Vitória do São Paulo sobre o Bahia deixa time na vice-liderança, quatro pontos abaixo do líder, que joga neste domingo. Técnico também elogia Rogério Ceni e Ganso A vitória por 2 a 1 sobre o Bahia, neste sábado, no Morumbi, deixou o São Paulo na vice-liderança do Brasileirão, com 52 pontos, quatro a menos do que o líder Cruzeiro. A equipe mineira joga neste domingo, contra o Vitória, em Salvador. O Internacional também entra em campo, diante do Corinthians, em Porto Alegre, e pode roubar a segunda posição - o Colorado tem 50 pontos.
Perseguindo a Raposa, o técnico Muricy Ramalho segue acreditando em título.
- Tudo pode acontecer no Brasileirão. Os times oscilam muito. Conversamos sempre que o Cruzeiro erra pouco, porque é o mais preparado. Há dois anos está assim, só contrata peças pontuais, porque não precisa muito. Esse é o segredo de um time campeão. No ano que vem estaremos melhores, porque teremos uma base, diferentemente do que aconteceu no começo do ano. Tudo é possível. Temos de fazer a nossa parte, sem olhar para o adversário - disse.
Diante do Bahia, o São Paulo abriu o placar com gol de falta de Rogério Ceni e selou a vitória com Ganso - Fahel descontou para o Bahia. Na comemoração do gol, o camisa 10 do Tricolor vibrou muito, postura elogiada por Muricy.
- O Ganso não tem esse tipo de reação. Ele é muito tranquilo, até quieto demais. Mas é legal. Tem de ser competitivo para cavar um espaço na Seleção, e o Dunga certamente dará essa oportunidade. Jogador tem de sair esgotado de campo e vibrar bastante. Tem de tomar gosto pelo gol. O gol que ele fez no Chile (contra o Huachipato, pela Sul-Americana) é brincadeira. Com três meias, precisamos que eles finalizem mais. O Michel (Bastos) também. No Chile, foram gols de meia. Ele está gostando disso e é bom para nós - elogiou.
Muricy, por fim, voltou a elogiar Rogério Ceni, mas disse não acreditar na possibilidade de o ídolo repensar sua aposentadoria para o final desta temporada. Durante o jogo deste sábado, a torcida pediu para o goleiro seguir jogando.
- Agora ele sente dores. Não adianta falar para ele descansar em um treino. Ele é muito intenso e profissional no que faz. Mas machuca também. Jogar não é fácil. No ano passado, eu comecei essa conversa (de Rogério não parar), porque estava definido que ele pararia, e todos compraram a ideia. Mas acho que se sentia melhor. Agora, parece estar preparado para não continuar. Mas tecnicamente continua sendo um dos melhores do Brasil - finalizou.
O São Paulo volta a campo quarta-feira, às 22h, contra a Chapecoense, na Arena Condá, em Chapecó (SC).
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