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Petros deu uma entrevista de despedida do São Paulo depois do treino desta quarta-feira, no CT da Barra Funda. O volante foi negociado pelo Tricolor com o Al Nassr, da Arábia Saudita, por 5 milhões de euros (R$ 22,1 milhões). Para o jogador, seu maior legado foi unir o grupo.
- Hoje eu lembrei um fato que no meu primeiro dia aqui os jogadores nem se cumprimentavam, não existia bom dia no vestiário. E hoje a gente tem. Se deixar, não querem nem treinar, fica todo mundo junto conversando. É assim que se constrói uma equipe vencedora - falou Petros.
Contratado no meio do ano passado, em meio à luta do São Paulo para não ser rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro, Petros, ao lado de Hernanes, foi peça fundamental na retomada.
- Cheguei numa situação muito complicada, talvez na pior da história, e saio muito honrado, muito feliz. Seguramente não fui o melhor jogador que passou por aqui. Nem um dos mellhores. Mas eu resgatei, ou pude ajudar a resgatar, o brio, a coragem e a fé desse grupo. Isso me orgulha - disse.
Petros tinha contrato com o São Paulo até 30 de junho de 2021. O Tricolor pagou pelo volante, no ano passado, quase R$ 10 milhões. Portanto, houve um lucro de R$ 12 milhões na venda.
- Uma surpresa, sim. A gente não imaginava que os árabes viriam tão forte assim. E uma das minhas exigências era que pelo menos o São Paulo recuperasse o que foi investido em mim. É assim que acho correto. E foi o que eu busquei - acrescentou Petros.
O jogador ainda aguarda um último contato do clube árabe para saber quando viaja, mas ele já fechou com o Al Nassr um contrato de duas temporadas.
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