quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Gols, proposta, apoio das torcidas... Pato e Jadson vivem auge após troca


Festa Campeonato Paulista Paulistão 2013 Jadson Pato (Foto: Marcos Ribolli)
O são-paulino Alexandre Patoe o corintiano Jadson nunca viveram momentos tão bons nos novos clubes desde a polêmica troca realizada em fevereiro de 2014 como agora. Mais do que nunca a negociação que fez meia e atacante trocarem de clubes rivais se mostra boa para todos os lados. 
A última quarta-feira deixou isso evidente. Antes perto de deixar o Corinthians para o Jiangsu Sainty, da China, Jadson repensou a saída, recusou o salário de cerca de R$ 500 mil da equipe chinesa e anunciou pela tarde seu "fico" no Timão. De noite, Pato, estreando pelo Tricolor na Libertadores, mostrou porque merece ser o titular absoluto do ataque são-paulino e comandou a goleada por 4 a 0 sobre o Danubio, com dois gols. Ele é o artilheiro do time no ano, com oito gols (seis no Paulista, campeonato no qual também é o goleador, e dois na Libertadores).
– Queria falar aos mais de 30 milhões de loucos que aqui é Corinthians – escreveu Jadson, em uma rede social. 
– Para mim não importa o que ele faz lá. O que importa para mim é o São Paulo. Tem diferenças. Cada um joga em uma posição. Ele é meia e eu sou atacante. Estou feliz pelo meu momento e tenho de fazer o que sei, que é jogar futebol. Agradeço ao São Paulo – disse Pato, após a noite de gala no Morumbi.
Antes de viver esses momentos nos novos clubes, Pato e Jadson tiveram dificuldades. A trajetória dos dois sofreu uma reviravolta só no início deste ano. Coincidentemente, atacante e meia não eram usados nos respectivos times titulares de Muricy Ramalho e Tite durante os primeiros treinos da pré-temporada. Pato era uma das últimas opções no ataque em que Luis Fabiano, Alan Kardec e até Cafu eram mais utilizados nas atividades no CT da Barra Funda. E Jadson seria reserva, pois Lodeiro era o escolhido para ocupar sua posição nos treinamentos do Timão no CT Joaquim Grava.
Com a saída de Lodeiro para o Boca Juniors, da Argentina, Jadson ganhou sobrevida no Corinthians. Conversou com Tite e ouviu do treinador que seria importante na temporada. E foi. Justamente no clássico contra o São Paulo, visto por Pato da televisão. Tudo porque o jogador emprestado pela equipe alvinegra ao Tricolor até o fim do ano só pode jogar o Majestoso mediante o pagamento de uma multa ao rival. 
Fora do confronto, Pato viu Jadson dar assistência para Elias e fazer o segundo gol da vitória do Timão por 2 a 0 sobre o Tricolor, na Arena Corinthians, na última quarta-feira. O resultado obviamente teve repercussão negativa no Morumbi, mas de alguma forma Jadson pode ter ajudado o são-paulino. 
Explica-se: diante da apatia demonstrada pelo time e das dificuldades de Alan Kardec e Luis Fabiano para incomodarem o rival na frente, Muricy percebeu que tinha de mudar a equipe. O treinador entende que ele é o parceiro ideal para qualquer um dos dois centroavantes. Assim, Pato ganhou chance contra o Audax, fez dois gols no sábado e repetiu a dose quarta-feira.
Agora, resta a dúvida sobre como os dois estarão até o Majestoso da última rodada da primeira fase da Libertadores, no dia 22 de abril, no Morumbi. Jadson estará sozinho em campo?

Opinião: Pato foi o melhor, mas Michel Bastos abriu as avenidas da goleada


Michel Bastos São Paulo (Foto: Marcos Ribolli)
Artilheiro da noite e autor de belos lances, Alexandre Pato foi o principal nome da goleada do São Paulo, que fez quatro gols em jogadas de seus laterais. Mas, sem Michel Bastos, provavelmente a missão tricolor contra o Danúbio teria sido mais difícil no Morumbi. Escalado no meio-campo, onde rende mais, ao contrário do erro no clássico da semana anterior, o jogador teve movimentação fundamental para abrir os caminhos dos laterais (veja os gols e alguns dos melhores momentos da goleada no vídeo acima).
Parece até que o destino quis lembrar a Muricy Ramalho a decisão errada da estreia, na derrota por 2 a 0 para o Corinthians. Reinaldo, barrado na arena do rival, deu uma assistência depois de lindo drible, e ainda fez um gol. Por acaso? Não. Dessa vez, a estratégia do técnico deu certo. Michel Bastos e Ganso atuaram abertos para criarem espaços na retranca uruguaia – que não era tão eficiente assim. Os três primeiros gols saíram sempre do lado em que estava o camisa 7. Ele foi o responsável por atrair a marcação e abrir corredores para Bruno e Reinaldo deitarem e rolarem.
O primeiro gol já nasce bonito em sua origem, o toque de classe de Michel para Reinaldo. Peña, lateral-direito do Danúbio, tentou se antecipar ao meia são-paulino, que foi mais rápido. No espaço deixado pelo defensor, Reinaldo avançou. A movimentação de Michel desmontou o sistema de marcação. O zagueiro que saiu na cobertura foi driblado e Pato ficou livre na área.
Aos 38 minutos do primeiro tempo, com dificuldades de abrir a zaga do Danubio, o São Paulo inverteu seus armadores. Ganso foi para a esquerda e Michel para a direita, onde, menos de três minutos depois, recuou até a linha do círculo central, chamou atenção de Sosa e Gonzalez, e deixou uma avenida aberta para Bruno. Reparem no vídeo a desolação de Luis Sosa quando repara que correu em Michel e vê a enfiada de bola de Souza para Bruno, livre, livre. Sem marcação, ficou fácil para o lateral-direito cruzar na cabeça de Pato: 2 a 0.
No segundo tempo, Michel e Ganso voltaram ao posicionamento original e o São Paulo, se não chegou a passar maus bocados por conta da fragilidade do adversário, foi dominado por alguns minutos, sem a menor condição de criar. Até que, de novo, Michel Bastos fechou da lateral para o meio, fez os uruguaios concentrarem toda a marcação no setor, e conseguiu dar um tapa de lado para Reinaldo. Com o caminho totalmente aberto, ele chutou e definiu o jogo.
Atribuir o quarto gol à movimentação do jogador seria apelar. A partida já estava em ritmo de pelada, o Tricolor com um a mais em campo, mas o fato é que, novamente, um lateral participou. Hudson, improvisado no setor, chutou em cima de Cafu, que aproveitou e marcou.
Se Muricy Ramalho optou por abrir seus jogadores de criação e todos os gols saíram pelas laterais, não há como deixar de enaltecer sua decisão. Só que nem a tática, tampouco seu êxito, significam que os problemas do São Paulo estão resolvidos. O futebol do time foi apenas "razoável", como frisou o capitão Rogério Ceni. 
O próximo desafio do treinador é aproximar Michel Bastos e Ganso. Eles são os principais armadores da equipe e, na última quarta, ficaram muito distantes. Um na esquerda, outro na direita. Deu certo, mas pode ser ainda melhor se os dois, inspirados, puderem trocar passes e envolver também pelo meio. Depende de treino e da presença de atacantes de movimentação, como Pato, que arrebentou.
Obs.: fora de campo, a diretoria do São Paulo foi tão mal quanto o time jogou o clássico. Criou, em cima da hora, disparidades nos preços dos ingressos para "obrigar" o torcedor a se associar, apresentou um sistema de vendas cheio de problemas e, para completar, ignorou o aniversário do bicampeonato brasileiro no mesmo dia em que Pepe, técnico daquele time, completou 80 anos. Na verdade, fez uma lembrança mequetrefe no placar eletrônico e na distribuição de uma folha de papel. Essas datas aliadas ao primeiro jogo em casa na Libertadores, com venda de ingressos eficiente e homenagens à altura, poderiam ter formado uma grande festa no Morumbi. A sequência de trapalhadas deixou um clima de frustração nas arquibancadas.

Muricy diz que vitória traz confiança de volta e agradece apoio da torcida


Muricy Ramalho São Paulo x Danubio (Foto: Marcos Ribolli)
Uma vitória para recuperar a confiança do time, que havia ficado abalada após a derrota para o Corinthians. Foi dessa maneira que o técnico do São Paulo, Muricy Ramalho, analisou a goleada de 4 a 0 sobre o Danubio, na noite de quarta-feira, no estádio do Morumbi, pela segunda rodada do grupo 2 da Taça Libertadores da América. Com o resultado, o time assumiu provisoriamente a liderança, com três pontos e um jogo a mais que Corinthians e San Lorenzo, que se enfrentam na próxima semana.
– Não dá para esquecer o que aconteceu naquele dia, jogamos muito mal. Não ficamos arranjando desculpa. Num momento como esse, as pessoas se afastam e aí é preciso recuperar. Por isso que eles jogaram sábado e hoje já foram bem. O bom desse grupo é que ele tem caráter, só temos profissionais corretos. Só observar que não concentramos. Isso é prova que o elenco tem responsabilidade – afirmou o treinador são-paulino.
Na longa entrevista coletiva que deu, Muricy falou sobre vários assuntos. Revelou que ficou abalado pelas críticas que recebeu após o tropeço em Itaquera, falou sobre a boa fase de Alexandre Pato e agradeceu ao apoio do torcedor que, em quatro momentos da partida, gritou o seu nome.
Confira os principais trechos da entrevista coletiva de Muricy Ramalho:

ATITUDE DA TORCIDA

– É sempre assim. A torcida que me trouxe de volta. É muito legal, por isso que sou um cara que trabalho muito duro, o que eu puder fazer lá no clube pela torcida eu faço. É muito legal ouvir isso, é reconhecimento do trabalho da gente. Fiquei triste mesmo. Porque o futebol é coletivo, não é individual, então você sabe que tem muita gente, é preciso estar todo mundo junto. Esse negócio de eu ganho, ele perde, não aceito. Mas já passou. O mais importante é continuarmos dominando o CT, porque algumas coisas começaram a passar para o elenco e me preocupou.

EMPURRÃOZINHO PARA O PATO?

– Ele é diferente, bom jogador. Falo muito com ele, cobro uma participação mais ativa no jogo. Não só de vez em quando. Hoje ele voltou a participar melhor e a fazer gols. Ele é o parceiro ideal dos nossos dois atacantes, tanto o Luis quanto o Kardec. Não sou só eu que empurro, os jogadores também falam bastante. O bom é que ele aceita e escuta. A gente fica contente.

EXCESSO DE FALTAS

– Eu sempre inicio minha palestra falando do árbitro, quem é o cara, se dá muito cartão. E qual a característica do adversário, individualmente, todos os jogadores, o que fazem dentro do campo. Falei aos nossos jogadores que eles jogariam de maneira dura e que não poderíamos revidar. Eu falo muito isso, o Luis Fabiano está aguentando porrada toda hora, suportando bem.

EPISÓDIO PAULO HENRIQUE GANSO X ÁRBITRO

– Eu conversei com ele no sábado, quando jogamos com o Audax, porque ele treinou de manhã. Ele pediu pra ficar fora, fui conversar com ele, pra saber se tinha problema. Ele disse que não, só queria se guardar um pouco pra esse jogo. Hoje ele fez o jogo que está acostumado, deu bons passes, tratou bem a bola. Às vezes ele tem coisa que não quer falar. Tem de deixar tranquilo, nunca vi o Ganso nervoso daquele jeito, mas fora isso está normal.

BOA ATUAÇÃO DOS LATERAIS

– Conversei muito com eles, falei que teriam de apoiar bastante, porque era pelas pontas que conseguiríamos entrar. Os laterais têm de agredir, no mundo todo joga assim.

VIBRAÇÃO NA HORA DO GOL

– Vibrei para a torcida. Eles entendem o trabalho que eu faço, é muito sério mesmo. Às vezes você erra, acontece, foi mais pra agradecer mesmo, infelizmente não posso abraçar todo mundo, é mostrar meu carinho por eles. A única coisa é meu dia a dia aqui.

APERTO DE MÃO DO PRESIDENTE

– Numa boa. Ele, como presidente, foi abraçar o técnico dele, porque tem que estar com o técnico. Tem umas malas que sei que não estão, mas ele precisa estar. Sou o cara de confiança dele. Não tenho problema de tirar, falar que não serve, mas se estou aqui, tem de estar comigo.

São Paulo assume erro na venda de ingressos: "Falhamos em testar agora"


Torcida do São Paulo x Danubio (Foto: Marcos Ribolli)
Falhas para fazer o cadastro, compras debitadas por engano no cartão de crédito, aviso de inadimplência equivocado, necessidade de trocar um voucher na bilheteria para ingressos comprados na internet. Muita dificuldade para o torcedor. A confusão ocorrida no sábado, dia da estreia da Smartmove, a nova parceira de venda de ingressos do Tricolor, piorou no duelo realizado na última quarta, quando o São Paulo derrotou o Danubio pela Libertadores.
O resultado de tantos problemas pode ser verificado nas arquibancadas. Os dirigentes esperavam pela presença de 50 mil torcedores, mas o público ficou em 16.689 pessoas. E muita gente só entrou após o belo gol marcado por Alexandre Pato no começo da partida.
Questionado sobre os problemas, o diretor de comunicação do Tricolor, Douglas Schwartzmann, reconheceu que o São Paulo errou, pediu desculpas e disse que tudo estará funcionando perfeitamente dentro de, no máximo, 30 dias.
– Erramos, é preciso admitir isso. Eu assumo a responsabilidade em nome do São Paulo. Acho que o nosso principal erro na questão foi demorar a oficializar tudo com a Smartmove. As conversas vinham ocorrendo desde o ano passado, mas só fechamos tudo no dia 20 de janeiro. E, como o Paulista começava em fevereiro, ficou tudo em cima da hora – afirmou o dirigente.
Douglas explicou que, com a mudança da parceira, foi preciso trocar todas as catracas do estádio e ainda colocar o banco de dados do programa sócio-torcedor dentro do novo sistema.
– O sistema só funciona com um determinado tipo de catraca e tivemos de importá-la. Elas só chegaram na véspera do jogo contra o Audax. Corremos contra o tempo para aprontar tudo. Mas, no sábado, dois cabos ópticos se romperam e nada funcionou. Tudo foi consertado. Na internet também teve problema, porque tivemos de adaptar o sistema do sócio torcedor dentro de uma nova plataforma. Esses problemas poderiam ter sido evitados. Poderíamos ter feito tudo isso no começo do Paulista e não agora na Libertadores – reconheceu o dirigente.
O Tricolor voltará a jogar no Morumbi no dia 8 de março, contra o Corinthians, pelo Paulistão. Já pela Libertadores, o próximo confronto será no dia 18 do mesmo mês, contra o San Lorenzo.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

São Paulo x Audax: ingressos à venda para a partida do próximo sábado

Passada a derrota por 2 a 0 para o Corinthians, pela Taça Libertadores da América, o São Paulo volta sua atenção para o Campeonato Paulista. No sábado, a equipe enfrentará o Audax, pela sexta rodada da fase de classificação do torneio. Será o primeiro confronto no estádio do Morumbi, que estava fechado para a reforma do gramado e para a realização de um show. No total, 64.438 bilhetes foram colocados à venda para o confronto que terá início às 17h. O torcedor pode adquirir suas entradas online (clique aqui) ou nas bilheterias físicas espalhadas pela cidade (veja endereços abaixo).

VEJA ABAIXO O PREÇO DOS INGRESSOS

SÓCIO-TORCEDOR STANDARD
Arquibancada amarela: R$ 15
Arquibancada azul: R$ 15
Arquibancada laranja: R$ 15
Arquibancada vermelha VISA: R$ 15

SÓCIO-TORCEDOR PREMIUM

Arquibancada amarela: R$ 15
Arquibancada azul: R$ 15
Arquibancada laranja: R$ 15
Arquibancada vermelha VISA: R$ 15
Cadeira amarela (setor família): R$ 20
Cadeira laranja: R$ 20
Cadeira laranja premium: R$ 20
Cadeira térrea P02: R$ 20
Cadeira térrea P04: R$ 20

TORCEDORES COMUNS

Arquibancada azul: R$ 40, meia-entrada a R$ 20 (portão 06)
Arquibancada laranja: R$ 40, meia-entrada a R$ 20 (portão 06)
Arquibancada vermelha: R$ 40, meia-entrada a R$ 20 (portão 15)
Arquibancada visitante: R$ 40, meia-entrada a R$ 20 (portão 15)
Cadeira amarela: R$ 60, meia-entrada a R$ 30 (portão 16)
Cadeira especial azul: R$ 100, meia-entrada a R$ 50 (portão 05)
Cadeira especial vermelha: R$ 100, meia-entrada a R$ 50  (portão 16)
Cadeira laranja: R$ 60, meia-entrada a R$ 30 (portão 05)
Cadeira laranja premium: R$ 60, meia-entrada a R$ 30 (portão 05)
Cadeira cativa (somente proprietário): R$ 40 (portões 05 e 16)
Cadeira térrea P02: 60, meia-entrada a R$ 30 (portão 02)
Cadeira térrea P04: 60, meia-entrada a R$ 30 (portão 04)
Setor PNE (acompanhante): R$ 40, meia-entrada a R$ 20 (portão 17B)

POSTOS DE VENDA FÍSICOS

*Bilheterias do estádio do Morumbi
Praça Roberto Gomes Pedrosa, nº 1
Dia 20, das 10 às 17h
Dia 21 (dia do jogo), das 10 às 17h45
*Estádio do Pacaembu Praça Charles Miller s/n - São Paulo
Dia 20, das 10 às 17h
Dia 21, das 10 às 13h
*Estádio Anacleto Campanella  Rua Walter Tomé, 64 - São Caetano
Dia 20, das 10 às 17h
Dia 21, das 10 às 13h

São Paulo prioriza sócio-torcedor e abre venda para jogo contra Danubio

torcida São Paulo morumbi (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

O São Paulo iniciou na noite desta quinta-feira a venda de ingressos para a partida de quarta-feira, contra o Danubio, no Morumbi, pela segunda rodada da Taça Libertadores. Por enquanto, a venda é online e destinada apenas aos sócios-torcedores integrantes dos planos Standard e Premium. No dia 22 (domingo), os são-paulinos que fazem parte do plano Sou Tricolor também poderão adquirir suas entradas. Nas bilheterias físicas, a venda terá início apenas na próxima segunda, dia 23.
O clube também anunciou um pacote especial válido para os três jogos da primeira fase (Danubio, San Lorenzo e Corinthians). Vale lembrar que não haverá venda online de ingressos de meia-entrada. Esse tipo de bilhete será comercializado apenas nas bilheterias.
VEJA ABAIXO O PREÇO DOS INGRESSOS

SÓCIO-TORCEDOR STANDARD (COMPRAS ONLINE)
Arquibancada amarela: R$ 40
Arquibancada azul: R$ 40
Arquibancada laranja: R$ 40
Arquibancada vermelha VISA: R$ 40

SÓCIO-TORCEDOR PREMIUM (COMPRAS ONLINE)

Arquibancada amarela: R$ 40
Arquibancada azul: R$ 40
Arquibancada laranja: R$ 40
Arquibancada vermelha VISA: R$ 40
Cadeira amarela (setor família): R$ 60
Cadeira laranja: R$ 60
Cadeira laranja premium: R$ 60
Cadeira térrea P02: R$ 60
Cadeira térrea P04: R$ 60

TORCEDORES COMUNS (COMPRAS ONLINE E NOS POSTOS DE VENDA ESPALHADOS PELA CIDADE - VER ABAIXO)

Arquibancada azul: R$ 120, meia-entrada a R$ 60 (portão 06)
Arquibancada laranja: R$ 120, meia-entrada a R$ 60 (portão 06)
Arquibancada vermelha: R$ 120, meia-entrada a R$ 60 (portão 15)
Arquibancada visitante: R$ 120, meia-entrada a R$ 60 (portão 15)
Cadeira amarela: R$ 180, meia-entrada a R$ 90 (portão 16)
Cadeira especial azul: R$ 240, meia-entrada a R$ 120 (portão 05)
Cadeira especial vermelha: R$ 240, meia-entrada a R$ 120  (portão 16)
Cadeira laranja: R$ 180, meia-entrada a R$ 90 (portão 05)
Cadeira laranja premium: R$ 180, meia-entrada a R$ 90 (portão 05)
Camarote soberano: R$ 300 (portão 05)
Cadeira cativa (somente proprietário): R$ 120 (portões 05 e 16)
Cadeira térrea P02: 180, meia-entrada a R$ 90 (portão 02)
Cadeira térrea P04: 180, meia-entrada a R$ 90 (portão 04)
Setor PNE (acompanhante): R$ 120, meia-entrada a R$ 60 (portão 17B)

POSTOS DE VENDA FÍSICOS

*Bilheterias do estádio do Morumbi
Praça Roberto Gomes Pedrosa, nº 1
Dias 23 e 24, das 10 às 17h
Dia 25 (dia do jogo), das 10 às 22h45
*Estádio do Pacaembu Praça Charles Miller s/n - São Paulo
Dias 23 e 24 e 25, das 10 às 17h
*Estádio Anacleto Campanella  Rua Walter Tomé, 64 - São Caetano.
Dias 23, 24 e 25, das 10 às 17h

PACOTES PROMOCIONAIS (PARA OS TRÊS JOGOS DA PRIMEIRA FASE)

SÓCIOS-TORCEDORES

Arquibancadas: R$ 100
Cadeiras amarela e laranja: R$ 150
Cadeiras térreas P02 e P04: R$ 150

DEMAIS TORCEDORES

Arquibancadas: R$ 300
Cadeiras amarela e laranja: R$ 450
Cadeiras térrea P02 e P04: R$ 450
Cadeira Superior Especial: R$ 600
Camarote Soberano: R$ 800

Chulapa rebate Ganso: "Quis desviar o foco da incompetência dele e do time"


Serginho Chulapa hotel (Foto: Rodrigo Faber)
Principal artilheiro da história do São Paulo, com 242 gols, o ex-atacante Serginho Chulapa ficou muito irritado com a atuação de sua ex-equipe na derrota por 2 a 0 para o Corinthians. E também não gostou do que foi dito por Ganso (veja o vídeo acima). 
Revoltado com a atuação do juiz Ricardo Marques Ribeiro, o meia afirmou que o árbitro deveria ter saído de camburão da Arena Corinthians. E mais: disse que, se Chulapa estivesse no elenco, teria agredido o comandante da partida válida pela Taça Libertadores da América.
– Ele foi tremendamente infeliz. Joguei 20 anos e nunca agredi árbitro. Quantas vezes um juiz passou do meu lado e eu tive vontade, mas nunca fiz. Isso passaria de qualquer limite. Ele quis desviar o foco da incompetência dele e do São Paulo, que foi completamente dominado pelo Corinthians, levou um verdadeiro baile – afirmou Chulapa.
O ex-artilheiro deixa claro que tem grande admiração pelo camisa 10 tricolor e que tem certeza que o jogador está arrependido do que falou. Ele foi usado como exemplo por Ganso por conta do seu histórico de indisciplina no futebol.
Quando era jogador, Chulapa chegou a agredir jogadores adversários, jornalistas e ficou até fora da Copa do Mundo de 1978 por conta de punição. Ele teria agredido Valdevaldo Rangel, auxiliar em partida do São Paulo com o Botafogo-SP. 
– Eu trabalhei com o Ganso no Santos, ele é um excelente garoto. Falar as coisas de cabeça quente dá nisso. Tenho certeza de que, pensando bem, ele não falaria o que falou. Só precisa tomar cuidado porque o futebol atual não admite esse tipo de coisa, pode causar um longo tempo de suspensão, o que o prejudicaria bastante – ressaltou, lembrando do que houve com ele mesmo, após ter sido acusado de chutar Rangel.
Sobre o lance reclamado por Paulo Henrique Ganso, no entanto, Serginho Chulapa reconhece que a arbitragem errou ao não marcar a falta de Emerson Sheik em Bruno. Mas que isso não foi determinante para a derrota.
– O erro foi claro, mas o São Paulo não perdeu por causa disso – finalizou.

Após ofensas, árbitro do Majestoso diz que estuda processar Ganso

ricardo marques ribeiro rogerio ceni luis fabiano corinthians x são paulo (Foto: Reginaldo Castro/Agência Estado)

Ricardo Marques Ribeiro, árbitro do clássico entre Corinthians e São Paulo na última quarta-feira, em Itaquera, pela Libertadores, estuda processar o meia Paulo Henrique Ganso, por conta das declarações dadas pelo jogador do Tricolor após a derrota de seu time por 2 a 0.
Ao reclamar de uma falta não marcada de Emerson Sheik em Bruno, em lance que gerou o segundo gol do Corinthians, Ganso disse, em entrevista ao SporTV, que "aquilo não foi erro, foi roubo". Ele afirmou também que Ribeiro "deveria sair de camburão" e que "se tivesse o Serginho Chulapa no vestiário, ele ia lá e batia no árbitro". Chulapa condenou as palavras de Ganso.
Por telefone, Ribeiro esclareceu que não pôde relatar as declarações do meia na súmula, pois não presenciou as palavras do são-paulino.
– Já repassei ao meu advogado e as medidas necessárias serão tomadas. Na verdade todo cidadão merece respeito. Estamos estudando as medidas judiciais cabíveis – disse o árbitro mineiro.
Consultada, a assessoria de imprensa de Ganso informou que o atleta não vai se pronunciar sobre o assunto.

Irritado com derrota, dirigente se reúne com Muricy e grupo nesta sexta


Ataíde Gil Guerreiro são paulo (Foto: ANDRÉ LUCAS ALMEIDA/Futura Press/Agência Estado)
A manhã desta sexta-feira promete ser tensa no São Paulo. Ausente na quinta-feira para resolver questões importantes de sua empresa, o vice-presidente de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, irá ao CT da Barra Funda nesta sexta para passar a limpo tudo o que aconteceu de errado na derrota por 2 a 0 para o Corinthians, na quarta-feira. Os jogadores serão cobrados, e haverá uma conversa com o técnico Muricy Ramalho.
Externamente, Ataíde tenta passar uma mensagem de tranquilidade. Em contato com a reportagem, ele classificou o tropeço do meio de semana como uma “noite infeliz”. E disse que não acredita na possibilidade de o São Paulo não avançar para a segunda fase da Taça Libertadores, mesmo estando no grupo mais equilibrado da competição, com seu maior rival, o San Lorenzo (atual campeão do torneio) e o Danubio, do Uruguai.
– Vamos nos classificar, não tenho dúvida. Não deu nada certo na quarta-feira, mas não é hora de achar que tudo não presta. Temos bons jogadores, um técnico competente. Na quarta nada deu certo. Se ficássemos mais duas horas jogando, não marcaríamos um gol – disse Ataíde.
– Ninguém gosta quando o time não dá um chute no gol, o goleiro adversário não faz uma defesa. Agora temos dois jogos em casa para buscar os seis pontos e tudo voltará ao normal. Não é hora para desespero – analisou o dirigente. 
Só que, internamente, a coisa é bem diferente. Ele e o presidente Carlos Miguel Aidar ficaram muito irritados com o desempenho do time, principalmente com a postura da equipe, que se intimidou diante da pressão do Corinthians dentro do seu estádio. Alguns conselheiros próximos externaram suas opiniões, reclamando da escalação inicial do São Paulo, com Michel Bastos sendo deslocado do meio-campo para a lateral esquerda.
Ainda que timidamente, a insatisfação com o trabalho de Muricy começa a crescer dentro da cúpula tricolor. Principalmente porque todos os pedidos feitos pelo treinador foram atendidos. O último foi a chegada de Dória, o zagueiro canhoto que ele tanto insistiu. E, com oito jogos realizados, tudo que se viu foram oito escalações diferentes e duas atuações preocupantes nos jogos de maior importância, contra o Santos, pelo Paulista, e Corinthians, pela Libertadores.
Recentemente, Aidar cobrou publicamente Muricy, exigindo um título neste ano, já que a diretoria havia contratado todos os jogadores que ele havia pedido. As palavras do presidente caíram mal e iniciaram uma crise entre o dirigente e o treinador. Ataíde, no entanto, garante que Aidar estava "brincando" e já se entendeu com Muricy. 
– Ele (Aidar) brincou: "Ele (Muricy) ficava criticando que não tinha elenco, então agora vamos querer um título". Mas foi brincando. O Muricy tem algo bom: você conversa sério com ele, olho no olho. O presidente já se desculpou com ele, dizendo que quis brincar e foi mal interpretado – disse, em entrevista à rádio "Bandeirantes".
O próximo jogo é contra o Audax, sábado, pelo Campeonato Paulista, mas o foco está todo voltado para o confronto da próxima quarta-feira, contra o Danubio, no Morumbi, novamente pelo torneio sul-americano. Uma vitória arruma a casa e recoloca o time no caminho. Já um empate ou uma derrota fará o clima azedar de vez pelos lados do CT da Barra Funda.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Muricy Ramalho relaciona 19 atletas para o clássico com o Corinthians

Muricy Ramalho Luis Fabiano São Paulo (Foto: site oficial / saopaulofc.net)
O técnico Muricy Ramalho relacionou 19 jogadores no São Paulo para o clássico contra o Corinthians, nesta quarta-feira, às 22h (horário de Brasília), pela Taça Libertadores, na arena de Itaquera. A lista não tem novidades.
As ausências de Centurión e Alexandre Pato estão confirmadas. O primeiro está suspenso por conta de expulsão pelo Racing, em 2013. O clube tentou anular o gancho, sem sucesso. Já o segundo pertence ao Corinthians, e o Tricolor teria de pagar multa de R$ 5 milhões para escalá-lo.
Muricy não revelou a equipe, mas o time deve ir a campo com Rogério Ceni, Bruno, Rafael Toloi, Dória e Reinaldo; Denilson, Souza, Ganso e Michel Bastos; Alan Kardec e Luis Fabiano. Se optar por três zagueiros, Lucão entra na vaga de Reinaldo e Michel Bastos vai para a ala esquerda.

Veja a lista de relacionados:

Goleiros: Rogério Ceni e Denis
Laterais: Reinaldo e Bruno
Zagueiros: Lucão, Rafael Toloi, Edson Silva e Dória
Volantes: Hudson, Maicon, Souza e Denilson
Meias: Thiago Mendes, Boschilia, Michel Bastos e Paulo Henrique Ganso
Atacantes: Alan Kardec, Luis Fabiano e Jonathan Cafu

Diretor do São Paulo projeta compra de Pato e renovação de Luis Fabiano


Ataíde Guerreiro diretor São Paulo (Foto: Divulgação/saopaulofc.net)
A temporada do São Paulo ainda está no começo, mas o futuro já é assunto entre a diretoria. E, nesta terça-feira, o vice de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, falou sobre a situação de dois dos jogadores mais importantes do elenco, que têm contrato até o fim de 2015: os atacantes Alexandre Pato e Luis Fabiano.
O primeiro tem contrato até o fim do ano, emprestado pelo Corinthians. E o dirigente deixa claro que pretende tentar comprá-lo ao término do vínculo.
- Vai depender do desempenho dele, mas eu tenho essa vontade, acredito muito no potencial dele. Sei que vai deslanchar até o fim do ano. Mas precisa ter recursos, uma série de coisas envolvidas, mas eu gostaria de ficar definitivamente com o Pato - disse.
Já sobre o Fabuloso, o dirigente foi mais conciso, mas também falou sobre o desejo de renovar com o atacante, que tem contrato até o fim do ano.
- É muito cedo para pensar nisso, mas pretendo renovar - limitou-se a falar.
Mais uma vez Ataíde Gil Guerreiro confirmou que, com as chegadas de Dória e Centurión, o grupo está definido.
- Está totalmente fechado o elenco, estou dizendo há meses que buscávamos um atacante rápido e um zaguero canhoto. Trouxemos os dois, elenco está totalmente fechado - completou.
Além da dupla, o São Paulo contratou os laterais Bruno e Carlinhos, o volante Thiago Mendes e o atacante Cafu, além do zagueiro Breno e do meia Daniel, que só poderão jogar nos próximos meses. O volante Wesley, do Palmeiras, chegará no fim do mês.

Souza usa lições de título europeu por "obsessão" de ganhar a Libertadores


Souza São Paulo (Foto: Fabricio Crepaldi)
Um dos principais requisitos para vencer a Libertadores é ter um elenco experiente, com jogadores acostumados a serem campeões. Um dos pilares do São Paulo, o volante Souza tem na bagagem não só a disputa de um grande torneio internacional, mas também uma taça importante. Poucos se lembram, mas o atleta venceu a Liga Europa com o Porto, de Portugal, em 2011.
O camisa 5 do Tricolor fazia parte de um time que tinha craques como James Rodriguez e Hulk que, na final, venceu o Braga, do mesmo país. Agora, ele quer usar o aprendizado que teve naquela conquista para levar a equipe paulista ao título da Libertadores, que não vem desde 2005.
- Naquele ano com o Porto montamos um time que foi campeão de quatro dos cinco torneios que disputou, era muito compacto, tinha grandes jogadores. Hoje temos uma equipe muito qualificada, com inúmeros jogadores que podem fazer a diferença também. Mas posso trazer que para ser campeão tem de ser um time muito unido, como era lá. Sempre que entrava eu ia bem, fiz gol... Aqui tem de ser assim, quem não estiver jogando tem de dar o melhor, porque quando aparecer a chance vai poder salvar nosso time. E temos de ter sorte também, além de muito trabalho Do título europeu, ficaram as lembranças e as lições. Hoje, Souza se define como uma pessoa que defende o São Paulo de todas as formas, e já provou isso dentro e fora de campo, com declarações e até discussões nas redes sociais, tudo em nome do Tricolor. Na visão dele, essa deve ser a postura para ganhar a Libertadores, inclusive com o atual campeão como exemplo.
- O espírito tem de ser esse. Vimos o San Lorenzo ganhar com uma equipe limitada. Não era um time badalado e tirou Cruzeiro, Grêmio, e foi campeão. Eles tiveram muita vontade. Era um time muito aguerrido, todos se doavam dentro de campo e é o que temos de fazer. Não dá só para jogar em campo, tem de ter vontade. Na quarta-feira a vontade pode até ser maior que a qualidade, porque vai ser jogo de muito pegada. Temos de colocar o coração para fora e dar nosso melhor. Se um afrouxar, compromete o time todo - declarou.Mesmo com a Liga Europa no currículo, o volante do Tricolor sonha com a conquista da Libertadores, a qual ele define como uma obsessão. Até hoje, só disputou uma vez, com o Grêmio, em 2013. Mas hoje se vê mais preparado para brilhar do que naquela oportunidade, assim como considera o São Paulo em condições de ir longe.
- A Libertadores é tanto obsessão como um sonho. Pode juntar os dois. É uma obsessão de todos os jogadores. Ela dá outro patamar, pode disputar o Mundial no fim do ano contra times que você não imaginava enfrentar estando no Brasil, e abre as portas lá fora. Hoje eu me encontro melhor como jogador, mais experiente, com uma equipe bem mais montada que aquela (do Grêmio). Estamos bem preparados, vamos lutar pelo título - disse.
A esperança do jogador no título é real. O primeiro passo para chegar até ele será nesta quarta-feira, no clássico contra o Corinthians, fora de casa. Souza está confirmado como titular. Com tudo aquilo que aprendeu na Europa na mente, com a tradicional dedicação em campo e com um objetivo bem definido: erguer mais uma taça, dessa vez a principal da América do Sul, a sua primeira pelo São Paulo.

Feliz com atmosfera, Ganso diz que clássico pode definir vaga do Tricolor


Ganso São Paulo (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
E clássico! É decisão! É Libertadores! Paulo Henrique Ganso está empolgado com a atmosfera que cerca o duelo entre São Paulo e Corinthians, quarta-feira, às 22h, em Itaquera, pela primeira rodada da fase de grupos da competição continental. No planejamento do camisa 10 do Tricolor, vencer o rival fora de casa é um passo grande para a classificação às oitavas de final.
Sim, ainda faltarão cinco jogos da fase de grupo. Mas o fato de o São Paulo, logo em seguida, fazer dois jogos no Morumbi - contra Danubio, no dia 25 de fevereiro, e diante do San Lorenzo, no dia 18 de março - é o que faz o meia são-paulino planejar uma classificação antecipada.
– O Corinthians tem a vantagem de jogar em casa. E na Libertadores não se pode perder pontos em casa. E o São Paulo está jogando fora. Se a gente fizer três pontos, com duas partidas em casa depois, já é praticamente a definição de uma vaga do grupo - declarou o camisa 10.
Ganso, por outro lado, sabe que será muito complicado o clássico contra o Corinthians. Em 2014, por exemplo, na primeira vez em que esteve no novo estádio do rival, o São Paulo ficou duas vezes em vantagem no placar, mas perdeu o clássico por 3 a 2.
– Temos de entrar como uma decisão. São três pontos importantes. É muito bom sentir essa atmosfera de jogo importante. Todo mundo falando dessa partida. Para o futebol brasileiro é muito bom – finalizou o maestro do Tricolor.

Como ganhar a Libertadores: dez dicas para deixar o título mais próximo

A edição do ano passado esfarelou os manuais sobre como ganhar uma Libertadores da América. Chegaram às semifinais equipes pouco habituadas a triunfar na competição. O San Lorenzo, campeão pela primeira vez, foi acompanhado na reta final por Bolívar, da Bolívia, Defensor, do Uruguai, e o Nacional paraguaio – longe de serem protagonistas do maior torneio de clubes da América. A exceção, porém, não deve anular a regra, e a Libertadores, com suas particularidades, exige cuidados específicos. Alguns requisitos para tornar mais fácil a tarefa de conquistar a América estão listados abaixo.


Para chegar aos dez itens, o canal buscou a opinião de campeões. Participaram o técnico Tite (vencedor em 2012 com o Corinthians), o preparador físico Paulo Paixão (tricampeão: Grêmio em 1995, Palmeiras em 1999 e Inter em 2006), o goleiro Victor (herói da conquista do Atlético-MG em 2013), o lateral-esquerdo Fábio Santos (ganhador com o São Paulo em 2005 e com o Corinthians em 2012), o ex-lateral-direito Vítor (campeão por três clubes diferentes: São Paulo em 1993, Cruzeiro em 1997 e Vasco em 1998), Edu Gaspar (gerente de futebol do Corinthians no título de 2012) e Fernando Carvalho (presidente do Inter no título de 2006 e vice de futebol no bi em 2010).
A fase de grupos da competição começa nesta terça-feira, e já com brasileiro em campo: o Inter visita o Strongest na Bolívia. Na quarta, ocorre o clássico entre Corinthians e São Paulo, e o Atlético-MG encara o Colo-Colo no Chile. O último brasileiro a estrear será o Cruzeiro, que duela com o Universitario de Sucre na Bolívia no dia 25. Todos os representantes do país no torneio já ganharam a Libertadores.

1) COMER, BEBER, RESPIRAR LIBERTADORES

A Libertadores exige dedicação integral. Não existe meio-termo com ela. É preciso mergulhar de cabeça e aproveitar acontecimentos paralelos como preparação para ela – fazendo com que deixem de ser obstáculos e virem trampolim. A largada da competição coincide com os estaduais. Cabe ao clube saber em quais jogos usar titulares e em quais poupar os principais jogadores. São dois desafios que caminham em direções contrárias: é preciso entrosar o time, e entrosamento se alcança jogando, mas cansar os atletas nessas partidas menos importantes pode ser um erro fatal, até pela exigência física que a Libertadores tem.
O segredo é encontrar esse equilíbrio. E aí entra a sintonia entre comissão técnica e diretoria. O planejamento precisa ser feito em conjunto. A parceria nessa tomada de decisão dá fôlego ao treinador – ameniza a pressão interna que ele sofrerá em casos de derrotas na largada da temporada. Dá mais paz para trabalhar.

- Você tem que focar na Libertadores. Se ganhar, vai ao Mundial. Não tem que se preocupar com decisão de Carioca, de Mineiro, de Gaúcho. Não tem que pensar que Brasileiro começa tal dia, que tem que pontuar. Essas competições entram no corredor para a Libertadores. Elas devem ajudar. Você não pode ter a mesma preocupação, com as outras competições, que tem com a Libertadores. E tem que ter essa parceria muito forte com a diretoria. O dirigente tem que estar contigo. Muito. Muito mesmo. Não é pouco, não. Ah, e se perder? Não importa: perdeu buscando a maior competição possível – opina Paulo Paixão.

2) OLHO NA ARBITRAGEM

Esquece essa ideia de sair pedalando por uma ponta direita qualquer e se espatifar no gramado, como se tivesse sido assassinado, só porque o zagueiro adversário olhou com cara feia. Pode funcionar no Brasileirão. Na Libertadores, sem chance. Conhecer o jeito sul-americano de apitar é fundamental para ter vida longa na competição. É outro universo em relação ao Brasil. O jogo corre mais. Divididas são mais permitidas. O jogo é mais duro na disputa corporal. E o jogador precisa encontrar o ponto certo nisso – permitir-se jogar com mais firmeza, mas sem passar do ponto e acabar expulso.
- É muito importante conscientizar os jogadores de que a arbitragem é completamente diferente. É jogo de muito contato físico, muita trombada, e os juízes não marcam falta em qualquer lance. Os brasileiros tentam cavar faltas. Se fizerem isso, os outros vão passar por cima – comenta Fernando Carvalho.

- Tem que ter um time que entenda a competição. Ela é diferente e precisa ser jogada de forma diferente – resume Fábio Santos.

3) ESTUDAR MUITO

A Libertadores envolve 11 países diferentes – e, às vezes, times de que os brasileiros nunca ouviram falar. Parte-se de um desconhecimento total em muitos casos para, aos poucos, ir construindo uma visão sobre aspectos diversos do adversário: estilo de jogo, expoentes e falhas, características do campo, pressão da torcida. Aí entra a necessidade de se estudar muito os oponentes. A comissão técnica precisa ser muito ativa, muito interessada, para trabalhar até mais fora do campo, na observação do adversário, do que nos treinos em si. Em alguns casos, é fundamental enviar olheiros para ver pessoalmente as equipes – embora hoje existam recursos tecnológicos para ter acesso a partidas de lugares pouco acessíveis. E o elenco tem a missão de ficar especialmente interessado nas informações passadas pelo comando técnico.

- É preciso ter muito conhecimento dos seus adversários. Reunir informações. Cercar-se de todas as garantias para não ser surpreendido. Há equipes muito fortes, não só as grandes, como Boca, River, Universidad de Chile. É nos desconhecidos que reside o maior perigo – resume o técnico Tite.

4) CRIAR O CALDEIRÃO

A torcida também precisa se envolver. Títulos recentes de brasileiros tiveram muita pressão sobre adversários que vinham jogar aqui – casos do Inter (especialmente em 2006), do Corinthians e do Atlético-MG. É uma forma de equiparar a pressão recebida, dependendo do time, em países como Argentina, Uruguai e Colômbia.

- Parece que aprendemos como as torcidas de outros países torcem. Talvez tenha sido algo que demoramos a aprender. E faz toda a diferença. Os adversários também precisam sentir o caldeirão quando jogam aqui – opina Fábio Santos.

5) TER LÍDERES
fernandao,  taça libertadores (Foto: EFE)

É importante ter dois tipos de líderes: os de comando (Adílson Batista e Dinho no Grêmio, Rogério Ceni e Lugano no São Paulo, Fernandão no Inter, Alessandro no Corinthians, Edu Dracena no Santos) e os técnicos (Ronaldinho Gaúcho no Atlético-MG, Alex no Palmeiras, D’Alessandro no Inter, Neymar no Santos). No primeiro caso, são aqueles jogadores que funcionam como uma extensão da comissão técnica na hora de manter o elenco 100% focado; no segundo, é o sujeito a quem o time recorre em momentos de dificuldade em campo – o craque, o atleta diferenciado. São homens que podem decidir o futuro antes e depois dos jogos, com sua postura, ou no decorrer deles, com seu talento.

- São duas coisas que andam juntas. Em qualquer momento do jogo, essa excelência técnica pode estar presente. Tem o comando, tem o capitão, e ao mesmo tempo tem a qualidade técnica para decidir. Tendo esse equilíbrio de liderança técnica e comando, você fica perto de não perder nada – diz Paixão.
Ronaldinho Atlético-MG festa título Libertadores (Foto: AP)
Também são bem-vindos os jogadores experientes, acostumados a vencer, mas que mantenham a ambição por títulos.

- A melhor coisa é jogador que sabe jogar final. Que não treme. Que enfrenta a decisão – afirma Carvalho.

- Tem que ter jogador experiente. Se o time for muito jovem, dificilmente vai ganhar a Libertadores – aposta Fábio Santos.

6) TER A CABEÇA NO LUGAR

Luiz Felipe Scolari, campeão da Libertadores com Grêmio e Palmeiras, costumava dizer a Paulo Paixão, seu fiel escudeiro da preparação física: “Eu vou montar na cabeça de quem for expulso”. A competição mexe com os nervos dos atletas – é clássico o lance, na Libertadores de 2003, em que Geninho, técnico do Corinthians, grita “pega, pega” para o lateral Roger, na marcação de D’Alessandro, na época no River Plate, e ele acaba dando uma pancada no argentino e sendo expulso. Manter o time com 11 jogadores em campo é fundamental.

É um clichê da Libertadores atribuir derrotas brasileiras à catimba adversária - especialmente dos times da Argentina. Não é bem assim – perdemos, e não é raro, na bola mesmo. Mas as tentativas de desestabilização em campo são uma face da competição, e os atletas precisam estar preparados para lidar com provocações, ofensas e até alguma dose de violência.

- É diferente. No estadual, no Brasileiro, você convive sempre com o adversário. Tem amizade, cria aquele vínculo. Libertadores é outra coisa. Você acorda para enfrentar seu inimigo. Não quer cumprimentar adversário. Eles vêm na tua casa, ganham, tiram sarro na tua cara. Na Argentina, me chamavam de macaco na cara dura, de hijo de p***. Eu tomava catarrada na cara. Tomei muito pisão na mão – relata o ex-lateral Vítor.

Atlético-mg, Victor, Libertadores (Foto: Alexandre Alliatti)

O goleiro Victor viveu episódios de provocação até o último ato da Libertadores de 2013. Na disputa por pênaltis contra o Olimpia, valendo o título do torneio, o goleiro Martin Silva, hoje no Vasco, tentava desestabilizar o brasileiro tirando de dentro do gol um terço que ele deixava lá como proteção. Victor queria esgoelar o rival. Mas respirou fundo. Hoje, vê a calma em momentos de provocação como um dos pontos necessários em uma Libertadores.
Manter a calma, porém, não pode ser sinônimo de frieza excessiva. Libertadores é competição quente. Joga-se com a alma.

- Em Libertadores, o cara se transforma. Se ele não se transformar, é porque não está pronto para a Libertadores – resume Vítor.

7) SER EFICIENTE NA BOLA AÉREA

Campos ruins e times longe do brilhantismo técnico fazem com que a bola aérea seja protagonista da Libertadores. É preciso saber jogar por cima. Zagueiros, volantes e atacantes altos são úteis. Muitas equipes farão a ligação direta, especialmente em momentos de desespero, e aí é necessário ter um time que saia bem do chão – o último brasileiro a ganhar a competição, o Atlético-MG de 2013, tinha uma dupla de zaga alta e muito eficiente na jogada aérea, com Leonardo Silva e Réver, e no ataque ainda contava com Jô.

- É preciso estar preparado para a bola aérea. Vai ter balão, vai ter choque, vai ter bola no segundo pau. Os times estrangeiros costumam explorar a fragilidade de nossos laterais – comenta Fernando Carvalho.
- Como o jogo é mais pegado, a briga por espaço é mais intensa, acaba ficando mais violento. Tem que ficar ligado a esses detalhes. Tem muita catimba. Não pode entrar na provocação.
O goleiro do Galo também alerta para a bola parada. Em jogos truncados, pode ser um trunfo.

- É importante ter fatores como velocidade e bom passe. E também jogadores capazes de decidir em bola parada. Às vezes, você pega gramados com condições não tão boas, e aí a bola parada é decisiva. Você pode alcançar vitórias e evitar derrotas com isso.

Ter uma defesa sólida é outro ponto determinante. O Corinthians de 2012 foi campeão sendo vazado apenas quatro vezes. Dos seis títulos brasileiros mais recentes, só o Galo, em 2013, teve média superior a um gol sofrido por jogo.

- O time tem que ser muito fechado, muito compacto, principalmente quando superar a primeira etapa. Mata-mata se ganha com defesa compacta. Não pode tomar gol – ensina Carvalho.

Dentro disso, cabe lembrar que não deve haver constrangimento ao jogar por um empate fora de casa. Especialmente nas etapas eliminatórias, com saldo qualificado, não sofrer gols é tão importante quanto fazer.

- Tem que fazer o dever de casa. Em casa, tem que vencer. Fora, tem que conseguir bons resultados. Se não for possível vencer, o jeito é empatar – afirma Victor.

8) TER UMA LOGÍSTICA EFICIENTE

rogerio ceni são paulo voo (Foto: Carlos Augusto Ferrari)
A Libertadores tem dificuldades de sobra dentro de campo. O que os jogadores menos precisam é de mais problemas fora dele. Aí cabe à diretoria ser eficiente. Voos diretos (e fretados, de preferência), escalas curtas e chegada antecipada ao local do jogo são elementos que costumam agradar os atletas.

- É importante chegar ao país onde vamos jogar com dois dias de antecedência. A viagem costuma ser desgastante. Isso facilita para sentir o clima da cidade, conhecer o campo de jogo – aconselha Fábio Santos.

- Algumas viagens são muito longas. O clube precisa ter uma logística bem elaborada, uma estratégia bem planejada. Isso evita um desgaste que pode atrapalhar na partida. O ideal são voos diretos, ou com poucas escalas, escalas curtas. Às vezes, são sete, oito horas de viagem. É bom chegar com certa antecedência – concorda Victor.

Há jogos (na altitude, por exemplo) que exigem a concordância de diferentes grupos do clube. Se a equipe de preparação física sugere que o elenco chegue à cidade três dias antes do jogo ou horas antes de a bola rolar (alguns profissionais defendem que é a melhor forma de amenizar os efeitos climáticos), é preciso ter a anuência da diretoria (que arca com os custos), do treinador (que faz a programação das atividades) e das lideranças do grupo de jogadores.

- As viagens são mais longas e, por isso, precisam ser mais planejadas. Há adaptação com possíveis cidades que tenham altitude. Tudo tem de ser discutido com a fisiologia, o departamento médico. A logística tem de ser perfeita para não atrapalhar os jogadores. A campanha de uma Libertadores começa a ser construída nesses pequenos detalhes – explica Edu Gaspar.

9) RELACIONAR-SE BEM COM A CONMEBOL

As diretorias têm outra missão: saber se inserir nos corredores da Conmebol. Ter força política na entidade que comanda a competição é determinante. Contando com uma linha direta com a cúpula da confederação, é possível ter ações de bastidores: pedir que determinado árbitro não seja escalado, tentar influenciar no local onde será disputada uma partida (em casos de adversário que tenham estádio muito acanhado), ter abertura para amenizar uma possível punição. O Inter, por exemplo, conseguiu ter na Conmebol uma influência que jamais teve na CBF. Na Libertadores de 2010, um fato escancarou isso: a tabela indicava que o primeiro jogo colorado seria contra o Deportivo Quito, na altitude. Do nada, a entidade soltou uma comunicado informando que a ordem dos jogos estava modificada - e os gaúchos estreariam em Guaiaquil, sem altitude, diante do Emelec.

- É sempre aconselhável ter uma boa relação com a Conmebol. Aí pode pedir coisas como não colocar um juiz colombiano em um jogo contra um time equatoriano. Naquela região, eles se protegem. Não é escolher o árbitro: é tentar fazer com que determinado árbitro não seja usado para evitar problemas – diz Carvalho.

10) EVITAR ERROS

O último tópico remete aos nove anteriores: todas as competições são vencidas ao se minimizar o máximo possível a quantidade de erros, mas na Libertadores é mais ainda. São muitos detalhes (de montagem de elenco, de logística, de preparo mental, de estratégia de jogo) que precisam ser tratados com atenção total. Qualquer falha pode ser decisiva. Qualquer desatenção pode representar a eliminação.

- Erros são fatais, mais do que em campeonatos de pontos corridos – lembra Tite.

- Libertadores é um campeonato que permite que se erre muito pouco. Não pode errar, principalmente no mata-mata – concorda Victor.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Após goleada, Maicon elogia parceria com Centurión: "Jogador inteligente"


Foi a primeira vez que Maicon e o argentino Ricardo Centurión jogaram juntos. Mas não foi o que pareceu. Trocaram passes curtos, se aproximaram do ataque, invadiram a área... a dupla passeou em campo. Os atletas tiveram participação direta em quatro, dos cinco, gols na goleada sobre o Bragantino na noite deste sábado.

Após o jogo, Maicon não poupou elogios ao parceiro de meio-campo. Afirmou que o entrosamento foi natural. Principalmente pela mobilidade dos atacantes Alexandre Pato e Alan Kardec, que saíam da área para atrair os defensores do Braga.
- Jogador inteligente. Se a gente toca e passa, que é o que o professor Muricy pede, dificulta pro adversário marcar. Um jogador com a qualidade dele. Não só dele, mas do Pato e do Kardec, é só a gente botar no pé deles e passar que a gente sabe que vai receber - afirmou.
O foco do Tricolor muda completamente agora. Do Paulista vai para a Libertadores. O desafio é diante do Corinthians, na casa do rival, na próxima quarta-feira, às 22h. Se Muricy der a chance, Maicon garante: está pronto para jogar.

- Estamos prontos para a Libertadores. Vamos passo a passo. É uma competição difícil. Meu objetivo é sempre esse: ajudar, estar participando, conquistar vitórias é títulos. Vou continuar trabalhando pelo meu espaço - disse o atleta na saída do gramado.

Boschilia comemora boa atuação na primeira partida na temporada 2015


Boschilia São Paulo (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)
A primeira partida que Boschilia disputou em 2015 ficará para sempre marcada na memória do jogador. O meia marcou dois dos cinco gols do São Paulo no confronto contra o Bragantino, fora de casa. O jovem agora tem quatro gols anotados como profissional.
- Já tinha feito dois gols em uma única partida apenas pela base. No profissional foi a primeira vez. É uma emoção única. Espero poder ter essa emoção outras vezes. É emocionante, estou muito feliz - comemorou o atleta.
Boschilia jogou fora de posição contra o Bragantino. Ele é meia, mas atuou como ala esquerdo. O jogador espera que a boa atuação pelo Paulista garanta mais oportunidades na equipe Tricolor.
- Quando a oportunidade aparece, temos que estar preparados. Não era a minha posição, mas consegui dar conta do recado. A equipe toda está de parabéns pelo que apresentou em Bragança - disse o camisa 35.

Muricy elogia estreia de Centurión: "Enquanto teve gás, desequilibrou"


Centurión São Paulo (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)
O argentino Centurión foi um dos principais nomes da goleada do São Paulo por 5 a 0 sobre o Bragantino, neste sábado, em Bragança Paulista, pelo Paulistão. Em sua estreia com a camisa do Tricolor, ele fez um gol, participou de outros dois e mostrou muita habilidade em campo.
O técnico Muricy Ramalho aprovou a atuação do reforço e elogiou o desempenho dele no confronto.
- Procurei aproximar o Centurión dos jogadores, saber quem é cada um, como se enfia uma bola... Ele mostrou muita qualidade, tem o drible, faz a bola girar muito rápido. Ele e o Maicon fizeram o time ser mais veloz. O São Paulo tem essa dificuldade de profundidade, por isso insistimos para trazer. Ele é inteligente para jogar, entra na área, eu pedi isso a ele. Faz a leitura de jogo, se achou no campo... Enquanto teve gás, desequilibrou - analisou.
O argentino analisou sua participação no jogo e disse que até se surpreendeu com o bom desempenho.
- Não (esperava ir tão bem). Foi uma ótima partida, apesar de muito dura. E estou contente por isso. Foi bom para mim, porque agora estou mais tranquilo. Agora, quero conhecer melhor o grupo para poder jogar melhor - afirmou Centurión.
Outro estreante da noite foi o zagueiro Dória, que também começou a partida como titular, e agradou ao comandante.
- Dória foi seguro, joga sério demais, conhece a posição, faz muito bem a cobertura, é grande... Ele é jovem, conversei com os técnicos de antes dele, está em formação, tem de corrigir algumas coisas, mas está bem. Ele vai nos ajudar também - disse.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

"Caso Lucas": Corinthians cobra São Paulo na Fifa


Ajax x PSG - Lucas em lance de jogo
O Corinthians cobra 300 mil euros (cerca de R$ 1 milhão) do São Paulo na Justiça pela formação do meia-atacante Lucas (foto). O clube do Parque São Jorge tentou um acordo, mas o São Paulo não quis conversa.

O Corinthians, então, acionou a Fifa, pedindo uma fatia do valor pago pelo PSG pela transferência do jogador.

Lucas, enquanto atuou na base do Corinthians, tinha o apelido de "Marcelinho", por semelhança com Marcelinho Carioca. A decisão da Fifa deve sair em um mês - e caberá recurso ao TAS, Tribunal Arbitral do Esporte.

Lucas foi vendido em agosto de 2012 por € 43 milhões, que, na época, equivaliam a R$ 108,34 milhões.

Treino triplo e folga zero: o esforço de Souza para estreia na Libertadores


Souza São Paulo (Foto: Marcos Ribolli)
Afastado há duas semanas por conta de um sério hematoma na canela direita, o volante Souza, do São Paulo, deve ficar à disposição do técnico Muricy Ramalho para o jogo de quarta-feira, contra o Santos, na Vila Belmiro. Ao menos essa é a intenção e a projeção do próprio jogador, que tem um objetivo bem definido: voltar o quanto antes para estar 100% na estreia na Libertadores, dia 18, provavelmente contra o Corinthians.

Para isso, o camisa 5 não tem medido esforços. Ele trata a lesão três vezes por dia: no CT da Barra Funda de manhã e de tarde, e em casa à noite. Neste domingo, novamente foi ao clube para realizar a fisioterapia e treinar sozinho, a fim de retomar a forma física.

Souza ainda não participou de nenhum jogo no Paulistão. Por isso, quer voltar já na quarta, para atuar em duas partidas, caso seja escalado por Muricy, antes da estreia na Libertadores. Ele planeja chegar na competição com ritmo de jogo e bem fisicamente, e esses confrontos são fundamentais para isso.

O volante tem usado uma proteção no local do hematoma, mesmo fora do clube. E, quando voltar aos gramados, terá uma caneleira especial, mais forte que o normal, que está sendo produzida. Isso servirá para deixar a canela menos exposta, porque nova pancada no local pode causar outro problema.

Nesta segunda-feira, Souza tentará mais uma vez treinar no campo com os companheiros. Se não voltar a sentir dores, deverá estar livre para ser relacionado para o clássico contra o Santos, na quarta-feira.

Dirigente são-paulino confirma espera por Wesley: "Ele ainda chega"


Wesley Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)
Foi uma frase curta, mas, pela primeira vez, um dirigente do São Paulo confirmou publicamente que espera pela chegada de Wesley, volante que tem vínculo com o Palmeiras até o dia 27 e pré-contrato assinado com o Tricolor desde o fim do ano passado. 
Na chegada ao Pacaembu para o jogo entre São Paulo e XV de Piracicaba, o gerente de futebol do clube do Morumbi, Gustavo Vieira de Oliveira, admitiu, em entrevista à rádio Transamérica, que aguarda a apresentação de Wesley.
– Ele ainda chega, espero – disse Gustavo, rapidamente.
A pedido do estafe do jogador, que teme desgaste ainda maior com a diretoria palmeirense, nenhum dirigente são-paulino confirma a negociação publicamente. Mas, nos bastidores, todos estão cansados de saber sobre o acordo entre Wesley e São Paulo.
O volante será o nono reforço do Tricolor para a temporada. Os outros foram os zagueiros Breno e Dória, os laterais Bruno e Carlinhos, os meio-campistas Daniel e Thiago Mendes, e os atacantes Jonathan Cafu e Centurión.
Como ainda tem vínculo com o Palmeiras, Wesley tem treinado na Academia de Futebol, que é vizinha ao CT do São Paulo na Barra Funda, zona oeste da capital paulista. Fora dos planos do técnico Oswaldo de Oliveira, porém, o volante trabalha separadamente do restante do elenco alviverde.

Após gol, Fabuloso evita falar sobre renovação: "Não estou preocupado"


São Paulo x XV de Piracicaba Luis Fabiano (Foto: Marcos Ribolli)
O atacante Luis Fabiano foi o destaque da vitória do São Paulo sobre o XV de Piracicaba, neste sábado, no Pacaembu. Ele fez um gol e sofreu um pênalti nos 2 a 0 do Tricolor. E a cada boa atuação do camisa 9, surge a dúvida do torcedor: o contrato, que acaba no fim do ano, será renovado?
Nem o próprio jogador sabe dizer. E também não quer comentar sobre o assunto. Apenas diz não se incomodar com a situação.
– Não estou nem um pouco preocupado. O tempo é o melhor remédio para isso. Tudo tem seu tempo, o importante é pensar nos torneios, nos jogos, tem a Libertadores e não vamos pensar em renovação. Não quero nem falar disso, tem de deixar de lado – disse ele, na saída do Pacaembu.
Questionado se a vontade dele é permanecer, o Fabuloso foi evasivo.
– Isso é relativo. Se tiver vontade do clube, vamos sentar e conversar, mas não estou preocupado. Vai haver tempo para conversa, não quero falar nisso para não parecer que estou forçando algo. Não estou preocupado com isso, só vou desfrutar de cada momento – disse o centroavante.
Em meio ao impasse sobre a renovação ou não, Luis Fabiano comentou a boa fase e valorizou a pré-temporada que, segundo ele, foi fundamental para o atual estágio.
– Eu me preparei muito para começar essa temporada. Ano passado tive uma lesão séria, todas serão sérias na perna direita porque tirei um músculo, tenho de fazer um fortalecimento muito bem feito. Demorei muito ano passado para voltar, encontrei um time em bom momento, o que me ajudou. Estou colhendo os frutos agora. A pré-temporada está dando frutos. Fiz de tudo para aguentar essa temporada. Se tiver de acabar o contrato, quero sair de cabeça erguida, sabedor que dei alegria ao torcedor – completou. 

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

E agora? Pato pede passagem, mas rival pode atrapalhar Muricy; entenda


Alexandre Pato gol São Paulo x Capivariano (Foto: Thiago Bernardes / Ag. Estado)
O show de Alexandre Pato contra o Capivariano deve dar a Muricy Ramalho a famosa dor de cabeça boa. Os três gols e a assistência para Alan Kardec na última quarta-feira dão mais força ao pedido de parte da torcida para que o astro vire titular. O próprio atleta pede sequência, pois admite não gostar de ser reserva, mas reconhece a dificuldade da concorrência com Luis Fabiano e Kardec. Ainda assim, o treinador pode ficar em uma encruzilhada por conta do rival Corinthians.
A vitória no primeiro confronto com o Once Caldas pela primeira fase da Taça Libertadores coloca o rival no horizonte do São Paulo no Grupo 2. Se confirmado, o iminente duelo com o Corinthians no dia 18, fora de casa, só teria Pato em campo mediante o pagamento de uma multa de R$ 1 milhão do Tricolor para o time do Parque São Jorge. A questão barrou a escalação do atleta em um Majestoso do ano passado. Ele está emprestado pela equipe alvinegra até o fim do ano.
Assim, Muricy terá de decidir se opta por usar Pato como titular nas próximas rodadas do Paulista, sob o risco de não tê-lo contra o Corinthians. Ou se mantém Luis Fabiano ao lado de Alan Kardec, ou outro companheiro na frente, pensando em preparar o time para a principal competição da temporada.
– Eu quero jogar. Só depende de mim. Eu tenho de correr atrás, porque não gosto de ficar no banco. Então tenho de aproveitar todas as oportunidades que tenho. Aproveitei hoje (quarta-feira) e espero ter cada vez mais chances. Temos muitos atacantes. Acho que vai acontecer muito revezamento. Eu não quero fazer parte apenas, quero estar jogando (risos), mas quem manda é o professor – disse Pato.
O comportamento do atacante mesmo no banco agrada Muricy. O treinador prometeu "não desistir do jogador" e disse não ter problemas para administrar o ambiente com jogadores de nome entre os reservas. Na visão do vice-presidente de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, esse será o principal desafio do treinador, dono do melhor elenco do Brasil, segundo o dirigente.
- Muricy é o melhor técnico do Brasil, por isso está aqui. Agora ele tem de mostrar que é bom de administrar banco. Ele tem condições para isso. O principal problema dele é esse. Ele mesmo diz que o Pato tem tudo para ser titular, como todos aqui têm. O elenco é jovem, equilibrado... Eu não trago veterano, só se for excepcional. Trouxemos todos com menos de 30. Muricy vai ter de administrar o banco - disse Ataíde, durante a apresentação de Centurión, na terça-feira.
Questionado sobre se esse realmente seria seu principal desafio, Muricy mostrou irritação.
– Isso aqui era um desastre há um ano e meio (quando voltou ao São Paulo). Hoje é um relógio de disciplina e boa postura, não tem nem mais concentração. Ninguém precisa falar o que eu tenho de fazer. Sou profissional, tenho 40 anos de futebol. O que eu tenho de melhor é o ambiente. Esse é o meu forte. Eu não tenho de administrar nada. O jogador confia em mim, sabe que comigo é justiça e não tem sacanagem. Administro isso aqui facinho, facinho – afirmou.
No fim de 2014, o presidente Carlos Miguel Aidar cobrou mais rendimento de Pato. A primeira atuação do atacante como titular na temporada deixou o dirigente e a torcida esperançosos.

Dória viaja para definir empréstimo, e São Paulo tenta garantir Libertadores


doria são paulo (Foto: Reprodução/Instagram)
O zagueiro Dória já começou a se despedir do Olympique de Marselha. Ele deve chegar à capital paulista nos próximos dias para definir seu empréstimo ao São Paulo. A negociação está bem adiantada, mas um fator importante ainda não foi definido: o tempo que o jogador ficará no Morumbi.
A diretoria tenta fazer com que Dória fique, pelo menos, até o fim da Libertadores. A final está marcada para o dia 5 de agosto. O problema é que, neste momento, a pré-temporada europeia já terá começado. O Olympique aposta que o zagueiro de 20 anos se desenvolva no São Paulo a ponto de ser utilizado pelo técnico Marcelo Bielsa a partir do meio deste ano. A pior das hipóteses para o Tricolor é ter que devolver Dória antes do fim do torneio sul-americano, que é prioridade do clube nesta temporada.
Isso só será resolvido definitivamente quando o zagueiro desembarcar em São Paulo. Ele já se despediu dos companheiros na França. Nesta quarta-feira, o atacante Batshuayi, da equipe francesa, postou uma foto ao lado do defensor com a frase:
- Boa sorte no São Paulo, #GrandeDoria.

Muricy alfineta Aidar, descarta Cleiton Xavier e confirma Dória


Muricy Coletiva São Paulo (Foto: Marcello Zambrana / Agência Estado)
Os assuntos da entrevista coletiva do técnico Muricy Ramalho, do São Paulo, foram praticamente todos alheios à vitória por 4 a 2 sobre o Capivariano, nesta quarta-feira, no Pacaembu, pela segunda rodada do Campeonato Paulista. As vaias direcionadas de parte da torcida a Maicon foram comentadas pelo treinador. Ele minimizou os gritos vindos das arquibancadas e alfinetou o presidente Carlos Miguel Aidar, mesmo sem citar seu nome. O dirigente declarou recentemente que o comandante deve um título ao Tricolor. Para Muricy, essas cobranças influenciam o comportamento dos torcedores.

- É difícil falar sobre isso. Você mesmo se pressionar eu nunca vi. E estamos nos pressionando. Não é a torcida. É chato. Não agrega e não ajuda em nada. Aí tem essa divisão (críticas da torcida). Não entendi muito (as vaias ao Maicon). Mas, às vezes, uma declaração pode influenciar e não é legal. Deixa a torcida brava. Temos de tomar cuidado quando falamos - disse Muricy.
O comandante também praticamente confirmou a contratação do zagueiro Dória, do Olympique de Marselha. A única dúvida segue sendo o tempo do contrato de empréstimo do atleta, pois o clube quer contar com ele durante toda a disputa da Taça Libertadores. O problema é que a final da competição está marcada para agosto, quando o time francês já estará em pré-temporada e, teoricamente, Dória teria de retornar e perder a decisão da competição - caso o Tricolor vá longe.

- O Dória se encaixa no perfil. Tenho muitos amigos que trabalharam com ele. As conversas foram muito boas. O São Paulo não teve de investir, porque o Olympique emprestou de graça. Estava nos detalhes se poderia ficar mais à frente ou não (tempo de contrato) - elogiou.

Muricy, por fim, também descartou a contratação de Cleiton Xavier, ex-Metalist, da Ucrânia. O meia é amigo do treinador e rescindiu contrato, ficando livre para retornar ao Brasil. O motivo da recusa: o jogador é agenciado por Marcio Rivellino, o mesmo empresário do treinador, que não quer ter de lidar com insinuações de que estaria privilegiando atletas ligados a seu agente.

Com a vitória sobre o Capivariano, o Tricolor chegou aos seis pontos no Grupo 1. O time lidera a chave com dois pontos na frente do RB Brasil, segundo colocado. A equipe agora enfrentará o XV de Piracicaba, sábado, às 19h30, novamente no Pacaembu, pois o Morumbi está na fase final da reforma no gramado.

Veja os principais tópicos da entrevista de Muricy:

BOA PARTIDA DE PATO

- Tenho de ser justo e não desisto do atleta, mesmo na pior fase do mundo. Conversei muito com ele ontem e hoje, disse que ele precisava dar mais. Principalmente sem a bola. O Pato tem algo que gosto: ele é boa pessoa. E isso é muito importante. Claro: tem de jogar bola. Mas é profissional, treina todo dia e está no banco há muito tempo. Sei o sofrimento que é entrar 10 minutos. Já tinha isso na cabeça. Pelo comportamento do cara.

CLEITON XAVIER

- Gosto muito dele. Peguei ele moleque de tudo. Aprendeu algo conosco. Mas tem um problema: é do Marcio Rivellino (empresário). como não gosto de ter dúvida de nada, e o Márcio sabe, ele (Cleiton) não tem chance de vir para cá. Porque é do Márcio, mas faz anos. Isso é um combinado que temos. Como ele é o procurador, não dá. Aqui não vem.

FOGO AMIGO

- Você se pressionar nunca vi. E estamos nos pressionando. Não é a torcida. É chato. Não agrega e não ajuda em nada. É isso. Aí tem essa divisão. Às vezes, uma declaração não é legal e deixa torcida brava.

ALVO É AIDAR?

- Não vou falar sobre isso. Já respondi.
<b>ADMINISTRAÇÃO DO AMBIENTE</b>
- Isso aqui era um desastre um ano e meio atrás (quando retornou ao comando do São Paulo). Ninguém precisa falar o que eu tenho de fazer. Sou profissional, tenho 40 anos de futebol. O que eu tenho de melhor é o ambiente. Esse é o meu forte. Eu não tenho que administrar nada. O jogador confia em mim, sabe que comigo é justiça. Administro isso aqui facinho
DÓRIA

- Ele se encaixa no perfil. Tenho muitos amigos que trabalharam com ele. As conversas foram muito boas. O São Paulo não teve de investir, porque o Olympique emprestou de graça. Estava nos detalhes se poderia ficar mais à frente ou não (tempo de contrato). Todos times queriam esse jogador, mas como o São Paulo estava adiantado, acho que assinaram. Não participo diretamente, mas estava próximo. O documento estava pronto. É um jogador interessante.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

São Paulo mostra otimismo e espera resposta de clube francês por Dória


Dória Olympique de Marselha (Foto: Reprodução / Facebook)
O São Paulo está otimista em conseguir o empréstimo do zagueiro Dória, do Olympique de Marselha, da França. Com o fechamento do mercado europeu, o jogador não pode ser mais emprestado ou vendido para outro clube do continente. Assim, o Tricolor retomou a negociação pelo atleta e agora aguarda uma resposta da proposta.
Nesta terça-feira o vice de futebol Ataíde Gil Guerreiro falou sobre o negócio com os franceses e confirmou a nova investida. Dória não será aproveitado pelo técnico Marcelo Bielsa, que não pediu a chegada dele.
- Estávamos buscando um zagueiro canhoto. Não queríamos um jogador para compor elenco, queríamos um jogador de ponta, que na nossa visão sempre foi o Dória. Fizemos a proposta, mas o clube dele não queria emprestar ao Brasil. Só vendiam por 10 milhões de euros. Insistimos, falamos com o presidente do Botafogo, falamos com os empresários, cada um tem uma parte... Agora eles não podem mais emprestar para outro clube da Europa. Nós nos apresentamos interessados pelo Dória, fizemos nossa proposta, estamos lutando para trazer o jogador e esperando uma resposta deles - declarou.
Os próprios empresários do jogador consideram o São Paulo como o favorito para contratar o zagueiro. Dória é um antigo desejo do técnico Muricy Ramalho, que pede um beque canhoto para ser titular da defesa.
Caso ele seja contratado, a diretoria encerra o ciclo de contratações para as competições do primeiro semestre. Depois da chegada de Centurión, o atacante rápido que Muricy queria, o zagueiro é o último pedido do comandante para fechar o elenco.

Direção vê Tricolor com melhor elenco do país e cobra "bom trato" de Muricy


Carlos Miguel Aidar São Paulo (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
O São Paulo manteve praticamente toda a base do ano passado e trouxe sete reforços para o grupo desta temporada - Breno, Bruno, Carlinhos, Thiago Mendes, Daniel, Cafu e Centurión. Situações que, na visão da diretoria, credenciam o time como o melhor elenco do Brasil.

Segundo o presidente Carlos Miguel Aidar, a equipe entra com força para ser favorita em todas as competições que disputar em 2015.

– Sim (elenco mais forte do Brasil). Acredito como dirigente, não como o torcedor. É um dos mais fortes. É um grande concorrente aos títulos, assim como os outros. Nem sempre o melhor vence, mas nos apresentamos como grande candidato – disse.
O vice de futebol Ataíde Gil Guerrero foi mais enfático. Ele não tem dúvidas sobre a força do elenco e "cobra" uma boa administração do técnico Muricy Ramalho para isso ser refletido em campo.
– Tenho certeza que o Muricy vai saber equilibrar o banco, se ele souber isso vamos ter total sucesso em tudo que vamos disputar. É o melhor elenco do futebol brasileiro, sem nenhuma contestação – falou.
– Muricy é o melhor técnico do Brasil, por isso está aqui. Agora ele tem de mostrar que é bom de administrar banco, ele tem condições pra isso. O principal problema dele é esse. Ele mesmo diz que o Pato tem tudo para ser titular, como todos aqui têm. O elenco é jovem, equilibrado... Eu não trago veterano, só se for excepcional. Trouxemos todos com menos 30. Muricy vai ter de administrar no banco – completou.
A diretoria ainda busca um último reforço para fechar o elenco. Trata-se do zagueiro Dória, do Olympique de Marselha, da França, um pedido de Muricy Ramalho, que deseja um zagueiro canhoto para ser titular.

Com volta de Ganso, São Paulo recebe o Capivariano no Pacaembu

Pacaembu (Foto: Marcos Ribolli)

Após a tranquila vitória sobre o Penapolense, por 3 a 1, domingo passado, na estreia do Paulistão, o São Paulo volta a campo nesta quarta-feira, às 19h30 (horário de Brasília), para enfrentar o Capivariano, pela segunda rodada. Com o gramado do Morumbi em reforma, o jogo será disputado no Pacaembu.
O adversário, que busca se recuperar da derrota na rodada inicial, para o RB Brasil, por 1 a 0, disputa a Série A-1 pela primeira vez e tem o experiente volante Amaral como principal nome, mas ele ainda é dúvida. A novidade no São Paulo será a volta do meia Ganso, que não atuou na primeira partida.
HEADER escalacoes 690 (Foto: Infoesporte)
*São Paulo: o técnico Muricy Ramalho terá de fazer mudanças em relação ao time que bateu o Penapolense. A volta de Paulo Henrique Ganso muda a formação do time, que deverá ter: Rogério Ceni; Bruno, Rafael Toloi, Edson Silva e Reinaldo; Denilson, Thiago Mendes, Ganso e Michel Bastos; Alan Kardec e Luis Fabiano.

*Capivariano: Ivan Baitello não confirma se Amaral fará a esperada estreia, aos 41 anos. A tendência é que o time tenha a mesma base que perdeu na estreia para o RB Brasil: Douglas, Régis, Fernando Lombardi, Marllon e Airton; Everton Dias, Wigor, Ailton e Antonio Flávio; Franci e Romão.
header quem está fora (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)
*São Paulo: Breno (lesão na coxa esquerda), Daniel (cirurgia no joelho direito), Paulo Miranda (lesão muscular), Auro (convocado pela Seleção sub-20), Rodrigo Caio (recuperado de cirurgia, aprimora a forma física), Souza (hematoma na canela) e Carlinhos (trauma no joelho esquerdo).

*Capivariano: Pedro Henrique (lesão muscular).

Empresário que pagou por Centurión planeja longo projeto com o São Paulo


Apresentação de Centurion (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
Vinícius Pinotti virou "celebridade" a partir da manhã da última terça-feira, ao participar da apresentação de Centurión e revelar-se o mecenas que emprestou quase R$ 13 milhões ao São Paulo para adquirir 70% dos direitos econômicos do argentino. Ele é um dos acionistas do grupo que controla a Natura, empresa de cosméticos. Mal conseguiu trabalhar depois do evento no CT da Barra Funda. Seu telefone disparou a tocar tal qual o número de seguidores nas redes sociais.
– Foi uma repercussão assustadora – admitiu o rapaz, que se define da seguinte forma:
– Sou são-paulino doente, tenho até tatuagem. Uma história de "doença" desde meu nascimento.
A ideia de Pinotti e da diretoria do São Paulo é que a contratação de Centurión seja apenas o primeiro resultado prático de um projeto em elaboração há alguns meses. O presidente Carlos Miguel Aidar quer reunir empresários torcedores do clube para potencializarem o que chamam de "bons negócios". Não necessariamente relacionados às contratações: o Morumbi, o clube social e outras áreas do Tricolor também estão abertas aos investimentos do "grupo de ajuda ao São Paulo". O nome é provisório, pois o definitivo ainda não foi escolhido.
Pinotti chegou ao Morumbi por meio do amigo e diretor de marketing Ruy Maurício Barbosa. Eles coordenam, juntamente ao vice de comunicação e marketing, Douglas Schwartzmann, um plano para a criação desse grupo. O objetivo é reunir empresários com contatos e recursos financeiros para ajudar o São Paulo, sem participação direta na gestão do clube. Quando formalizada, a parceria terá um contrato estabelecendo as regras de atuação.
– Infelizmente, a repercussão recaiu sobre a ação e não sobre o conceito. Não é um movimento específico de tirar dinheiro do bolso para pagar o argentino. É um projeto de longo prazo que visa trazer investimentos e patrocínio ao São Paulo – ponderou o empresário, que usa sua rede de contatos para intermediar conversas do clube com empresas, mas faz questão de esclarecer que a Natura não tem nada a ver com o negócio.
Pinotti entende a repercussão. Afinal, não é todo dia que um torcedor desembolsa tal quantia para ajudar seu clube a contratar um jogador. Ele jura que não terá nenhuma participação numa possível revenda de Centurión. Aliás, até agora, nenhum documento foi assinado entre o empresário e o São Paulo. Mas será, inclusive com um prazo definido para o pagamento.
– Não tenho participação em jogador, não tenho comissão, não estou indo lá para ganhar dinheiro. Confio tanto nessa diretoria do São Paulo que não assinei nenhum acordo. Ainda não definimos exatamente um prazo (para que o clube o pague), mas posso antecipar que não será curto. Colaboro informalmente com o clube há algum tempo. Meu objetivo é levar recursos.