O vice-presidente de futebol do Tricolor, Ataíde Gil Guerreiro, aproveitou a coletiva desta sexta para falar também sobre outros assuntos além da novela Dudu. O dirigente mandou até um recado ao técnico Muricy Ramalho: não irá aceitar mais reclamações que o São Paulo não tem elenco. Afinal, todos os atletas de 2014 permaneceram e cinco reforços chegaram.
Isso porque, no final da temporada passada, o treinador aproveitou suas últimas entrevistas para cobrar mais agilidade do departamento de futebol para montar o grupo de 2015. Na época, ele foi chamado para uma conversa, onde foi deixada clara a insatisfação dos dirigentes.
- Ele tem direito de reclamar. Nenhum problema nesse sentido, nenhum. Montei um quadro para ele e para a comissão técnica com as quatro competições que vamos disputar. Mostrei onde vai encavalar. Por isso, precisamos ter um elenco qualificado e numeroso para disputar. O que não vou aceitar é ele falar que não tem elenco - afirmou.
Outra alfinetada dada pelo dirigente foi quando respondia sobre a procura por um zagueiro canhoto para reforçar o elenco tricolor.
- O Muricy quer um zagueiro canhoto, mas ele é o especialista, ele precisa me dar o nome.
Interesse em Dória permanece
- O Dória foi contratado quando o Marcelo Bielsa (técnico do Olympique) estava chegando. Ele não foi aceito pelo treinador, que não permite nem que ele treine com os companheiros. Mas o Olympique prefere emprestá-lo a um time europeu. Continuo interessado no jogador, mas estou tentando achar uma maneira de seduzir os franceses a emprestarem o atleta para um time brasileiro.
Diego, ex-Santos, pode chegar?
Um advogado de Ribeirão e que tem ligações com o São Paulo me procurou dizendo que o Diego tinha interesse em voltar, estava cansado da Turquia. Conversei com o Muricy, ele gostou e fomos conversar sobre a parte financeira. Quando esse advogado falou o salário do Diego, eu quase caí da cadeira. Perguntei se havia alguma chance dele reduzir os vencimentos. A resposta foi negativa. Acabou aí a conversa. Diego é um caso morto
Nova cirurgia do atacante Daniel
Quando Daniel chegou, sabíamos que tinha esse problema, até por isso ele não fechou com o Palmeiras. Os médicos me avisaram da necessidade de uma cirurgia imediata e que ele estaria pronto para jogar em junho ou julho. Conversei com o Muricy, falei que era um atleta que tinha enorme potencial e que valeria esperar. Por isso, fizemos um contrato. Agora, enquanto ele estiver machucado, ganhará uma remuneração mínima. Quando começar a treinar, ganhará uma remuneração maior. Tudo que fizemos nessa contratação foi absolutamente consciente.
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