– Vou pegar informações com o Milton (Cruz, auxiliar técnico) e vamos manter o que for interessante.
Doriva respondeu dessa forma ao ser questionado sobre se manteria os métodos de trabalho de Juan Carlos Osorio no São Paulo. Prestes a fazer sua estreia no comando do Tricolor, nesta quarta-feira, às 22h, contra o Fluminense, no Maracanã, ele mostrou nos primeiros dias de trabalho que muita coisa mudou e seguirá mudando no Tricolor. Depois de decretar o fim do rodízio, o técnico deve usar uma formação inédita, não utilizada nos quatro meses do colombiano no clube.
Doriva escalou o São Paulo nos treinamentos com: Rogério Ceni; Bruno, Breno, Luiz Eduardo e Matheus Reis; Hudson, Thiago Mendes, Ganso, Pato e Rogério; Luis Fabiano. O titular da lateral esquerda seria Carlinhos, mas ele está fora com um estiramento na panturrilha esquerda.
Além de inédita, a formação mostra inicialmente diferenças de pensamentos entre Doriva e Osorio sobre dois jogadores. Volante com o colombiano, Breno voltou a ser deslocado para a zaga, posição original – Rodrigo Caio e Lucão serviram à seleção olímpica, mas estão à disposição. Carlinhos, ponta direita com Osorio, retornaria à lateral, não fosse a lesão muscular.
Outro conceito diferente entre os dois é o sistema tático. Osorio disse em sua apresentação que preferia trabalhar com três zagueiros, esquema usado diversas vezes. Doriva, por sua vez, gosta mais do 4-2-3-1, esquema treinado e preparado para a estreia, variando para o 4-1-4-1, de acordo com as situações de jogo.
Até o fim do ano, Doriva terá no máximo 13 jogos para consolidar sua filosofia no São Paulo. Serão nove rodadas no Brasileirão, incluindo o duelo com o Flu, e mais até quatro partidas pela Copa do Brasil, se o Tricolor passar pelo Santos nas semifinais, nos dias 21 (Morumbi) e 28 (Vila Belmiro). O time é o quinto colocado da competição nacional, com 46 pontos, mas fica atrás do próprio Santos pela diferença no saldo de gols: 14 a 6.
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