frio como principal inimigo dos jogadores. No primeiro dia de campo em solo norte-americano, foi possível observar o trabalho dividido entre o técnico Rogério Ceni e seus auxiliares, o inglês Michael Beale e o francês Charles Hembert 
Chamou a atenção a independência mostrada pelos estrangeiros no trato com os jogadores. Beale e Hembert comandaram o trabalho dos zagueiros de um lado do campo, enquanto Ceni cuidou dos volantes, meias e atacantes do outro. Os auxiliares se esforçaram o tempo todo para falarem em português com os jogadores.
Os zagueiros foram divididos em dois grupos de três. O primeiro tinha Lugano, Douglas e Lucão. O segundo era formado por Breno, Maicon e Rodrigo Caio. Eles primeiro iam até a entrada da área para rebater uma bola de cabeça. Depois, corriam para dentro e afastavam os cruzamentos feitos pela direita e pela esquerda. Beale mostrou ter autoridade e gesticulou bastante, puxando jogadores e corrigindo posicionamentos.
Do outro lado, o campo tinha obstáculos. Os volantes iniciavam as jogadas e tocavam a bola para os meias, que faziam o drible e chutavam a gol. No lance seguinte, os atacantes recebiam a bola e finalizavam. Ceni ficava praticamente grudado nos atletas: como no treino da manhã, corria com eles, simulava que estava marcando, falava e gesticulava muito. Incentivava quem errava e aplaudia quem acertava.
A postura foi muito elogiada pelo lateral-direito Buffarini, que conversou com os jornalistas após a última atividade.
– O início está sendo muito bom para nós, jogadores. Estou muito contente. O Rogério é um treinador que motiva muito. Sabemos o que ele representa para o São Paulo. É bom para trabalhar e aprender. Todos os trabalhos são dinâmicos, um jogador contra o outro. É muito bom para o jogador ter um treinador que sabe como lidar com um time, como falar com um atleta. Temos que aproveitar porque tanto ele como os auxiliares trabalham muito bem – afirmou o jogador.
Buffarini também brincou com o fato de os auxiliares estrangeiros estarem se esforçando para falar o português no contato com os atletas – o francês Hembert já fala bem melhor que o inglês Beale.
– Faz pouco tempo que eles estão no Brasil e temos que nos adaptar a eles. No futebol, sempre é possível entender. Além disso, o Michael (Beale) fala português melhor que nós, estrangeiros, que já estamos aqui faz tempo – disse o argentino, rindo bastante.

São Paulo foca em Colmán, mas abre espaço também para vinda de Calleri


Calleri, West Ham x Astra, Liga Europa (Foto: Reuters / John Sibley)
A diretoria do São Paulo voltou a negociar com o Nacional, do Paraguai, pelo atacante Cristian Colmán, mas segue sonhando com a contratação do argentino Calleri, que atualmente está na reserva do West Ham, da Inglaterra.
Na cabeça dos dirigentes, a vindo do paraguaio é muito mais fácil, já que o acordo financeiro foi costurado. Mas, se a conversa com Calleri avançar, o entendimento é que há espaço para os dois, principalmente porque o argentino viria por empréstimo de um ano, enquanto Colmán seria contratado por quatro temporadas.
a proposta inicial de US$ 1,1 milhão (R$ 3,6 milhões), mas aumentou o valor que seria pago de entrada de US$ 500 mil (R$ 1,7 milhão) para US$ 700 mil (R$ 2,38 milhões). O restante seria depositado em duas parcelas semestrais de US$ 200 mil (R$ 680 mil cada). Como foi o Nacional que procurou a equipe do Morumbi para reabrir a negociação, a tendência é que tudo caminhe para um final feliz.
No caso de Calleri, dois obstáculos atrapalham o sonho tricolor. Primeiro, os investidores que comandam a carreira do jogador precisam se convencer que seria uma boa ele deixar a Europa para voltar a atuar no Brasil. Segundo, ele precisaria aceitar reduzir os seus vencimentos para ganhar o teto salarial da equipe, que hoje é de R$ 400 mil. No West Ham, ele recebe bem mais que isso, embora sempre deixe claro que quer retornar ao Tricolor, como na sexta-feira.
A diretoria trabalha forte para contratar um centroavante para atender o pedido de Rogério Ceni, que hoje só conta com Chavez e Gilberto, sendo que o primeiro, apesar de ter ido bem na posição no ano passado, não é homem de referência de área e, sim, atua pelas pontas. Além disso, Chavez está emprestado somente até o meio do ano e tem os direitos estipulados em US$ 3 milhões (R$ 10 milhões), valor que hoje o São Paulo não tem para gastar numa contratação.

Em primeiro treino nos EUA, postura de Ceni chama atenção no São Paulo


Rogério Ceni São Paulo Bradenton (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)
Com muita chuva e muita intensidade, o São Paulo fez seu primeiro treino em solo americano na cidade de Bradenton, palco da pré-temporada de 12 dias antes de a equipe estrear no Torneio da Flórida. Os jogadores não tiveram moleza e trabalharam em ritmo muito forte sob comando do técnico Rogério Ceni e dos seus auxiliares, Michael Beale e Charles Hembert.
A imprensa teve acesso ao treinamento por 40 minutos. E chamou a atenção a maneira como Rogério Ceni participa da atividade. Após o aquecimento, os jogadores foram trabalhar em campo reduzido onde duplas se enfrentavam e um goleiro ficava no gol pequeno. O técnico gritava a todo instante.
– Eu quero que vocês façam o gol o mais rápido possível. Vamos gente!
E os jogadores obedeceram. Além disso, muita disputa, carrinhos, gritos, espírito de competição. Na sequência, o elenco foi dividido em duas partes. Ceni trabalhou com um grupo, enquanto Beale e Hembert ficaram com outro.
O ex-goleiro participava ativamente. Muitas vezes, ele corria pela linha lateral para acompanhar os jogadores e seguia gritando. Em determinado momento, incomodado com o silêncio momentâneo, ele reclamou.
– Vocês são mudos? Por que não falam? Quero escutar a voz de vocês! – disse.
Por enquanto, nenhuma pista de time titular. O São Paulo fará um novo treino neste sábado, às 16h de Bradenton (19h de Brasília). O primeiro amistoso da semana será no dia 15, contra o Boca Ratón, no IMG Academy, onde a equipe treina. Quatro dias depois, a equipe estreia no Torneio da Flórida contra o vencedor do confronto entre River Plate (ARG) e Millonarios (COL).

Treino dividido mostra sintonia entre Rogério Ceni e auxiliares no São Paulo


São Paulo Bradenton (Foto: Marcelo Prado)
Se o treino da manhã de sábado foi marcado pela chuva, o trabalho do São Paulo à tarde em Bradenton, palco da pré-temporada tricolor, teve o frio como principal inimigo dos jogadores. No primeiro dia de campo em solo norte-americano, foi possível observar o trabalho dividido entre o técnico Rogério Ceni e seus auxiliares, o inglês Michael Beale e o francês Charles Hembert 
Chamou a atenção a independência mostrada pelos estrangeiros no trato com os jogadores. Beale e Hembert comandaram o trabalho dos zagueiros de um lado do campo, enquanto Ceni cuidou dos volantes, meias e atacantes do outro. Os auxiliares se esforçaram o tempo todo para falarem em português com os jogadores.
Os zagueiros foram divididos em dois grupos de três. O primeiro tinha Lugano, Douglas e Lucão. O segundo era formado por Breno, Maicon e Rodrigo Caio. Eles primeiro iam até a entrada da área para rebater uma bola de cabeça. Depois, corriam para dentro e afastavam os cruzamentos feitos pela direita e pela esquerda. Beale mostrou ter autoridade e gesticulou bastante, puxando jogadores e corrigindo posicionamentos.
Do outro lado, o campo tinha obstáculos. Os volantes iniciavam as jogadas e tocavam a bola para os meias, que faziam o drible e chutavam a gol. No lance seguinte, os atacantes recebiam a bola e finalizavam. Ceni ficava praticamente grudado nos atletas: como no treino da manhã, corria com eles, simulava que estava marcando, falava e gesticulava muito. Incentivava quem errava e aplaudia quem acertava.
A postura foi muito elogiada pelo lateral-direito Buffarini, que conversou com os jornalistas após a última atividade.
– O início está sendo muito bom para nós, jogadores. Estou muito contente. O Rogério é um treinador que motiva muito. Sabemos o que ele representa para o São Paulo. É bom para trabalhar e aprender. Todos os trabalhos são dinâmicos, um jogador contra o outro. É muito bom para o jogador ter um treinador que sabe como lidar com um time, como falar com um atleta. Temos que aproveitar porque tanto ele como os auxiliares trabalham muito bem – afirmou o jogador.
Buffarini também brincou com o fato de os auxiliares estrangeiros estarem se esforçando para falar o português no contato com os atletas – o francês Hembert já fala bem melhor que o inglês Beale.
– Faz pouco tempo que eles estão no Brasil e temos que nos adaptar a eles. No futebol, sempre é possível entender. Além disso, o Michael (Beale) fala português melhor que nós, estrangeiros, que já estamos aqui faz tempo – disse o argentino, rindo bastante.

São Paulo foca em Colmán, mas abre espaço também para vinda de Calleri


Calleri, West Ham x Astra, Liga Europa (Foto: Reuters / John Sibley)
A diretoria do São Paulo voltou a negociar com o Nacional, do Paraguai, pelo atacante Cristian Colmán, mas segue sonhando com a contratação do argentino Calleri, que atualmente está na reserva do West Ham, da Inglaterra.
Na cabeça dos dirigentes, a vindo do paraguaio é muito mais fácil, já que o acordo financeiro foi costurado. Mas, se a conversa com Calleri avançar, o entendimento é que há espaço para os dois, principalmente porque o argentino viria por empréstimo de um ano, enquanto Colmán seria contratado por quatro temporadas.
a proposta inicial de US$ 1,1 milhão (R$ 3,6 milhões), mas aumentou o valor que seria pago de entrada de US$ 500 mil (R$ 1,7 milhão) para US$ 700 mil (R$ 2,38 milhões). O restante seria depositado em duas parcelas semestrais de US$ 200 mil (R$ 680 mil cada). Como foi o Nacional que procurou a equipe do Morumbi para reabrir a negociação, a tendência é que tudo caminhe para um final feliz.
No caso de Calleri, dois obstáculos atrapalham o sonho tricolor. Primeiro, os investidores que comandam a carreira do jogador precisam se convencer que seria uma boa ele deixar a Europa para voltar a atuar no Brasil. Segundo, ele precisaria aceitar reduzir os seus vencimentos para ganhar o teto salarial da equipe, que hoje é de R$ 400 mil. No West Ham, ele recebe bem mais que isso, embora sempre deixe claro que quer retornar ao Tricolor, como na sexta-feira.
A diretoria trabalha forte para contratar um centroavante para atender o pedido de Rogério Ceni, que hoje só conta com Chavez e Gilberto, sendo que o primeiro, apesar de ter ido bem na posição no ano passado, não é homem de referência de área e, sim, atua pelas pontas. Além disso, Chavez está emprestado somente até o meio do ano e tem os direitos estipulados em US$ 3 milhões (R$ 10 milhões), valor que hoje o São Paulo não tem para gastar numa contratação.